Segundo o Elucidário Madeirense do Pe. Fernando Augusto da Silva e Carlos Azevedo de Meneses, a batata doce é originária da América do Sul, tendo sido introduzida na Madeira em meados do século XVII. Contudo, esta data não é consensual, pois o Professor Mendes Ferrão, autor da obra 'A Aventura das Plantas e os Descobrimentos Portugueses' de 1992, refere que "os portugueses trouxeram a batata doce para a Europa e a sua cultura já era feita nos Açores, em 1538", e que, na "segunda metade do século XVI, a cultura da batata doce, ao contrário da batata comum, já estava muito divulgada em Portugal, Espanha e Itália", pelo que se acredita que a mesma tenha chegado à nossa Região antes da época referida no Elucidário Madeirense.
A batata, como é conhecida entre nós, encontra boas condições de cultivo desde as proximidades do mar até aos 700 metros de altitude. Trata-se de uma planta rústica e de fácil cultivo. É cultivada na Madeira e no Porto Santo, sendo que os concelhos com maior área desta cultura são os de Santana, Ponta do Sol, Calheta, Machico e Ribeira Brava. A batata doce é feita só ou em consociação com couve, ervilha, feijão ou milho, ao longo do ano. Nas zonas mais frias, a plantação é realizada de Maio a Julho e a colheita efectuada entre Outubro e Dezembro. As pragas mais comuns nesta cultura são os ratos, o aranhiço vermelho, a 'cigarrinha', a 'traça' e a lagarta do 'besouro', e as doenças são sobretudo podridões. Depois da colheita, as raízes tuberosas, que são a batata doce, são limpas, lavadas e expostas ao sol e ao vento durante uns dias, para perderem humidade e assim se obter o melhor sabor e qualidade para a sua confecção culinária. No armazenamento, deve ter-se em conta um espaço coberto, seco e arejado.
A batata doce de sabor e doçura característicos é servida como acompanhamento e pode ser degustada cozida ou assada, sendo ainda usada na doçaria e no pão caseiros.
A 'rama' (parte aérea da planta) é aproveitada para forragem, isto é, serve para alimentação animal, em especial, porcos e vacas.
A Região apresenta uma diversidade de variedades desta cultura, umas antigas e outras de introdução relativamente recente vindas da Venezuela e da África do Sul, trazidas pelos nossos emigrantes. Em 1908, na publicação 'Portugal Agrícola', o botânico Carlos Azevedo Menezes, já aqui mencionado, assinala as seguintes variedades: 'Rama-Inglesa', 'Rama-de-São-Martinho', 'Rama-Machiqueira' ou 'de Sandwich', 'Da-Madalena', 'Frisada', 'De-Graveto', 'Braço-de-Rei', 'Brasileira', 'Feiticeira', 'De-Cayenna' e 'Rama-da-Terra'. Em Fevereiro de 1942, o Engenheiro Agrónomo António Teixeira de Sousa, num trabalho publicado no boletim 'Frutas da Madeira', do Grémio dos Exportadores de Fruta e Produtos Hortícolas da Ilha da Madeira, indica as variedades 'Preta', 'Inglesa', 'Japonesa', 'Branca', 'Amarelinha', 'Graveto', 'Machiqueira' e 'Santinha' como as mais cultivadas na Região.
As mais conhecidas e apreciadas são a 'Inglesa' e a 'Brasileira' que foram seleccionadas pelos agricultores ao longo dos tempos.
A batata, como é conhecida entre nós, encontra boas condições de cultivo desde as proximidades do mar até aos 700 metros de altitude. Trata-se de uma planta rústica e de fácil cultivo. É cultivada na Madeira e no Porto Santo, sendo que os concelhos com maior área desta cultura são os de Santana, Ponta do Sol, Calheta, Machico e Ribeira Brava. A batata doce é feita só ou em consociação com couve, ervilha, feijão ou milho, ao longo do ano. Nas zonas mais frias, a plantação é realizada de Maio a Julho e a colheita efectuada entre Outubro e Dezembro. As pragas mais comuns nesta cultura são os ratos, o aranhiço vermelho, a 'cigarrinha', a 'traça' e a lagarta do 'besouro', e as doenças são sobretudo podridões. Depois da colheita, as raízes tuberosas, que são a batata doce, são limpas, lavadas e expostas ao sol e ao vento durante uns dias, para perderem humidade e assim se obter o melhor sabor e qualidade para a sua confecção culinária. No armazenamento, deve ter-se em conta um espaço coberto, seco e arejado.
A batata doce de sabor e doçura característicos é servida como acompanhamento e pode ser degustada cozida ou assada, sendo ainda usada na doçaria e no pão caseiros.
A 'rama' (parte aérea da planta) é aproveitada para forragem, isto é, serve para alimentação animal, em especial, porcos e vacas.
A Região apresenta uma diversidade de variedades desta cultura, umas antigas e outras de introdução relativamente recente vindas da Venezuela e da África do Sul, trazidas pelos nossos emigrantes. Em 1908, na publicação 'Portugal Agrícola', o botânico Carlos Azevedo Menezes, já aqui mencionado, assinala as seguintes variedades: 'Rama-Inglesa', 'Rama-de-São-Martinho', 'Rama-Machiqueira' ou 'de Sandwich', 'Da-Madalena', 'Frisada', 'De-Graveto', 'Braço-de-Rei', 'Brasileira', 'Feiticeira', 'De-Cayenna' e 'Rama-da-Terra'. Em Fevereiro de 1942, o Engenheiro Agrónomo António Teixeira de Sousa, num trabalho publicado no boletim 'Frutas da Madeira', do Grémio dos Exportadores de Fruta e Produtos Hortícolas da Ilha da Madeira, indica as variedades 'Preta', 'Inglesa', 'Japonesa', 'Branca', 'Amarelinha', 'Graveto', 'Machiqueira' e 'Santinha' como as mais cultivadas na Região.
As mais conhecidas e apreciadas são a 'Inglesa' e a 'Brasileira' que foram seleccionadas pelos agricultores ao longo dos tempos.
Fonte: Revista Mais do DN Madeira
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