Friday, January 22

Sexta-feira da Semana II do Tempo Comum


Reflexão
A aliança do Sinai era imperfeita, porque centrava-se na observância de leis exteriores. A Nova Aliança é perfeita porque foi inscrita no coração dos homens e não em tábuas de pedra. A Nova Aliança foi selada entre Deus e o seu Filho Jesus Cristo, com o sacrifício da Cruz, e para sempre.
Com a escolha dos doze, Jesus prepara os pilares do novo Povo de Deus, a sua Igreja, associando-os à sua vida, à sua missão e à sua autoridade e poder. De entre eles, Simão Pedro ocupa o primeiro lugar. Jesus confiou-lhe uma missão única: a de defender esta fé para que nunca desfaleça e de nela confirmar os irmãos. A Unidade dos Cristãos não pode ignorar a pessoa do Papa como sucessor de Pedro.

Thursday, January 21

Quinta-feira da Semana II do Tempo Comum



Reflexão
Cristo não se deixa embriagar pelo entusiasmo das multidões que O procuram, mais pelos milagres do que pela conversão, mais pelo poder de taumaturgo do que pela mensagem de salvação. Em realidade, Ele não veio para os aplausos triunfalistas que tanto almejam os políticos; o seu interesse é anunciar a libertação do reino de Deus.
Por isso o fenómeno da concentração de massas, - Fátima, Lurdes, Roma, Terra Santa, Jubileus, etc. - não é suficiente para uma pertença pessoal à Igreja. Jesus pede mais: uma resposta pessoal de fé e uma adesão efectiva ao Seu próprio projecto salvador.
Contribuir para a Unidade dos Cristãos é exercitar-se nas virtudes que são apanágio dos cristãos.

Wednesday, January 20

Quarta-feira da Semana II do Tempo Comum


Reflexão
Os fariseus enfermavam duma esclerose mental, herdada das velhas tradições mosaicas, que irá reflectir-se nos conflitos entre a Igreja nascente com a Sinagoga, e entre os mesmos cristãos que se têm dividido, ao longo dos séculos. É difícil a essa esclerose mental entender que Cristo veio libertar o homem da escravidão da lei mosaica e da velha Aliança, e que é o único fundamento da sua Igreja. A religião autêntica defendida por Jesus, que deve ser entendida por todas as gerações, é, portanto, uma religião em espírito e em verdade, em que a letra mata e o espírito vivifica, baseada na amorosa iniciativa de Deus, que quer salvar o homem, e, por isso, faz-se Homem.
A unidade dos cristãos, desejada em teoria, encontra na prática, muitos corações endurecidos. Para a conseguir, precisa-se duma conversão permanente da Igreja e duma conversão do coração, segundo o Evangelho.

Monday, January 18

Segunda-feira da Semana II do Tempo Comum


Reflexão
Para o judaísmo oficial, o jejum era prática fundamental; para Cristo e os seus discípulos, não tinha importância de maior. Por isso Cristo responde com as parábolas do pano e do vinho novos. Na mente de Jesus, o jejum é símbolo do Antigo Testamento, do velho estilo religioso, enquanto o Evangelho e o Reino de Deus são o pano e o vinho novos. Cristo não se preocupou em reformar a sinagoga e o velho culto. Fundou o novo Povo de Deus, a Igreja, e deu-lhe um novo culto.

Friday, January 15

Sexta-feira da Semana I do Tempo Comum


Reflexão
O episódio do paralítico reflecte uma situação real, extensiva a toda a humanidade pecadora. Onde termina a potência humana, começa o poder de Deus. Esse poder delegou-o Jesus aos apóstolos, e, neles à Igreja. A Igreja continua o perdão de Deus, no sacramento da Reconciliação. No entanto, esse perdão supõe um processo de conversão. Reconhecimento do pecado; a dimensão eclesial do perdão e fé na institucionalização do perdão, dado na Igreja e pela Igreja.

Thursday, January 14

Quinta-feira da Semana I do Tempo Comum


Reflexão
Segundo a Bíblia a lepra incluía diversas doenças da pele, além da doença propriamente dita. O leproso era votado à marginalização total, social e religiosa. Este homem, porém, não se resigna à sua sorte e acode a Jesus. E Jesus cura-o e restitui-o à comunidade de salvação. A lepra que aflige hoje o homem é todo o submundo da injustiça, da prostituição e da droga. Perante esta sociedade de consumo que nos oprime e só produz ricos e pobres, o que é que vemos? O descarado passivismo duma sociedade sem alma.

Friday, January 8

Sexta-feira depois da Epifania



Reflexão
Jesus ama a vida no seu conceito pleno e total, sem excluir a superação da morte. Face à corrupção e decadência moral, Jesus contrapõe a vida. Ele é dador da vida eterna. Jesus é contra tudo o que viola a dignidade humana!...
A cura do leproso é o sinal da chegada do Reino de Deus e da Sua Boa Nova. A vitória do Reino de Deus sobre o ódio do mundo, libera o homem de toda a miséria e de toda a escravização. A sorte dos discípulos de Cristo é a sorte do Mestre: Servir a verdade e a justiça à custa da própria vida!

Thursday, January 7

Quinta-feira depois da Epifania



Reflexão
Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura. O compromisso de Jesus é anunciar a Boa Nova aos pobres, aos homens. São inseparáveis a promoção e humana e a evangelização, porque Jesus assumiu todos os valores humanos, revelando-nos ao mesmo tempo a realidade transcendente da paternidade de Deus. A religião não pode ser vista como ópio do povo mas como exigência da humanidade e de conversão a Deus. Cronologicamente, porém, está o amor ao próximo, como justa medida do amor a Deus.

Wednesday, January 6

Quarta-feira depois da Epifania


Reflexão
Jesus multiplica os sinais para que os discípulos O reconheçam como o Filho de Deus, mas o espírito deles estava embotado e a multiplicação dos pães não tinha bastado para que O reconhecessem. Depois da multiplicação dos pães e dos peixes, Jesus ordenou aos discípulos que passassem à outra margem, enquanto Ele ia rezar. Era frequente em Jesus esta oração a sós com o Pai, na solidão e no silêncio, mas que não deixava de ser solidária com os discípulos.

Tuesday, January 5

Terça-feira depois da Epifania


Reflexão
Em cada gesto de Jesus revela-se o amor do Pai. Como fruto desse amor, Jesus manifesta compaixão pelos que sofrem. A multiplicação dos pães é sinal do banquete messiânico no reino de Deus. Deus é amor. Para comungar com Ele é preciso romper com o pecado, guardar os mandamentos, ter fé viva no Filho de Deus feito Homem, e amar à semelhança de Deus-Amor. Só o amor constitui a única teologia inteligível para os homens de todos os tempos e lugares. O mundo, no entanto está em crise de amor! Por todo o lado verifica-se uma espiral de violência, que faz multidão incontável de vítimas. Mas só o amor vencerá. Amar mais e melhor, para possuir o mundo!

Monday, January 4

Segunda-feira depois da Epifania


Reflexão
Não basta aceitar passivamente as verdades; é preciso discernir a verdade no mundo da mentira; o mandamento do Senhor é que acreditemos e nos amemos.
Cristo é luz que brilha nas trevas. O Verbo incarnou e fez-Se luz e verdade no mundo; quem guarda os seus mandamentos permanece em Deus e Deus nele.
É Deus quem toma a iniciativa da conversão e Se revela; o homem é quem acolhe livremente esse Deus que Se lhe entrega; a conversão ao amor supõe: renovação das mentalidades; renovação das atitudes; renovação dos critérios de opção; renovação dos compromissos de entrega.