Wednesday, October 13

Reflectindo: Quarta-feira da Semana XXVIII do Tempo Comum

A lei de Moisés passou; era o guia até Cristo. Agora a lei dos discípulos de Cristo é ditada pelo Espírito de Deus, que o Senhor ressuscitado lhes deu. Paulo continua a insistir com os Gálatas para que fundamentem a sua existência na liberdade a que foram chamados: uma vez que são filhos de Deus, deixem-se conduzir pelo Espírito, caminhando de acordo com os seus desejos e seguindo o seu caminho de liberdade e de amor. São Paulo apresenta essa lei que há-de manifestar-se nas obras que se praticam. Uma é a lei da natureza decaída (luxúria, imoralidade, libertinagem, idolatria, feitiçaria, inimizades, ciúmes, discórdias, ira, rivalidades, dissenções, facciosismos, invejas, embriaguez, orgias e coisas semelhantes a estas), outra a lei ditada pelo Espírito (caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança). São dois caminhos opostos, como se canta no salmo.
Paulo também dá alguns avisos para que a lei de Cristo se torne serviço, caridade sobretudo para com os irmãos na fé.
O Evangelho apresenta uma série de maldições dirigidas contra os fariseus, por meio das quais o Senhor quer fazer compreender o espírito da sua nova doutrina. Jesus pronuncia dois ai de vós contra os mais observantes e comprometidos, e contra os doutores, encarregados de ensinar e guiar os outros pelos caminhos de Deus. São como túmulos disfarçados, cheios de podridão, capazes de contaminar de acordo com a Lei aqueles que sobre eles passam. Jesus não condena as formas de vida anteriores à sua pregação, mas pretende levar os seus ouvintes a descobrir que, por detrás do cumprimento material da lei, está a justiça e o amor, a pobreza de espírito e a humildade de coração, coisas que os seus ouvintes ainda não tinham chegado a descobrir.

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