Tuesday, March 30

Terça-feira da Semana Santa

Leitura do Livro de Isaías (Is 49, 1-6)
Terras de Além-Mar, escutai-me; povos de longe, prestai atenção. O Senhor chamou-me desde o ventre materno, disse o meu nome desde o seio de minha mãe. Fez da minha boca uma espada afiada, abrigou-me à sombra da sua mão. Tornou-me semelhante a uma seta aguda, guardou-me na sua aljava. E disse-me: «Tu és o meu servo, Israel, por quem manifestarei a minha glória». E eu dizia: «Cansei-me inutilmente, em vão e por nada gastei as minhas forças». Mas o meu direito está no Senhor e a minha recompensa está no meu Deus. E agora o Senhor falou-me, Ele que me formou desde o seio materno, para fazer de mim o seu servo, a fim de Lhe restaurar as tribos de Jacob e reconduzir os sobreviventes de Israel. Eu tenho merecimento diante do Senhor e Deus é a minha força. Ele disse-me então: «Não basta que sejas meu servo, para restaurares as tribos de Jacob e reconduzires os sobreviventes de Israel. Farei de ti a luz das nações, para que a minha salvação chegue até aos confins da terra».

Salmo Responsorial - Sal. 70 (71), 1-2.3-4a.5-6ab.15ab.17 (R. cf. 15ab)
Refrão: A minha boca proclamará a vossa salvação.

Em Vós, Senhor, me refugio,
jamais serei confundido.
Pela vossa justiça, defendei-me e salvai-me,
prestai ouvidos e libertai-me.

Sede para mim um refúgio seguro,
a fortaleza da minha salvação.
Vós sois a minha defesa e o meu refúgio:
meu Deus, salvai-me do pecador.

Sois Vós, Senhor, a minha esperança,
a minha confiança desde a juventude.
Desde o nascimento Vós me sustentais,
desde o seio materno sois o meu protector.

A minha boca proclamará a vossa justiça,
dia após dia a vossa infinita salvação.
Desde a juventude Vós me ensinais
e até hoje anunciei sempre os vossos prodígios.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João (Jo 13, 21-33.36-38)
Naquele tempo, estando Jesus à mesa com os discípulos, sentiu-Se intimamente perturbado e declarou: «Em verdade, em verdade vos digo: Um de vós Me entregará». Os discípulos olhavam uns para os outros, sem saberem de quem falava. Um dos discípulos, o predilecto de Jesus, estava à mesa, mesmo a seu lado. Simão Pedro fez-lhe sinal e disse: «Pergunta-Lhe a quem Se refere». Ele inclinou-Se sobre o peito de Jesus e perguntou Lhe: «Quem é, Senhor?» Jesus respondeu: «É aquele a quem vou dar este bocado de pão molhado». E, molhando o pão, deu-o a Judas Iscariotes, filho de Simão. Naquele momento, depois de engolir o pão, Satanás entrou nele. Disse- lhe Jesus: «O que tens a fazer, fá-lo depressa». Mas nenhum dos que estavam à mesa compreendeu porque lhe disse tal coisa. Como Judas era quem tinha a bolsa comum, alguns pensavam que Jesus lhe tinha dito: «Vai comprar o que precisamos para a festa»; ou então, que desse alguma esmola aos pobres. Judas recebeu o bocado de pão e saiu imediatamente. Era noite. Depois de ele sair, Jesus disse: «Agora foi glorificado o Filho do homem e Deus foi glorificado n’Ele. Se Deus foi glorificado n’Ele, também Deus O glorificará em Si mesmo e glorificá l’O-á sem demora. Meus filhos, é por pouco tempo que ainda estou convosco. Haveis de procurar-Me e, assim como disse aos judeus, também agora vos digo: não podeis ir para onde Eu vou». Perguntou-Lhe Simão Pedro: «Para onde vais, Senhor?». Jesus respondeu: «Para onde Eu vou, não podes tu seguir-Me por agora; seguir-Me-ás depois». Disse-Lhe Pedro: «Senhor, por que motivo não posso seguir-Te agora? Eu darei a vida por Ti». Disse-Lhe Jesus: «Darás a vida por Mim? Em verdade, em verdade te digo: Não cantará o galo, sem que Me tenhas negado três vezes».

Pontos de Reflexão
A missão do servo de Yhavé é proclamar a Palavra do Senhor, reunir os sobreviventes de Israel, e ser luz das nações. Tarefa de salvação universal que Jesus realiza em plenitude.
Na mesa da última Ceia, presencia-se um drama de amor, ressentimentos, ambições, traição e negação. A morte de Cristo inclui já a glória da ressurreição. A teologia da cruz e da glória são duas faces da mesma moeda.
Vão-se acumulando os antecedentes imediatos da Paixão. Jesus anuncia a traição de Judas e a negação de Pedro. Depois da rejeição dos meios oficiais, vem agora a traição e a negação dos seus. Estamos já na última Ceia. S. João vai interpretando os acontecimentos de maneira simbólica: atrás do pão, Satanás entra em Judas; já era noite; a morte de Jesus é a sua glorificação; Pedro segui-l’O-à depois; Jesus está cada vez mais abandonado dos homens, ao mesmo tempo que é o seu Salvador.

Oração
Senhor Jesus, Tu conheces todas as possibilidades das nossas traições, das nossas repentinas reviravoltas, das dissimuladas e insinuantes afirmações, que ferem o coração da comunidade e ferem o teu coração, sempre em agonia, até ao fim do mundo. Judas, traidor, continuou a ser, para Ti, um amigo, a quem ofereceste um último gesto de delicada predilecção. O Amor, que és Tu, não retira o que ofereceu, não renega o que é. Prefere consumir-se no sofrimento e na morte! Todos levamos em nós as trevas de Judas, a impulsividade de Pedro, o amor de João. E por todos Te ofereces, porque nos amaste até à morte. É a tua glória. É a glória do Pai! O seu amor eternamente fiel, revela-se no teu rosto desfigurado pelo sofrimento. A Ele a vitória! A Ele a glória para sempre! Amen.

Thursday, March 25

Reflectindo: Anunciação do Senhor


Leitura do Livro de Isaías (Is 7, 10-14; 8, 10)
Naqueles dias,
o Senhor mandou ao rei Acaz a seguinte mensagem:
«Pede um sinal ao Senhor teu Deus,
quer nas profundezas do abismo,
quer lá em cima nas alturas».
Acaz respondeu:
«Não pedirei, não porei o Senhor à prova».
Então Isaías disse:
«Escutai, casa de David:
Não vos basta que andeis a molestar os homens
para quererdes também molestar o meu Deus?
Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal:
a virgem conceberá e dará à luz um filho
e o seu nome será ‘Emanuel’,
porque Deus está connosco».



Salmo 39 (40), 7-8a.8b-9.10.11 (R. 8a.9a)
Refrão: Eu venho, Senhor, para fazer a vossa vontade.

Não Vos agradaram sacrifícios nem oblações,
mas abristes-me os ouvidos;
não pedistes holocaustos nem expiações,
então clamei: «Aqui estou.

De mim está escrito no livro da Lei
que faça a vossa vontade.
Assim o quero, ó meu Deus,
a vossa lei está no meu coração».

Proclamei a justiça na grande assembleia,
não fechei os meus lábios, Senhor, bem o sabeis.

Não escondi a vossa justiça no fundo do coração,
proclamei a vossa fidelidade e salvação.
Não ocultei a vossa bondade e fidelidade
no meio da grande assembleia.



Leitura da Epístola aos Hebreus (Hebr 10, 4-10)
Irmãos:
É impossível que o sangue de touros e cabritos
perdoe os pecados.
Por isso, ao entrar no mundo, Cristo disse:
«Não quiseste sacrifícios nem oblações,
mas formaste-Me um corpo.
Não Te agradaram holocaustos nem imolações pelo pecado.
Então Eu disse: ‘Eis-Me aqui;
no livro sagrado está escrito a meu respeito:
Eu venho, meu Deus, para fazer a tua vontade’».
Primeiro disse:
«Não quiseste sacrifícios nem oblações,
não Te agradaram holocaustos nem imolações pelo pecado».
E no entanto, eles são oferecidos segundo a Lei.
Depois acrescenta: «Eis-Me aqui:
Eu venho para fazer a tua vontade».
Assim aboliu o primeiro culto
para estabelecer o segundo.
É em virtude dessa vontade
que nós somos santificados
pela oblação do corpo de Jesus Cristo,
feita de uma vez para sempre.



Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 1, 26-38)
Naquele tempo,
o Anjo Gabriel foi enviado por Deus
a uma cidade da Galileia chamada Nazaré,
a uma Virgem desposada com um homem chamado José,
que era descendente de David.
O nome da Virgem era Maria.
Tendo entrado onde ela estava, disse o Anjo:
«Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo».
Ela ficou perturbada com estas palavras
e pensava que saudação seria aquela.
Disse-lhe o Anjo: «Não temas, Maria,
porque encontraste graça diante de Deus.
Conceberás e darás à luz um Filho,
a quem porás o nome de Jesus.
Ele será grande e chamar-Se-á Filho do Altíssimo.
O Senhor Deus Lhe dará o trono de seu pai David;
reinará eternamente sobre a casa de Jacob
e o seu reinado não terá fim».
Maria disse ao Anjo:
«Como será isto, se eu não conheço homem?».
O Anjo respondeu-lhe:
«O Espírito Santo virá sobre ti
e a força do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra.
Por isso o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus.
E a tua parenta Isabel concebeu também um filho na sua velhice
e este é o sexto mês daquela a quem chamavam estéril;
porque a Deus nada é impossível».
Maria disse então:
«Eis a escrava do Senhor;
faça-se em mim segundo a tua palavra».



Nota Histórica

Deus que no decorrer dos séculos, tinha encarregado os profetas de transmitir aos homens a Sua palavra, ao chegar a plenitude dos tempos, determina enviar-lhes o Seu próprio Filho, o Seu Verbo, a Palavra feita Carne.
Contudo, o Pai das misericórdias quis que a Incarnação fosse precedida da aceitação por parte daquela que Ele predestinara para Mãe, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, também outra mulher contribuísse para a vida» (Lumen gentium, 56).
No momento da Anunciação, através do Anjo Gabriel, Deus expõe portanto, a Maria os Seus desígnios. E Maria, livre, consciente e generosamente, aceita a vontade do Senhor a seu respeito, realizando-se assim o mistério da Incarnação do Verbo. Nesse momento, com efeito, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade começa a Sua existência humana. O filho de Deus faz Se Filho do Homem. O Deus Altíssimo torna-Se o «Deus connosco».
Ao celebrar este mistério, precisamente nove meses antes do Natal, a Solenidade da Anunciação orienta-nos já para o Nascimento de Cristo. No entanto, a Incarnação está intimamente unida à Redenção. Por isso, as Leituras (especialmente a segunda) introduzem-nos já no Mistério da Páscoa.
Essencialmente festa do Senhor, a Anunciação não pode deixar de ser, ao mesmo tempo, uma festa perfeitamente mariana. Na verdade, foi pelo sim de Maria que a Incarnação se realizou, a nova Aliança se estabeleceu e a Redenção do mundo pecador ficou assegurada.
"Disse então Maria: Eu sou a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra." Lc 1,38
Hoje, 25 de Março, é a Festa da Anunciação, dia em que veneramos o começo da vida de Jesus Cristo. Verbo encarnado, no seio de Maria. Começa, exactamente aqui, um novo período da história. Deus está connosco!
O Anjo havia dito a Maria: "Terás um filho. Ele chamar-se-á Jesus, o libertador". Esta festa é, de fato, uma das mais antigas solenidades marianas da história da Igreja. Já foi celebrada no Oriente, na metade do século V. E temos notícia de que no século VII se fazia a procissão da Quaresma , neste dia, para a Igreja de Santa Maria Maior.
A meditação dos Santos quer levar-nos, a todos, ao Cristo Redentor, pelo "sim" dito de modo semelhante por Maria.


Pontos de Reflexão
A hora da salvação chegou. Os tempos do antigo testamento deram lugar ao Tempo definitivo na hora de Deus. Maria aceita livremente os planos salvadores de Deus.
Graças ao seu sim, o Filho de Deus fêz-se Filho do Homem. Deus torna-se «Deus connosco», no silêncio de nove meses em gestação. As profecias tornaram-se realidade no seio de Maria. É o mesmo corpo que se imolará na Cruz e se nos dará na Eucaristia.
A Anunciação é Festa de Maria, de Cristo e sobretudo a grande Festa da Humanidade.

O anúncio do nascimento de Jesus em pleno tempo quaresmal faz-nos pensar na disponibilidade e na generosidade de Maria que foi a grande responsável pelo acolhimento a Jesus Cristo e à Sua Encarnação. Grande mistério e o grande fundamento da nossa fé. Peçamos ao Senhor que Ele nos ajude a clarificá-la, a alimentá-la e a testemunhá-la aos outros que não acreditam e a sermos modelo para os nossos irmãos crentes.

Wednesday, March 24

Funchal

O Funchal foi a primeira cidade fora da Europa, instituída pela coroa portuguesa. Passou de vila a cidade por necessidade de el-rei D. Manuel criar um bispado para os Descobrimentos. Foi designada a sede do mesmo, cuja autoridade ia do Atlântico ao Índico. A 21 de Agosto de 1508, D. Manuel I, por carta régia, determinou que a vila (do Funchal) passasse a cidade. O nome, Funchal, facilmente se percebe, dado o extenso arvoredo - sobretudo funcho - encontrado pelos descobridores, comandados por Gonçalves Zarco. Funchal significa uma plantação de funchos. 
Cedo o Funchal ganhou importância, sobretudo como porto, tendo o seu povoamento se iniciado em 1424, recebendo o primeiro foral em 1452, elevado a vila em 1454.


Fonte: DN Madeira

Pensamento do dia: 24-03-2010

A alegria é o sinal pelo qual a vida marca o seu triunfo.
Alexis Carrel

Quarta-feira da Semana V da Quaresma

O Evangelho de Hoje!... (Jo 8, 31-42)
Então Jesus pôs-se a dizer aos judeus que nele tinham acreditado: «Se permanecerdes fiéis à minha mensagem, sereis verdadeiramente meus discípulos, conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres.»
Replicaram-lhe: «Nós somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém! Como é que Tu dizes: 'Sereis livres'?»
Jesus replicou-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: todo aquele que comete o pecado é servo do pecado, e o servo não fica na família para sempre; o filho é que fica para sempre. Pois bem, se o Filho vos libertar, sereis realmente livres.
Eu sei que sois descendentes de Abraão; no entanto, procurais matar-me, porque não aderis à minha palavra.
Eu comunico o que vi junto do Pai, e vós fazeis o que ouvistes ao vosso pai.» Eles replicaram-lhe: «O nosso pai é Abraão!» Jesus disse-lhes: «Se fosseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão!
Agora, porém, vós pretendeis matar-me, a mim, um homem que vos comunicou a verdade que recebi de Deus. Isso não o fez Abraão! Vós fazeis as obras do vosso pai.» Eles disseram-lhe, então: «Nós não nascemos da prostituição. Temos um só pai, que é Deus.»


Pontos de Reflexão
Cristo liberta-nos: pela sua Palavra que é a verdade; pela sua vida de amor e testemunho. No mundo de hoje, só os critérios do Evangelho nos levarão à verdadeira liberdade. Hoje só existe a escravatura daquele que se quer escravizar a falsos deuses, a vícios, como o álcool, a droga, a prostituição, o dinheiro, o egocentrismo, etc.
Sentir-se e ser filho de Deus, é realmente tornar-se livre. Quem ainda não o sentiu, que o experimente!

Oração
Senhor Jesus, faz-me compreender que, para viver como filho do Pai, não me basta ser baptizado, mas também preciso de fazer as suas obras, e de crescer na escuta da sua voz, deixando que a tua palavra lance raízes em mim, e tome gradualmente posse de todo o meu ser. Faz-me também compreender que me tornas livre apenas na medida em que abro à tua palavra, não só a minha inteligência, mas também a minha vida. Só quando ela for totalmente guiada por Ti, serei realmente livre: livre do pecado que me escraviza, livre da inveja que me separa dos outros, livre da preguiça e do orgulho que me paralisam. Então, mesmo no meio dos sofrimentos da vida, também quando tiver de sofrer para ser fiel ao teu amor, serei livre e, como os jovens da fornalha ardente, cantarei os teus louvores, celebrarei a tua vitória. A tua gloriosa Paixão faz-nos vitoriosos contra o pecado, contra todas as dificuldades, contra o sofrimento. Faz-nos livres! Obrigado, Senhor! Amen.

Faleceu o Padre António José de Freitas

Segundo a Secretaria Episcopal, o Padre António José de Freitas, sacerdote diocesano da Diocese do Funchal, faleceu hoje, dia 23 de Março de 2010, na Casa Paroquial de Câmara de Lobos, onde era pároco de Câmara de Lobos. Tinha 80 anos de idade, celebrados no passado dia 19 de Março e era natural da freguesia e concelho de Machico. Nasceu no dia 19 de Março de 1930, filho de José de Freitas e de Jesuina de Olim. 
Frequentou o Seminário Diocesano do Funchal de 1945 a 1957, sendo ordenado Sacerdote, no dia 21 de Julho de 1957.
Dentro dos serviços eclesiásticos que desempenhou, na Diocese do Funchal, destacamos os seguintes:
- Cura da Paróquia do Monte e Capelão do Sanatório, em Outubro de 1957
- Cura da Paróquia do Arco da Calheta, em 3 de Outubro de 1958
- Pároco da Madalena do Mar a 31 de Dezembro de 1960
- Pároco da Quinta Grande, a 13 de Janeiro de 1962
- Pároco da Achada, a 1 de Agosto de 1964
- Pároco da Ribeira Brava, a 3 de Agosto de 1968.
- Pároco de Santa Cecília, a 9 de Novembro de 1975, até 19 de Março de 1976.
- Pároco de Santa Cecília, a 23 de Setembro de 1991, até 25 de Setembro de 1992
- Pároco de Câmara de Lobos, a 19 de Março de 1976
Foi pároco da paróquia de Câmara de Lobos, durante 34 anos, até á data da sua morte.
A sua vida dedicada ao serviço do Evangelho, deixou nas comunidades por onde passou, um testemunho de pastor e de fidelidade à Igreja. Que o Senhor o receba na Sua Paz!
O seu funeral será dia 25 de Março, quinta-feira, com missa às 11horas na Igreja Paroquial de Câmara de Lobos, presidida pelo Senhor Bispo do Funchal, D. António Carrilho, seguida de funeral às 13 horas, no Cemitério de São Martinho.

                                                                                      
Foi assim as suas Bodas de Ouro Sacerdotais como consta no Jornal da Madeira
Ordenado de presbítero a 21 de Julho de 1957, o Pe. António José de Freitas celebrou ontem as Bodas de Ouro sacerdotais. Preferiu recolher-se em Fátima, Altar do Mundo e aí dar graças e louvores a Deus pelo dom do sacerdócio, ao mesmo tempo que, segundo nos afirmou, também ofereceria o sacrifício redentor em expiação das suas fraquezas e debilidades, fazendo ainda orações pelos seus paroquianos, com quem estaria em comunhão e união espiritual. Também expressou contar com as orações da comunidade para tornar este dia mais agradável à Trindade Santíssima. Estas foram as poucas palavras que nos dirigiu, agradecendo no entanto esta preocupação do JM em dedicar-lhe este espaço que, de bom grado declinava, por «não ser necessário».
Respeitamos os seus sentimentos de humildade e de abnegação, aliás conhecidos por todos os seus colegas, desde os bancos do Seminário. Parece-nos, no entanto, que, como também ensinou Jesus, a lâmpada deverá ser colocada no candeeiro para que ilumine toda a casa, e nunca debaixo do alqueire, porque então apagada, não podem os homens dar a Deus aquela glória que provém das boas obras. E esta de celebrar 50 anos de vida sacerdotal, na fidelidade e humildade, ao serviço abnegado das comunidades paroquiais, por onde tem passado, durante cinquenta anos, contrastando certamente com atitudes contrárias, é certamente uma das muitas boas obras que se torna mister divulgar para iluminar as novas gerações.
Estamos certos de que todas as comunidades paroquiais a quem tem vindo a servir durante estes cinquenta anos de vida sacerdotal, saberão elevar «os corações ao alto» e estar em comunhão com o padre António José de Freitas. Em especial na zona de Câmara de Lobos, a que tem servido desde Novembro de 1975, quando foi nomeado Pároco de Santa Cecília, pela primeira vez. Em Março de 1976 foi nomeado Pároco de Câmara de Lobos, e logo acumulou de novo a paroquialidade de Santa Cecília em Setembro de 1991, tendo sido dispensado em Novembro de 1992, ficando desde então, unicamente com a paróquia de Câmara de Lobos.
Algumas notas biográficas
É longa a folha de serviços do padre António José de Freitas. Nasceu a 19 de Março de 1930 em Machico, onde foi baptizado a 25 do mesmo mês. Filho de José de Freitas e Jesuína de Olim.
Ordenou-se de Diácono a 22 de Dezembro de 1956, e de presbítero a 21 de Julho de 1957.
Foi nomeado Capelão do Sanatório em Setembro de 1957, e Cura da paróquia do Monte em Outubro do mesmo ano. Em Outubro de 1958 foi nomeado Cura do Arco da Calheta, e foi pároco sucessivamente das seguintes paróquias: Madalena do Mar a 21 de Dezembro de 1960; da Quinta Grande a 13 de Janeiro de 1964; Achada, a 1 de Agosto de 1964; Ribeira Brava a 31 de Outubro de 1968, Santa Cecília a oito de Novembro de 1975; Câmara de Lobos, a 19 de Março de 1976, acumulando com Santa Cecília de novo a 23 de Setembro de 1991, tendo sido desta dispensado a 25 de Setembro de 1992, continuando com a Paróquia de Câmara de Lobos, até ao presente.
Aquando da celebração das suas Bodas de Prata, há 25 anos, o padre António José de Freitas também se recolheu em Fátima, em oração e contemplação, para agradecer o dom do sacerdócio.Segundo afirmou, não possui na Madeira familiares chegados, razão também pela qual se disponibiliza para celebrar as datas faustosas da sua vida sacerdotal, no recinto sagrado de Fátima, mais perto de Deus e da Virgem Santa Maria, por quem certamente nutre devoção especial.

Tuesday, March 23

Reflectindo: Terça-feira da Semana V da Quaresma

O Evangelho de Hoje!... (Jo 8, 21-30)
Uma outra vez, Jesus disse-lhes: «Eu vou-me embora: vós haveis de procurar-me, mas morrereis no vosso pecado. Vós não podereis ir para onde Eu vou.» Então, os judeus comentavam: «Será que Ele se vai suicidar, dado que está a dizer: 'Vós não podeis ir para onde Eu vou?’
Mas Ele acrescentou: «Vós sois cá de baixio; Eu sou lá de cima! Vós sois deste mundo; Eu não sou deste mundo. Já vos disse que morrereis nos vossos pecados. De facto, se não crerdes que Eu sou o que sou, morrereis nos vossos pecados.» Perguntaram-Lhe então: «Quem és tu afinal?» Disse-lhes Jesus: «Absolutamente aquilo que já vos estou a dizer! Tenho muitas coisas que dizer e que julgar a vosso respeito; mas do que falo ao mundo é do que ouvi àquele que me enviou, e que é verdadeiro.» Eles não perceberam que lhes falava do Pai. Disse-lhes, pois, Jesus: «Quando tiverdes erguido ao alto o Filho do Homem, então ficareis a saber que Eu sou o que sou e que nada faço por mim mesmo, mas falo destas coisas tal como o Pai me ensinou. E aquele que me enviou está comigo. Ele não me deixou só, porque faço sempre aquilo que lhe agrada.» Quando expunha estas coisas, muitos creram nele.

Pontos de Reflexão
A serpente de bronze é sinal da cruz de Cristo, Mediador mais excelso que Moisés.
Jesus revela a sua origem, a sua condição divina e a sua próxima morte. Cristo é sinal de contradição; há que optar a favor ou contra Cristo.
Jesus Cristo identifica-se com Deus "Eu sou", assume a Sua condição divina. 
Muitos acreditaram nas Suas palavras: cada um de nós é chamado também a fazer a nossa profissão de fé e a crer sempre nEle, apesar de todos os obstáculos e dificuldades da nossa vida.

Oração
Senhor Jesus, ensina-me e ajuda-me a contemplar o teu grande amor pelo Pai, e o grande amor do Pai por Ti, para que o meu coração se dilate de alegria e de generosidade. O amor do Pai por Ti manifestou-se na plena confiança com que Te entregou ao sacrifício que havia de salvar o mundo, fazendo novas todas as coisas, e mudando o nosso coração. O teu amor pelo Pai manifestou-se na obediência pronta e generosa com que Te dispuseste a realizar o seu projecto salvador. Nessa troca de amor, descubro também o imenso amor do Pai, e o teu, por mim e por cada um dos homens. Esse amor não permitiu que fôssemos abandonados ao horror do pecado. Contemplando-Te na cruz, descubro o mistério de amor incomensurável com que fui salvo, com que todos fomos salvos. Eu Te dou graças, de todo o coração, pedindo que me ajudes a corresponder a esse amor. Amen.

Monday, March 22

Provérbio 21

Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.

Pensamento do dia: 22-03-2010

1 segundo pode determinar toda a eternidade.
Emmanuel dos Santos

reflectindo: Segunda-feira da Semana V da Quaresma

O Evangelho de Hoje!... Jo 8, 1-11
Jesus foi para o Monte das Oliveiras. De madrugada, voltou outra vez para o templo e todo o povo vinha ter com Ele. Jesus sentou-se e pôs-se a ensinar.
Então, os doutores da Lei e os fariseus trouxeram-lhes certa mulher apanhada em adultério, colocaram-na no meio e disseram-lhe: «Mestre, esta mulher foi apanhada a pecar em flagrante adultério. Moisés, na Lei, mandou-nos matar à pedrada tais mulheres. E Tu que dizes?»
Faziam-lhe esta pergunta para o fazerem cair numa armadilha e terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se para o chão, pôs-se a escrever com o dedo na terra.
Como insistissem em interrogá-lo, ergue-se e disse-lhes: «Quem de vós estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra!» E, inclinando-se novamente para o chão, continuou a escrever na terra. Ao ouvirem isto, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos, e ficou só Jesus e a mulher que estava no meio deles.
Então, Jesus ergueu-se e perguntou-lhe: «Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?» Ela respondeu: «Ninguém, Senhor» Disse-lhe Jesus: «Também eu não te condeno. Vai e de agora em diante não tornes a pecar.

Pontos de Reflexão
Ao lado de Susana, inocente mas acusada e condenada, (primeira leitura), a mulher adúltera, culpada mas perdoada, é também imagem da Igreja nos seus membros: purificada dos seus pecados nas águas do Baptismo e da Penitência, defendida das tentações e acusações injustas de seus perseguidores, ela é a nova Eva, fruto da misericórdia de Deus, ao lado de Cristo, o novo Adão. Assim é o fruto do Mistério Pascal, que nos preparamos para celebrar.
Jesus quis mostrar como era o coração de Deus: condena o pecado, mas absolve o pecador. Jesus devolve à mulher a vida regenerada e a sua dignidade pessoal.
A Páscoa é o juízo salvador de Deus, porque é a vitória definitiva de Cristo sobre o pecado e a morte. Por isso Jesus perdoa à mulher adúltera. Por isso desmascara os seus acusadores e desmonta todos os nossos juízos.

Oração
Senhor Jesus, enche-nos do teu Espírito Santo, para que não condenemos com dureza quem pratica o mal, nem sejamos facilmente indulgentes com eles. Sabemos que, também nós, somos pecadores. Por isso, não queremos distinguir-nos deles, mas solidarizar-nos com eles, para carregarmos o pecado do mundo, como Tu fizeste. Ajuda-nos também a não sermos facilmente indulgentes connosco ou com os outros pecadores, desculpando-nos e desculpando os outros com as circunstâncias do mundo actual, para não corrermos o risco de baixar os braços na luta contra o mal. Não foi essa a tua atitude perante a mulher adúltera. Não diminuíste a gravidade do seu pecado, mas assumiste-o e reparaste-o com a tua gloriosa morte e ressurreição. Que todos, e cada um de nós, saibamos assumir o próprio pecado e o pecado do mundo, oferecendo-nos, e oferecendo a nossa vida, como oblação reparadora ao Pai pelos homens. Amen.

Reflectindo: Domingo V da Quaresma (III)

Saber perdoar
- Um dia o Zeca regressou da escola cheio de raiva. Antes que o pai lhe perguntasse alguma coisa, gritou irritado:
- O Pedro não devia ter feito aquilo para comigo. Humilhou-me à vista de todos. Quero que ele sofra como eu. Quem me dera que ele parta uma perna...
O pai escutou tudo calado enquanto caminhou para o fundo do jardim onde guardava um saco cheio de carvão. O Zeca viu o saco aberto e o pai a propor-lhe:
- Filho, faz de conta que aquela camisa branca a secar no varal é o amigo que te ofendeu e cada pedaço de carvão é uma acusação que tens contra ele. Atira-lhe este carvão todo.
O miúdo achou a brincadeira divertida e descarregou assim a sua fúria mas a camisa estava longe demais e poucos pedaços acertaram o alvo. No final sentiu-se cansado mas satisfeito por ter conseguido alguma coisa. O pai levou-o então até ao espelho do quarto onde pôde ver a sua figura toda suja de carvão. Só enxergava os dentes e os olhos. O pai concluiu ternamente:
- Filho, viste que aquela camisa quase que nem se sujou mas, olha para ti. O mal que desejamos aos outros é aquilo que nos desfigura. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com as nossas acusações, a borra, os resíduos e a fuligem ficam sempre em nós mesmos.


Jesus ensinou o mesmo: quem não tiver pecado que atire a primeira pedra! É um apelo à misericórdia e ao amor de Deus, à esperança e ao desejo de uma vida nova. A força de Deus está no perdão, no amor, na nova oportunidade de vida que Ele nos dá e não no castigo pelo mal cometido.
São Paulo, na 2ª leitura, desafia-nos a libertar-nos do lixo que nos impede a descoberta do fundamental: a comunhão com Cristo, a identificação com Cristo na nossa vivência do dia-a-dia.

Reflectindo: Domingo V da Quaresma (II)

O Evangelho que escutamos hoje, segundo São João, apresenta-nos Jesus no templo a ensinar ao povo. Os escribas e os fariseus apresentaram a Jesus uma mulher surpreendida em adultério, colocaram-na no meio dos presentes. Esta mulher tinha cometido uma falta que merecia a morte. Para os escribas e fariseus, trata-se de uma grande oportunidade para testar a fidelidade de Jesus às exigências da Lei, de uma enorme cilada. Se Ele dissesse que se devia apedrejar a adúltera, os seus inimigos conseguiriam denegrir a sua misericórdia para com os pecadores e poderiam denunciá-lo à autoridade romana por mandar executar algo que não era da sua competência. Se dissesse que se lhe devia perdoar, podia vir a ser acusado ao Sinédrio como advogado da desobediência à Lei. Jesus, porém, começa a escrever com o dedo no chão. S. Jerónimo comentou curiosamente que se pôs a escrever os pecados dos acusadores. Se é verdade ou não, não sei mas certamente é uma atitude de apelar à reflexão e a examinar a consciência dos acusadores desta mulher.
Quem não tiver pecados atire a primeira pedra. Jesus fá-los olhar para dentro de si próprios. Cada um deve ser juiz de si mesmo e pouco apressado a julgar os outros. Mas Jesus põe a questão noutros termos: não se trata de escolher entre a observância da Lei e a misericórdia, entre a justiça e a caridade, mas sim entre a mentira e a verdade, entre a hipocrisia dos acusadores e a sinceridade de quem se reconhece pecador e chora o seu pecado.
Este episódio realça a hipocrisia do homem, sempre disposto a julgar e a condenar os outros. Jesus denuncia a lógica daqueles que se sentem perfeitos e auto-suficientes, que se sentem santos e bons, sem reconhecerem que estamos todos a caminho e que, enquanto caminhamos, somos imperfeitos e limitados. É preciso reconhecer, com humildade e simplicidade, que necessitamos todos da ajuda do amor e da misericórdia de Deus. A única atitude que faz sentido é assumir para com os nossos irmãos a tolerância e a misericórdia de Deus.
A lógica de Deus não é uma lógica de morte, mas uma lógica de vida; a proposta que Deus faz aos homens através de Jesus não passa pela eliminação dos que erram, mas por um convite à vida nova, à conversão, à transformação.
Nem Eu não te condeno. Vai e não tornes a pecar. O Senhor mostra-se tolerante e compassivo para com a pessoa que peca e ao mesmo tempo intransigente para com o pecado. Apela-a ao arrependimento e ao propósito de emenda. Tal como no sacramento da Confissão, embora saibamos que podemos voltar a cair estamos dispostos a lutar contra o pecado.
Ao tomar a atitude da não condenação, Jesus não aprovou o pecado da mulher. Apenas quis ensinar que não se acaba com o pecado eliminando o pecado, mas oferecendo-lhe as condições de vida e ajudando-lhe a converter-se. É que a lei foi feita para o homem e não o homem para a lei. Só Deus pode julgar e condenar. Ele não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva.

Reflectindo: Domingo V da Quaresma (I)

A liturgia de hoje fala-nos de um Deus que ama e cujo amor nos desafia a ultrapassar as nossas divergências e a conceder o perdão aos nossos irmãos: o Senhor dá-nos um grande exemplo de perdão e de misericórdia.
Na 1ª leitura, o profeta que anuncia o regresso do exílio, onde o povo de Deus esteve em cativeiro, é um acontecimento grandioso tal como a saída do povo da escravidão do Egipto. Vou abrir um caminho no deserto, fazer brotar rios na terra árida. Os animais selvagens proclamarão a minha glória, porque farei brotar água no deserto, rios na terra árida, para matar a sede ao meu povo escolhido, o povo que formei para Mim e que proclamará os meus louvores.
O Deus libertador em quem acreditamos e em quem esperamos não demorará a actuar. Aproxima-se o dia de um novo êxodo, de uma nova libertação. O Povo libertado percorrerá um caminho fácil no regresso à sua Terra e não conhecerá o desespero da sede e da falta de comida porque Deus vai fazer brotar rios na paisagem desolada do deserto. A actuação de Deus manifestará o amor e a solicitude de Deus pelo seu Povo. Diante da acção salvadora e redentora de Deus, o Povo tomará consciência de que é um povo eleito por Deus e louvará o seu Deus pelos dons recebidos em louvor da Sua glória.
O nosso Deus é o Deus libertador, que não se conforma com qualquer escravidão que roube a vida e a dignidade do homem e que está a pedir-nos que lutemos contra todas as formas de sujeição.
Neste tempo de Quaresma, somos convidados a deixar definitivamente para trás o passado e a aderir à vida nova que Deus nos propõe. Cada Quaresma é um abalo que nos desinstala, que põe em causa o nosso comodismo, que nos convida a olhar para o futuro e a ir além de nós mesmos.

Tuesday, March 16

Reflectindo: Terça-feira da Semana IV da Quaresma

O Evangelho de Hoje!... (Jo 5, 1-3a. 5-16)
Havia uma festa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. Em Jerusalém, junto à Porta das Ovelhas, há uma piscina, em hebraico chamada Betzatá.
Estava ali um homem que padecia da sua doença há trinta e oito anos. Jesus, ao vê-lo prostrado e sabendo que já levava muito tempo assim, disse-lhe: «Queres ficar são?» Respondeu-lhe o doente: «Senhor, não tenho ninguém que me meta na água, quando se agita a água, pois, enquanto eu vou, algum outro desce antes de mim.» Disse-lhe Jesus: «Levanta-te, toma a tua enxerga e anda» e, no mesmo instante, aquele homem ficou são, agarrou na enxerga e começou a andar.
Ora, aquele dia era sábado. Por isso os judeus diziam ao que tinha sido curado: «É sábado e não te é permitido transportar a enxerga.» Ele respondeu-lhes: «quem me curou é que me disse: ' Toma a tua enxerga e anda '. Perguntaram-Lhe então: «quem é esse homem que te disse: ' Toma a tua enxerga e anda' ?» Mas o que tinha sido curado não sabia quem era, porque Jesus se tinha afastado da multidão ali reunida.
Mais tarde Jesus encontrou-o no templo e disse-lhe: «Vê lá: ficaste curado. Não peques mais, para que não te suceda coisa ainda pior.» O homem foi-se embora e comunicou aos judeus quem o tinha curado. E foi por isto, por Jesus realizar tais coisas em dia de sábado, que os judeus começaram a persegui-lo.


Pontos de Reflexão
No Antigo Testamento a água é sinal da bênção de Deus e da sua presença salvadora, ou então dos bens messiânicos e da sabedoria, como sucede nos livros proféticos e sapienciais. No Novo testamento a água é o símbolo de vida, ressurreição e anúncio baptismal. O paralítico é imagem da humanidade doente, que aspira pela água da salvação. Também hoje Cristo pergunta-nos se queremos curar-nos das nossas doenças!
Para isso urge rever a nossa opção baptismal, viver de novo o caminho da água e da fé recebida no baptismo.

Oração
Vem, Senhor Jesus! Vem procurar o homem que jaz deprimido e doente, desesperado pelo pecado, que o domina e que lhe tolhe todo o movimento. Vem também procurar-me a mim. Aproxima-te de todos e de cada um de nós, para que possamos ouvir a tua pergunta: «Queres ficar são?». Vem mergulhar-nos no profundo abismo do teu amor misericordioso, capaz de tudo renovar, recriar e tornar fecundo. Renova em cada um de nós a graça do baptismo, para que a viva fielmente, em conformidade com os dons recebidos. Dá a água das lágrimas da penitência para que seja purificado. Então, liberto do pecado que me paralisa, poderei caminhar na tua presença e correr ao encontro dos meus irmãos para lhes anunciar o teu amor que redime e salva. Amen.

Monday, March 15

Segunda-feira da Semana IV da Quaresma

O Evangelho de Hoje!... (Jo 4, 43-54)
Passados aqueles dois dias, Jesus partiu dali para a Galileia. Ele mesmo tinha declarado que um profeta não é estimado na sua própria terra. No entanto, quando chegou à Galileia, os galileus receberam-no bem, por terem visto o que fizera em Jerusalém durante a festa; pois eles também tinham ido à festa.
Veio, pois, novamente a Caná da Galileia, onde tinha convertido a água em vinho. Ora havia em Cafarnaúm um funcionário real que tinha o filho doente. Quando ouviu dizer que Jesus vinha da Judeia para a Galileia, foi ter com Ele e pediu-lhe que descesse até lá para lhe curar o filho, que estava a morrer.
Então Jesus disse-lhe: «Se não virdes sinais extraordinários e prodígios, não credes.» Respondeu-lhe o funcionário real: «Senhor, desce até lá, antes que o meu filho morra.»
Disse-lhe Jesus: «Vai, que o teu filho está salvo.» O homem acreditou nas palavras que Jesus lhe disse e pôs-se a caminho. Enquanto ia descendo, os criados vieram ao seu encontro, dizendo: «O teu filho está salvo.» Perguntou-lhes então, a que horas ele se tinha sentido melhor. Responderam: «A febre deixou-o há pouco, depois do meio dia.» O pai viu, então, que tinha sido exactamente àquela hora que Jesus lhe dissera: «O teu filho está salvo.» E acreditou ele e todos os da sua casa.
Jesus realizou este segundo sinal miraculoso ao ir da Judeia para a Galileia.


Pontos de Reflexão
Aproxima-se a Páscoa. O triunfo de Jesus sobre a morte, é também o nosso, desde que vivamos a nossa opção baptismal. O funcionário é exemplo de fé: fé no poder de Jesus, fé na sua palavra e fé na sua Pessoa.
O contacto com Cristo é fonte de vida e nova criação. A oração de petição, como a do funcionário, é o reconhecimento humilde das nossas carências. A oração de louvor e acção de graças deve ser o clima normal da nossa vida.

Oração
Senhor Jesus, Tu és a palavra viva e vivificadora do Pai. Quero escutar-Te cada dia, quero encontrar-me Contigo, cada vez que acolho a tua Palavra. Como Maria, tua e minha mãe, quero guardá-la no coração, meditá-la, rezá-la, para me entregar a ela com uma fé simples, que rasga novos horizontes e faz ver as tuas obras prodigiosas e colaborar nelas.
Obrigado, Senhor, pela tua Palavra. Que ela seja sempre a luz dos meus passos, a garantia da minha esperança, a motivação suprema da minha confiança e da minha entrega sem reservas ao teu serviço e ao serviço dos irmãos. Que a tua Palavra floresça no meu coração e dê frutos de bem para este mundo e para o reino dos céus. Amen.

Friday, March 12

Reflectindo: Sexta-feira da Semana III da Quaresma

O Evangelho de Hoje!… (Mc 12, 28b-34)
«Qual é o primeiro de todos os mandamentos?» Jesus respondeu: «O primeiro é: Escuta, Israel: O Senhor Nosso Deus é o único Senhor; amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças. O segundo é este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior que este.»
O escriba disse-lhe. «Muito bem Mestre, com razão disseste que Ele é o único e não existe outro além dele; e amá-lo com todo o coração, com todo o entendimento, com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo vale mais do que todos os holocaustos e todos os sacrifícios.» Vendo que ele respondera com sabedoria, Jesus disse: «Não estás longe do Reino de Deus.» E ninguém mais ousava interrogá-lo.

Pontos de Reflexão
Amar acima de tudo, é o resumo de todos os mandamentos.
Amar a Deus e ao próximo vale mais que todos os holocaustos e sacrifícios.
Ao nível institucional, a estrutura eclesial poderá parecer um emaranhado de preceitos. Mas sob essa estrutura corre a vida: é o amor que devemos a Deus e ao próximo.

Oração
Pai santo, obrigado por todos os teus dons maravilhosos, especialmente pelo dom de um coração novo, no teu Filho Jesus. Palpitando em nós o coração de Jesus, teu Filho muito amado, podemos viver o primeiro dos mandamentos e todos os outros. Podemos amar-Te com todo o nosso coração, com toda a nossa inteligência e com todas as nossas forças. E podemos amar o próximo em Ti!
Obrigado, Pai santo, porque nos amaste por primeiro, nos criaste por amor, nos criaste à tua imagem e semelhança, nos redimiste gratuitamente e nos deste a possibilidade de corresponder ao teu amor infinito, infundindo em nós o Espírito Santo, criando em nós um coração novo, o coração do teu Filho Jesus. Amen.

Thursday, March 11

Abicar-se

Atirar-se

Pensamento do dia: 11-03-2010

O essencial duma obra consiste exactamente naquilo que não está expresso.
Mallarmé

Reflectindo: Quinta-feira da Semana III da Quaresma

O Evangelho de Hoje!... (Lc 11, 14-23)
Jesus estava a expulsar um demónio mudo. Quando o demónio saiu, falou o mudo e a multidão ficou admirada. Mas alguns dentre eles disseram: «É por Belzebu, chefe dos demónios, que Ele expulsa os demónios.» Outros para o experimentarem, reclamavam um sinal do Céu. Mas Jesus, que conhecia os seus pensamentos, disse-lhes:
«Todo o reino, dividido contra si mesmo, será devastado e cairá casa sobre casa. Se Satanás também está dividido contra si mesmo, como há-de manter-se o seu reino? Pois vós dizeis que é por Belzebu que Eu expulso os demónios. Se é por Belzebu que eu expulso os demónios, por quem os expulsam os vossos discípulos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes. Mas se eu expulso os demónios pela mão de Deus, então o Reino de Deus chegou até vós.
Quando um homem forte e bem armado guarda a sua casa, os seus bens estão em segurança; mas se aparece um mais forte e o vence, tira-lhe as armas em que confiava e distribui os seus despojos. Quem não está comigo está contra mim, e quem não junta comigo, dispersa.»

Pontos de Reflexão
Para o profeta Jeremias, o pecado do povo é, sobretudo, a desobediência e obstinação nos seus erros. É a negação da Aliança que leva consigo a ruína. (a 1.ª deportação para Babilónia no ano 597 a. C.)
Cristo encontra a mesma obstinação, a mesma cegueira voluntária ante os seus milagres e sinais messiânicos.
A opção é por Cristo ou contra Cristo, pedra de escândalo e sinal de contradição. Não há lugar para titubeio ou divisões.

Oração
Senhor Jesus, enche-nos de consolação sabermos que és o mais forte, e que, Contigo, não há dificuldade ou provação que não possamos vencer. Diante de Ti, o Demónio não passa de ´um pobre diabo´, e o mundo é vencido, porque Tu o venceste. Vem a nós na tua palavra poderosa; vem a nós na Eucaristia, pão dos fortes. Faz em nós a tua morada e fica connosco, Senhor. Que jamais nos separemos de Ti! E a vitória é certa. Amen.

Wednesday, March 10

Classificados - Rosa (do teu jeito de ser)


1º single da banda "Classificados". Para mais info em: http://www.myspace.com/classificados

Pensamento do dia: 10-03-2010

Jesus Cristo é o único amigo certo na hora incerta.

Pitanga

Segundo a obra 'Fruticultura Tropical - Espécies com frutos comestíveis' do Professor Engenheiro José Mendes Ferrão, esta planta é oriunda da América tropical, mais propriamente do Brasil. Aí menciona-se que, actualmente está dispersa pelas regiões tropicais e subtropicais de todo o mundo, bem como em zonas temperadas onde as geadas são pouco comuns. Como curiosidade, é referido que foram os portugueses que difundiram a pitangueira no Oriente. 
Apesar desta espécie ser conhecida desde longa data pelos madeirenses, desconhece-se quando é que foi introduzida na Região. O 'Elucidário Madeirense' de 1940 do Pe. Fernando Augusto da Silva e Carlos Azevedo de Meneses, dá conta que esta pequena árvore era muito cultivada no Funchal. Ainda hoje, é frequente verem-se pitangueiras nos quintais das casas, em pés dispersos ou como sebe viva, pois estas além de produzirem frutos, têm uma vertente ornamental muito apreciada, especialmente na rebentação e floração.
Na Madeira, encontra as melhores condições de frutificação até aos 280 metros de altitude na costa sul e 100 metros na encosta norte. Tradicionalmente, a pitangueira é propagada por semente, o que origina uma grande diversidade genética, não havendo por isso, uma garantia de ter-se um bom exemplar. Em finais da década de 90 do século passado, a Divisão de Fruticultura da Direcção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural, seleccionou as melhores variedades deste fruto no que respeita à qualidade e produtividade, sendo possível adquirir lá, plantas enxertadas de inegável valor. Como consequência deste trabalho e do interesse por parte da indústria agro-alimentar, surgiram alguns pomares desta espécie.
Em termos de fitossanidade, a praga mais importante é a mosca da fruta ou 'bicho' da fruta, não havendo registo de nenhuma doença que a afecte.
A colheita decorre ao longo do ano, apresentando dois picos de produção na Primavera e no Outono. Existem duas variedades de pitanga, a 'vermelha' e a 'negra', em função da cor dos frutos maduros. Ao paladar, a primeira é ligeiramente mais ácida que a segunda, pelo que esta última é mais adequada para o consumo em fresco. A 'vermelha' tem um grande potencial de transformação, obtendo-se derivados deliciosos como o 'doce', gelado, pudim, entre outros. É possível produzir pasta de pitanga com recurso ao descaroçamento, congelando a polpa para utilização posterior, sem perda das suas características excepcionais de aroma, sabor e textura.
Embora alguns hotéis e restaurantes já incluam este fruto ou o transformado nas suas ementas, é fundamental que muitos mais o façam, pois trata-se de um produto regional de excelência, que é desconhecido da maioria dos nossos turistas. Este e outros momentos gastronómicos, proporcionam ao visitante experiências e memórias, que não esquecerá e certamente desejará repeti-las.


Reflectindo: Quarta-feira da Semana III da Quaresma

O Evangelho de Hoje!... (Mt 5, 17-19)
«Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas. Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição. Porque em verdade vos digo: Até que passem o céu e a terra, não passará um só jota ou só ápice da Lei, sem que tudo se cumpra.
Portanto, se alguém violar um destes preceitos mais pequenos, e ensinar assim aos homens, será o menor no Reino dos Céus. Mas aquele que o praticar e ensinar, esse será grande no Reino do Céu. Porque Eu vos digo: Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu.»

Pontos de Reflexão
A Lei de Deus é Lei de vida. Cumpre os mandamentos e viverás. Jesus veio dar plenitude à Lei e aos Profetas, acentuou a sua importância e criticou a interpretação que dela fizeram as escolas rabínicas. A alternativa que Jesus propõe não é a abolição, mas uma maior perfeição e exigência. Essa será a nova justiça do Reino de Deus.
A Lei nova de Cristo é a Lei do Espírito e fundamenta uma nova moral. Cristo é o cumprimento pleno da Lei e dos Profetas da Antiga Aliança. A primeira Lei da Igreja e do cristão é o amor sem limites, à medida de Cristo.

Oração
Senhor Jesus, ensina-me, mais uma vez, que a liberdade verdadeira, e a felicidade duradoira, consistem na vivência do amor, que se faz dom generoso e incondicional, que se faz obediência humilde e alegre. Infunde em mim a tua força, o teu santo Espírito, para que cumpra a Lei Antiga e Nova, não em atitude de escravo, mas de filho, em atitude de homem verdadeiramente livre. Assim, a vontade do Pai tornar-se-á para mim, como foi para Ti, alimento saboroso que me fará progredir na liberdade e na felicidade. Ajuda-me a ser livre e fazer livremente aquilo para que me criaste, para que jamais volte a cair na escravidão e na infelicidade. Não se faça o que eu quero, mas o que o Pai quer de mim. Amen.

Tuesday, March 9

Adivinha 16

O que faz o mês de Maio ficar maior?

Pensamento do dia: 09-03-2010

Muitos homens cometem o erro de substituir o conhecimento pela afirmação de que é verdade aquilo que desejam.
Bertrand Russell

Reflectindo: Terça-feira da Semana III da Quaresma

O Evangelho de Hoje!… (Mt 18, 21-35)
Então, Pedro, aproximou-se e perguntou-lhe: «Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes lhe deverei perdoar? Até sete vezes?» Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Por isso o Reino do Céu é comparável a um rei que quis ajustar contas com os seus servos. Logo ao princípio, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. Não tendo com que pagar, o senhor ordenou que fosse vendido com a mulher, os filhos e todos os seus bens, a fim de pagar a dívida. O servo lançou-se, então aos seus pés, dizendo: ‘Concede-me um prazo e tudo te pagarei’.
Levado pela compaixão, o senhor daquele servo mandou-o em liberdade e perdoou-lhe a dívida. Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, apertou-lhe o pescoço e sufocava-o, dizendo: ‘Paga o que me deves’! O seu companheiro caiu a seus pés, suplicando: ‘Concede-me um prazo que eu te pagarei’.
Mas ele não concordou e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto lhe devia. Ao verem o que tinha acontecido, os outros companheiros, contristados, foram contá-lo ao seu senhor. O senhor mandou-o, então, chamar e disse-lhe: ‘Servo mau, perdoei-te tudo o que me devias, porque assim mo suplicaste; não devias também ter piedade do teu companheiro, como eu tive de ti’? E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos até que pagasse tudo o que devia.
Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar ao seu irmão do íntimo do coração.»

Reflexão
O sacrifício que agrada a Deus é a imolação espiritual de cada um de nós. O perdão de Deus é conseguido não através de sacrifícios de carneiros ou de touros, mas sim o sacrifício espiritual da própria vida de cada um de nós. O perdão concedido aos irmãos é condição e medida do perdão que Deus nos concede. Um perdão fraterno e universal.

Oração
Pai santo, rico em misericordioso, lento para a ira e grande no amor. Diante da bondade do teu coração, sentimo-nos pequenos e mesquinhos. Quantas vezes tens usado de paciência e compaixão connosco! Hoje, queremos comprometer-nos a tornar-nos participantes da tua misericórdia e do teu amor. Depois de os termos recebido tão generosamente, queremos transmiti-los, difundi-los, oferecendo-os a quantos nos têm ofendido. Como Tu nos perdoaste, assim queremos também perdoar aos nossos irmãos, para continuarmos a merecer o teu amor e a tua misericórdia.
Ámen.

Monday, March 8

Reflectindo: Segunda-feira da Semana III da Quaresma

O Evangelho de Hoje!... (Lc 4, 24-30)
Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria. Posso assegurar-vos, também, que havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a terra; contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas a uma viúva que vivia em Sarepta de Sídon. Havia muitos leprosos em Israel, no tempo do profeta Eliseu, mas nenhum deles foi purificado senão o sírio Naaman.»
Ao ouvirem estas palavras, todos, na sinagoga, se encheram de furor. E, erguendo-se, lançaram-no fora da cidade e levaram-no ao cimo do monte sobre o qual a cidade estava edificada, a fim de o precipitarem dali abaixo. Mas, passando pelo meio deles, Jesus seguiu o seu caminho.


Reflexão
Como Naaman, todos podem alcançar os favores de Deus. Como Elias ou Eliseu , Jesus sabe-se enviado a todos os homens. Ao monopólio judeu sobre a salvação, Jesus opõe a redenção universal! Salvação hoje continuada por mediação da Igreja, animada pelo Espírito Santo. Jesus não é recebido na sua cidade. No entanto, segue o seu caminho. De nada serviu nem serve, tentar obstaculizar a sua acção salvífica e libertadora da humanidade!


Oração
É justo dar-te graças, Senhor, Deus nosso, com todos os que participam da alegria da tua Boa Nova que Jesus Cristo, Teu Filho e Teu Ungido, veio trazer-nos.
Tu não nos deixas sós na noite e nas lágrimas, mas abres-nos um caminho de luz e de libertação. Bendizemos-Te com todo o impulso do nosso espírito e queremos celebrar unidos a festa do Teu amor.
Sê, Senhor, o nosso presente e o nosso futuro; assim o desespero não dominará os que crêem em Ti. Mantém-nos firmes na fé e na fidelidade para que as Tuas promessas se nos tornem realidade eterna.
Ámen.

Provérbio 20

Bodas em Março é ser madraço.

Pensamento do dia: 08-03-2010

Cem homens podem formar um acampamento, mas é preciso uma mulher para se fazer um lar

Friday, March 5

Paisagem verde 03

Pensamento do dia: 05-03-2010

O amor é o único tesouro que se multiplica por divisão, a única dádiva que aumenta cada vez que se reparte.

Reflectindo: Sexta-feira da Semana II da Quaresma

Na 1ª leitura: apresenta-nos 2 caminhos possíveis: Maldito o homem que confia no homem e que afasta o seu coração do Senhor (rico) e Bendito o que confia no Senhor (Lázaro = Deus é o meu auxílio).
No Evangelho, apresenta-nos 3 cenas: situação de vida do rico e de Lázaro, cena depois da morte, diálogo do rico com Abraão. Há vários contrastes entre ambos, felicidade de um e desgraça do outro.
Com esta história, Jesus não quer dizer que os ricos não vão para o céu. O rico não é condenado pelo simples facto de o ser mas porque não respeita Deus, prescinde de Deus, abandona os caminhos de Deus, é egoísta e não partilha os seus bens com aqueles que precisam. Por sua vez, Lázaro não se salva porque é pobre mas porque está aberto a Deus e espera d’Ele a salvação. Afirma-se o perigo da riqueza porque pode criar o esquecimento de Deus, a surdez à Palavra de Deus e fechamento ao próximo.
Escutar a Palavra de Deus, converter-se a Jesus Cristo e aos Seus ensinamentos, abandonar a falsa segurança dos bens materiais e partilhar com os irmãos o que temos são deveres do cristão que parte da Eucaristia.
Esta lição de Jesus não é apenas para os ricos de bens materiais mas é para todos aqueles que se sentem abertos à proposta de Jesus Cristo. Já temos as condições necessárias para a conversão: a Palavra de Deus, os sacramentos, cursos de formação, catequese, testemunhos de fé, sinais da presença de Deus. Por vezes, faltam-nos a decisão do coração, a força interior de confiarmos em Deus e na Sua acção sobre nós.

Oração
Bendizemos-Te, Senhor, porque ouves o clamor do pobre, libertas o oprimido e sustentas o órfão e a viúva. Tu derrubas do trono o poderoso e enalteces o humilde; ao faminto enches de bens e ao rico despedes vazio.
Quando o nosso coração se fecha ignorando o pobre, abre, Senhor, os nosso olhos para que te vejamos a ti nele; quando o pobre estende a sua mão para nós, abre o nosso coração à alegria de partilhar o nosso.
Ajuda-nos a romper a malha do egoísmo açambarcador, libertando-nos da ânsia de possuir, gastar e consumir, para que não nos habituemos nunca às desigualdades nem nos fechemos a ti e aos irmãos. Que assim seja.

Thursday, March 4

ACDC - Highway to hell


Highway to Hell é o sexto álbum de estúdio banda australiana AC/DC, lançado a 27 de Julho de 1979. Também foi o último álbum do vocalista Bon Scott junto com a banda antes de sua morte em 1980.
Em 2003, o álbum atingiu o nº 199 da revista Rolling Stone, da lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos

Reflectindo: Quinta-feira da Semana II da Quaresma

Na 1ª leitura: apresenta-nos 2 caminhos possíveis: Maldito o homem que confia no homem e que afasta o seu coração do Senhor (rico) e Bendito o que confia no Senhor (Lázaro = Deus é o meu auxílio).
No Evangelho, apresenta-nos 3 cenas: situação de vida do rico e de Lázaro, cena depois da morte, diálogo do rico com Abraão. Há vários contrastes entre ambos, felicidade de um e desgraça do outro.
Com esta história, Jesus não quer dizer que os ricos não vão para o céu. O rico não é condenado pelo simples facto de o ser mas porque não respeita Deus, prescinde de Deus, abandona os caminhos de Deus, é egoísta e não partilha os seus bens com aqueles que precisam. Por sua vez, Lázaro não se salva porque é pobre mas porque está aberto a Deus e espera d’Ele a salvação. Afirma-se o perigo da riqueza porque pode criar o esquecimento de Deus, a surdez à Palavra de Deus e fechamento ao próximo.
Escutar a Palavra de Deus, converter-se a Jesus Cristo e aos Seus ensinamentos, abandonar a falsa segurança dos bens materiais e partilhar com os irmãos o que temos são deveres do cristão que parte da Eucaristia.
Esta lição de Jesus não é apenas para os ricos de bens materiais mas é para todos aqueles que se sentem abertos à proposta de Jesus Cristo. Já temos as condições necessárias para a conversão: a Palavra de Deus, os sacramentos, cursos de formação, catequese, testemunhos de fé, sinais da presença de Deus. Por vezes, faltam-nos a decisão do coração, a força interior de confiarmos em Deus e na Sua acção sobre nós.


Oração
Bendizemos-Te, Senhor, porque ouves o clamor do pobre, libertas o oprimido e sustentas o órfão e a viúva. Tu derrubas do trono o poderoso e enalteces o humilde; ao faminto enches de bens e ao rico despedes vazio.
Quando o nosso coração se fecha ignorando o pobre, abre, Senhor, os nosso olhos para que te vejamos a ti nele; quando o pobre estende a sua mão para nós, abre o nosso coração à alegria de partilhar o nosso.
Ajuda-nos a romper a malha do egoísmo açambarcador, libertando-nos da ânsia de possuir, gastar e consumir, para que não nos habituemos nunca às desigualdades nem nos fechemos a ti e aos irmãos. Que assim seja.

Abelhinha

Automóvel, Táxi

Pensamento do dia: 04-03-2010

O amor é como o óleo, que lubrifica as engrenagens da vida.

Monday, March 1

Proverbio 19

Em Março chove cada dia um pedaço.

Pensamento do dia: 01-03-2010

O amor é a única força capaz de transformar o inimigo em amigo.