Tuesday, June 30

Terça-feira da Semana XIII do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3050

Reflexão
São normais as tempestades fortes e súbitas naquele mar. Jesus parece dormir! Os discípulos, principiantes na fé em Jesus, acordam-no, suplicando que os salve. Uma vez amainado o mar, interrogam-se sobre a identidade deste homem a quem até os ventos e o mar obedecem! As tempestades são muitas, no mar da vida! Deus parece dormir, parece estar ausente! Mas afinal, quem é que está a dormir? Quem é que está ausente? A fé dos discípulos era mesmo principiante. A fé adulta supõe uma confiança incondicional e absolutamente sem limites! Esta deve ser a nossa!

Friday, June 26

Sexta-feira da Semana XII do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/xii-semana-sexta-feira-tempo-comum-anos-pares0

Reflexão
Depois da deportação do reino de Israel, do norte do país para a Assíria, alguns séculos antes, é agora o reino de Judá, que é deportado para Babilónia, (hoje no Iraque). Tudo isto aconteceu em consequência do abandono a que o povo votara o Senhor, seu Deus. E assim começou o longo e penoso exílio do povo de Deus em Babilónia.
Ao curar o leproso, Jesus manifesta-Se como Senhor da vida e da morte, cheio de compaixão para com os que sofrem, e ainda como Aquele que reconduz os homens à comunhão na unidade do povo de Deus. Tudo o que por fora acontecer é sinal do que acontece por dentro. A simplicidade que envolve este milagre de Jesus manifesta, por um lado, o poder da palavra do Senhor e, por outro, a força da fé do homem que O invocava.

Thursday, June 25

Quinta-feira da Semana XII do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3017

Reflexão
Com a deportação do rei de que fala a leitura, começa o exílio do povo de Deus em Babilónia. O rei desta cidade, situada no actual Iraque, não longe da terra donde outrora saíra Abraão, veio pôr cerco a Jerusalém e levou cativos para o seu país o rei de Judá e milhares de prisioneiros, da gente mais representativa da nação judaica.
A nossa vida é uma construção, como a da Igreja o é também de maneira eminente. Nesta construção, entram Deus e nós. É muito importante observarmos, para tomarmos consciência com que materiais construímos a casa da nossa vida, não vá ela desmoronar-se e cair em derrocada. A solidez da vida não pode ser outra senão a que vem da palavra de Deus, escutada e cumprida. Tudo o mais é ilusão, e não terá continuidade; mas a palavra de Deus oferece o alicerce que permanece firme para a vida eterna.

Wednesday, June 24

Solenidade litúrgica do Nascimento de São João Baptista

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=454

Reflexão
João Baptista é o único santo, com a Virgem Maria, de quem a Liturgia celebra o nascimento para a terra. Isso deve-se à missão única, que, na História da Salvação, foi confiada a este homem, santificado, no seio de sua mãe, pela presença do Salvador. Anel de ligação entre a Antiga e a Nova Aliança, João foi o enviado de Deus, uma testemunha fiel da Luz, aquele que anunciou Cristo e o apresentou ao mundo. Profeta por excelência, uma Voz de Deus, Precursor de Cristo: vai à Sua frente, apontando, com a sua palavra e com o exemplo da sua vida, as condições para se conseguir a Salvação.
A Solenidade do Precursor é um convite para que conheçamos a Cristo, Sol que nos vem visitar na Eucaristia, e dêmos testemunho d’Ele, com o ardor, o desinteresse e a generosidade de João Baptista.
João é um homem-missão. Nele brotam em cachão, virtudes, como sinceridade e honradez, humildade e sensatez. Ele é o último a fechar a revelação profética do Antigo Testamento. É apelo à penitência e à conversão; é conversão sobretudo à justiça, como base de toda a transformação social.

Monday, June 22

Segunda-feira da Semana XII do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3014

Reflexão
Que contraste entre a trave e o argueiro! Sempre tem sido um perigo o puritanismo e as elites farisaicas! Há três razões para não condenar: o Juízo pertence a Deus; a medida que usarmos com os outros será usada connosco; todos somos pecadores. Apesar de tudo, Deus ama o homem. Ante a pretensão de nos julgarmos melhores do que os outros, resulta que, por vezes, somos mesmo os piores. O que é preciso é caminhar com humildade... verdade... e simplicidade, pois seremos medidos pela mesma medida com que medimos os outros.

Thursday, June 18

Quinta-feira da Semana XI do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3011

Reflexão
O Pai Nosso é a expressão mais perfeita, completa e simples das nossas petições! As três primeiras referem-se a Deus e as outras a nós. Mas no centro está sempre o Reino de Deus. Ele é a ideia vertebral de todo o Pai Nosso. É a afirmação da Paternidade de Deus e da fraternidade humana. É uma oração pessoal e comunitária, única ensinada por Jesus. A concluir, insiste no perdão feito de reconciliação fraterna. Só se recebe na proporção em que se dá. O perdão que recebemos é o perdão que damos!

Wednesday, June 17

Pensamento do dia: 17-06-2020

Fazer o que gostas é liberdade. Gostar do que fazes é felicidade. (Frank Tyger)

Quarta-feira da Semana XI do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3010

Reflexão
A santidade e a fidelidade, nos discípulos de Jesus, têm de superar o nível mínimo da letra da Lei. A semente do reino actua a partir do interior. Agir só para agradar a Deus sem procurar o aplauso dos homens, é o princípio a aplicar no caso da esmola, da oração e do jejum. Em cada um destes actos Jesus contrapõe a farsa publicitária dos judeus à atitude discreta do verdadeiro adorador do Pai. Jesus é um verdadeiro inconformista com os costumes do seu tempo, quando apela à eficácia sem ostentação. Mas ainda há muitos que dela vivem, há quem viva para a fotografia, para ser visto e admirado pelos homens!

Tuesday, June 16

Terça-feira da Semana XI do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3009

Reflexão
O amor toma novos horizontes. Cristo rompe com a estrutura tradicional dos rabinos, ampliando o conceito de próximo, e exigindo o amor aos inimigos, como nova justiça do Reino de Deus. Não são esses os critérios do mundo. Para haver amor efectivo, não supõe que seja necessariamente afectivo. Cristo dá o exemplo, propõe o seu exemplo e os homens que se fazem à perfeição, também dão o exemplo. É possível, portanto, cumprir o programa do Reino que supõe o amor aos inimigos.

Monday, June 15

Segunda-feira da Semana XI do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3008

Reflexão
Jesus substituiu a lei da vingança pela lei do perdão e do amor. Incondicionalmente. Certamente que é difícil, mas é o caminho de libertação e de felicidade. Não se trata de resignação fatalista, mas de não violência activa do amor.
Perdoar e amar como Cristo manda, só é possível quando se vive em comunhão pascal com Cristo.


Tuesday, June 9

Pensamento do dia: 09-06-2020

O futebol não é uma questão de vida ou de morte. É muito mais importante que isso... (Bill Shankly)

Terça-feira da Semana X do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3004

Reflexão
Sal, luz, cidade visível no cimo do monte, fazem parte do bilhete de identidade do cristão; imagens que convergem numa só direcção: o testemunho pessoal da vida do crente ao serviço dos irmãos; termos que exigem que a missão do cristão na sociedade em que vive, seja lenta, mas segura e eficaz, a exemplo de Jesus, prova máxima do cumprimento das promessas do Pai. Disso dá-nos a certeza o Espírito, que nos inspira no mais profundo da consciência. Também o cristão, o crente, será o revelador do verdadeiro rosto misericordioso de Deus Pai.

Monday, June 8

Segunda-feira da Semana X do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3003

Reflexão
Oito vezes repete Jesus a palavra Bem-aventurados. Este sermão da montanha é uma defesa da pessoa humana contra todos os condicionalismos que a impedem de ser livre para querer o bem e ser feliz. No Sermão da montanha Jesus convida a alegrar-se perante o sofrimento e a perseguição, visto ser grande a recompensa no Céu. Só acreditando na ressurreição final, na vida eterna, é possível cumprir um programa de vida deste quilate. Certamente é difícil, mas não impossível. Ele também pediu que fosse afastado esse cálice de amargura, mas aceitou a vontade do Pai. O sofrimento é para a humanidade, o que é o fogo para o ferro: purifica e permite voltar a ser outro na mão do artista.

Friday, June 5

Memória litúrgica de São Bonifácio


São Bonifácio, Bispo e Mártir
Nasceu na Inglaterra, cerca do ano 673. Fez a profissão religiosa e viveu como monge no mosteiro de Exeter. No ano 719 partiu para a Alemanha a pregar o Evangelho e obteve excelentes resultados. Consagrado bispo, governou a Igreja de Mogúncia e, com a ajuda de vários colaboradores, fundou ou restaurou diversas Igrejas na Baviera, na Turíngia e na Francónia; também convocou concílios e promulgou leis. Quando evangelizava os frisões, foi assassinado pelos pagãos; o seu corpo foi sepultado no mosteiro de Fulda.

Reflexão
A vida cristã é constante atitude de fé, de coragem, de fidelidade. Paulo é exemplo de tudo isto; Timóteo, seu discípulo, aprendeu, desde criança, como o há-de vir a ser. De facto, a formação ‘desde a infância’, sobretudo no contacto com a Palavra de Deus, é a melhor escola para o futuro da vida cristã.
Agora é Jesus que interroga. Citando um versículo de um salmo de David, que se aplica ao Messias, a quem David trata por “Senhor”, Jesus apresenta a questão que finalmente define quem é o Messias: é filho ou senhor de David? Falando à maneira dos mestres da época, Jesus fez compreender aos seus ouvintes que Ele não é apenas filho de David, mas que lhe é superior. Ele é seu Senhor.

Thursday, June 4

Quinta-feira da Semana IX do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3001

Reflexão
Paulo transmite ao seu discípulo e, até certo ponto, sucessor, a missão que ele próprio recebera de anunciar a palavra de Deus. Embora prisioneiro, ele sabe que a palavra de Deus é libertadora; e, por isso, a continua a anunciar. Libertação é, em última análise, a que é fruto do mistério pascal: quem vive unido a Cristo, fiel à sua palavra, com Ele viverá para sempre.
O amor de Deus foi sempre e sempre será o fundamento de toda a lei de Deus, tanto do Novo, como já do Antigo Testamento. A citação que Jesus faz, ao dizer: Escuta, Israel!, é, precisamente, o princípio da oração que os Judeus rezam todos os dias, e que lhes lembra diariamente esse primeiro e maior mandamento. O segundo mandamento, o amor do próximo, é a consequência e a aplicação do primeiro. Compreendê-lo é estar às portas do reino de Deus, e praticá-lo é ter entrado nesse mesmo reino.

Wednesday, June 3

Pensamento do dia: 03-06-2020

São poucos os que vivem o presente; a maioria aguarda para viver mais tarde. (Jonathan Swift)

Memória litúrgica de São Carlos Lwanga e Companheiros, Mártires

São Carlos Lwanga e Companheiros, Mártires
Entre os anos 1885 e 1887, foram condenados à morte muitos cristãos no Uganda, por ordem do rei Mwanda em ódio da religião. Alguns deles eram funcionários da corte real ou até adjuntos do próprio rei. Entre eles distinguem-se Carlos Lwanga e seus vinte e um companheiros, pela sua inquebrantável adesão à fé católica. Foram uns decapitados e outros queimados vivos, por não terem cedido às impuras ordens do rei.

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3000

Reflexão
O destinatário imediato da carta de Paulo, Timóteo é como ele, discípulo e testemunha do Senhor Jesus, para revelar aos homens, sem medo nem vergonha, a salvação manifestada em Jesus. Essa salvação é a vida eterna, a imortalidade gloriosa. Timóteo recebeu esta missão de Paulo pela imposição das mãos. Assim começa a desenrolar-se a cadeia da missão apostólica através dos tempos.
Os saduceus, embora da linhagem sacerdotal de Israel, interrogam Jesus, de modo quase grosseiro, para ver se apanham o Senhor numa cilada, com um problema que diz respeito a mortos. Jesus mostra-lhes que eles são mestres, mas ignorantes. Lêem as Escrituras, mas não lhes entendem o espírito; são materialistas. E, citando também a Escritura, Jesus mostra como Deus, que já em Moisés Se revelara aos seus antepassados como Deus vivo, Ele, que é fiel, assim continua a ser, vivo e fonte de vida. A ressurreição é possível.

Tuesday, June 2

Terça-feira da Semana IX do Tempo Comum


Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2999

Reflexão
A ocupação romana obrigava os judeus a pagar um tributo a César. Os saduceus e herodianos eram partidários do imposto; os fariseus consideravam-no ilícito; os zelotes opunham-se, mesmo pelas armas. Jesus lança-lhes em cara a sua hipocrisia e sentencia de forma soberana.
Para os laicistas doentios, Deus e César excluem-se, sendo a fé e a religião assunto privado sem tecto social; para os teístas fanáticos, a autoridade civil deve estar ao serviço do Evangelho, mesmo pela força; para Jesus o César não se opõe a Deus, pois reconhece a autonomia do terreno. Para Jesus, Estado e Igreja não estão sujeitos um ao outro, mas ambos a Deus.

Monday, June 1

Memória litúrgica de Santa Maria, Mãe da Igreja

Liturgia da Palavra

Leitura do Livro do Génesis (Gen 3, 9-15.20)
Depois de Adão ter comido da árvore, o Senhor Deus chamou-o e disse-lhe: «Onde estás?». Ele respondeu: «Ouvi o rumor dos vossos passos no jardim e, como estava nu, tive medo e escondi-me». Disse Deus: «Quem te deu a conhecer que estavas nu? Terias tu comido dessa árvore, da qual te proibira comer?». Adão respondeu: «A mulher que me destes por companheira deu-me do fruto da árvore e eu comi». O Senhor Deus perguntou à mulher: «Que fizeste?» E a mulher respondeu: «A serpente enganou-me e eu comi». Disse então o Senhor Deus à serpente: «Por teres feito semelhante coisa, maldita sejas entre todos os animais domésticos e todos os animais selvagens. Hás-de rastejar e comer do pó da terra todos os dias da tua vida. Estabelecerei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela. Esta há-de atingir-te na cabeça e tu a atingirás no calcanhar». O homem deu à sua mulher o nome de ‘Eva’, porque ela foi a mãe de todos os viventes.

Salmo 86 (87), 1-2. 3 e 5.6-7 (R. 3)
Refrão: Grandes coisas se dizem de ti, ó cidade de Deus.

O Senhor ama a cidade,
por Ele fundada sobre os montes santos;
ama as portas de Sião
mais que todas as moradas de Jacob.
Grandes coisas se dizem de ti, ó cidade de Deus.

E dir-se-á em Sião: «Todos lá nasceram,
o próprio Altíssimo a consolidou».
O Senhor escreverá no registo dos povos:
«Este nasceu em Sião».
E irão dançando e cantando:
«Todas as minhas fontes estão em ti».


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João (Jo 19, 25-27)
Naquele tempo,  estavam junto à cruz de Jesussua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Ao ver sua Mãe e o discípulo predilecto, Jesus disse a sua Mãe: «Mulher, eis o teu filho». Depois disse ao discípulo: «Eis a tua Mãe».E a partir daquela hora, o discípulo recebeu-a em sua casa.

Reflexão
À Virgem Santa Maria foi atribuído o título Mãe da Igreja, porque deu à luz a Cabeça da Igreja e se tornou a Mãe dos redimidos quando seu Filho ia morrer na cruz. O Papa São Paulo VI confirmou solenemente a mesma designação na alocução aos Padres do Concílio Vaticano II, no dia 21 de Novembro de 1964, e decidiu que todo o povo cristão honrasse, agora ainda mais, com este santíssimo nome, a Mãe de Deus.