Friday, July 24

Sexta-feira da Semana XVI do Tempo Comum


Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_semanal_ver.asp?liturgiaid=959

Entre os elementos que entram na aliança de Deus com o seu povo está o Decálogo, isto é, os Dez Mandamentos, resumo da lei de Deus. Os mandamentos estão aliás no coração de cada homem; eles são aí já a voz de Deus, sempre a fazer ouvir-se. Mas mais e maior que a lei dada por meio de Moisés é a Graça e a Verdade que vieram por Jesus Cristo. Jesus não veio destruir a lei, mas levá-la à perfeição.
Jesus dá a explicação da parábola do semeador. A semente é sempre boa, porque é a palavra de Deus, mas o fruto depende do acolhimento que a terra lhe dá, da atenção que ela encontra no coração de cada homem.

Wednesday, July 22

Santa Maria Madalena


Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_semanal_ver.asp?liturgiaid=959


Maria Madalena é uma personagem feminina do Novo Testamento. Provavelmente natural de Magdala (daí o nome Madalena), foi uma das piedosas mulheres que acompanhavam Jesus, que a havia libertado de sete demónios. Assistiu à crucifixão e à deposição de Cristo e foi testemunha da Ressurreição do Mestre. Tradicionalmente é identificada com a anónima pecadora arrependida de que fala Lucas, aquela que perfumou os pés de Jesus, banhou-os com as suas lágrimas e enxugou-os com os próprios cabelos; a sua figura representa, para a cristandade, o símbolo da penitente. A Igreja romana, seguindo são Gregório Magno, além de a identificar com a pecadora, também a confunde frequentemente com Maria de Betânia, irmã de Lázaro, e celebra as três Marias com uma única festa. A Igreja grega, ao contrário, seguindo Orígenes, distingue as três figuras, celebrando três festas diferentes.

Tuesday, July 21

Terça-feira da Semana XVI do Tempo Comum



Reflexão
Todos temos a imensa alegria de podermos pertencer à família de Jesus, na medida em que cumprirmos a vontade divina. Jesus deu-nos exemplo quando disse que o seu alimento era fazer a vontade do Pai.
Os egípcios, ao perseguirem os filhos de Israel, foram dizimados. Pelo contrário, os filhos de Israel receberam muitos benefícios da parte do Senhor, quando Moisés executou aquilo que Deus lhe mandara fazer. Para cumprirmos a vontade de Deus, escutemos a sua palavra e procuremos levá-la à prática.

Saturday, July 18

Pensamento do dia: 18-07-2015

Queres ser feliz? Aprende primeiro a sofrer. (Ivan Turgueniev: 1818-1883)

Friday, July 17

Sexta-feira da Semana XV do Tempo Comum



Reflexão
A leitura do Livro do Êxodo passa agora à celebração da ceia pascal, à libertação do povo de Israel do Egipto. A ceia pascal judaica prefigura a Páscoa de Jesus. Na véspera da sua passagem deste mundo para o Pai, Ele instituiu, a partir daquela ceia pascal judaica, a Ceia da nova Aliança, não com o sangue do cordeiro pascal que Moisés já imolara, mas com o seu próprio Sangue, pois é Ele o verdadeiro Cordeiro pascal. É a festa da libertação, mesmo no seio da opressão. O que Moisés prescreveu para essa noite é o que se cumpre, ainda hoje, no ritual tradicional da ceia pascal hebraica, com que se comemora a libertação dos Hebreus na noite da Páscoa. É também o rito subjacente à última ceia de Jesus com os Apóstolos, antes da sua morte e da nossa missa.

Tuesday, July 14

Terça-feira da Semana XV do Tempo Comum




Reflexão
Como mandara o faraó, todos os recém-nascidos eram afogados no rio Nilo. Mas Deus, que é Aquele que verdadeiramente dirige a história, está atento à sorte de um desses meninos, Moisés, que, de modo inesperado e surpreendente é salvo das águas. Este menino, salvo da morte, será o salvador do seu povo. Moisés é abandonado num cesto de papiro, no lugar onde a filha do faraó costuma ir banhar-se. Ao ver o menino, enternece-se e decide adoptá-lo como filho. Entretanto, a irmã de Moisés, Maria, convence a filha do faraó a procurar uma mãe de leite entre as mulheres israelitas. Acaba por ser a verdadeira mãe a alimentar o pequeno Moisés.
Depois do desmame, a princesa do Egipto a criança para a corte, fazendo dela um filho e dando-lhe o nome de Moisés. Mais tarde, Moisés dá-se conta da sorte dos seus irmãos Hebreus e toma a sua defesa.

Monday, July 13

Segunda-feira da Semana XV do Tempo Comum


Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_semanal_ver.asp?liturgiaid=526


Reflexão
O Livro do Êxodo dá continuidade ao do Génesis, e descreve a situação dos israelitas no Egipto e a sua saída desse país, para eles terra de escravidão. Êxodo significa precisamente saída. É um livro de interesse excepcional na história do povo de Deus. Todo ele está impregnado da grande profissão de fé no Senhor, Deus único, que fez sair Israel do Egipto. Esta libertação do povo de Deus do país da escravidão, é a figura antecipada e anunciadora da futura Páscoa de Jesus Cristo, libertadora do povo que Deus veio a congregar na sua Igreja.
Cristo é, no mundo, sinal de contradição. Os critérios do reino não se compadecem com a estreiteza dos nossos limites humanos. Ele vem trazer a paz, mas muitos, que não compreenderão essa sua missão, até por causa d’Ele se hão-de envolver em guerra e perseguir quem O quisera seguir.

Friday, July 10

Sexta-feira da Semana XIV do Tempo Comum




Reflexão
O reencontro de José com os seus irmãos e a reunificação da família de Jacob é o tema central da longa história do Génesis. O itinerário de Jacob torna-se uma última etapa decisiva na história da salvação de Israel. É uma caminhada que aguarda a sua realização no regresso à terra de Canaã. Essa nova etapa será aberta pelo livro do Êxodo. O Senhor renova as suas promessas a Jacob; estará com o povo no Egipto, e estará com ele também no êxodo futuro.
Jesus dá algumas instruções aos Apóstolos em ordem à sua actividade missionária, põe-os de sobreaviso em relação às perseguições futuras que virão a sofrer, como Ele as havia de sofrer também. Mas promete-lhes a sua presença junto deles até ao fim, depois de lhes fazer compreender que o testemunho que eles derem é já antecipação do último juízo de Deus. Não foi fácil a missão dos Apóstolos, como ainda hoje o não é a da Igreja. A palavra de Deus desencadeia sempre, ao lado do bom acolhimento de alguns, a indiferença, a irritação e até a perseguição de muitos.

Thursday, July 9

Quinta-feira da Semana XIV do Tempo Comum

 


Reflexão
Na primeira parte do texto que escutamos, Judá, desconhecendo estar na presença do irmão José, tenta persuadi-lo a ficar com ele e não com Benjamim, por causa da promessa feita ao pai. Na segunda parte narra o modo como José se deu a conhecer aos irmãos. A atitude e as palavras de Judá, assinalam uma verdadeira mudança, uma conversão. Ele, com os irmãos, não teve escrúpulos de vender José aos ismaelitas, mas, agora, não está disposto a deixar Benjamim longe do velho pai. Diante dessa atitude, José acaba por revelar a sua identidade aos irmãos.
Aqueles que Deus envia são portadores da Salvação de Deus o por isso acolhê-los ou rejeitá-los é acolher ou rejeitar Aquele de quem são mensageiros. Os discípulos devem anunciar a presença do Reino, tal como fizera João Baptista e Jesus. Quem acreditar que o Reino é o Senhor, e viver como Ele, torna-se “sinal” da sua presença e pode realizar curas, ressuscitar mortos, curar leprosos, expulsar demónios.

Wednesday, July 8

Quarta-feira da Semana XIV do Tempo Comum




Reflexão
Encarna a imagem do sábio, tal como os egípcios a entendiam: um homem que pela sua sabedoria ascende a altos cargos e os desempenha com destreza e é imagem de todo o homem que, na fé, sabe que Deus não abandona os seus eleitos. Tendo obtido o mais elevado sucesso, não aproveita para exercer qualquer vingança sobre os irmãos. O seu modo de agir tem por objectivo levar os irmãos a um profundo exame de consciência sobre o que tinham feito contra ele e a dar-se conta de que a vida não pode gastar-se na violência. José é figura de Jesus, o Salvador de seus irmãos, a quem perdoa e dá o alimento.
No Evangelho, aparece a lista dos doze Apóstolos. Este número corresponde no Novo Testamento aos doze patriarcas das doze tribos de Israel do Antigo Testamento. Jesus, novo Moisés, funda o novo povo de Deus, a Igreja. O povo de Deus na Igreja é o ponto de chegada do povo eleito que vinha já do Antigo Testamento. Os Doze são enviados e levam em si a própria missão de Jesus e são chamados para estarem com o Senhor e ser enviados por Ele aos irmãos.

Tuesday, July 7

Terça-feira da Semana XIV do Tempo Comum


Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_semanal_ver.asp?liturgiaid=520


Reflexão
Na estranha personagem com quem entra em luta, Jacob descobre a presença do próprio Deus, e não descansa enquanto d’Ele não obtém a bênção. Este acontecimento misterioso, pretende, em última análise, explicar o significado do nome de Israel, forte contra Deus, e indicar que a bênção que Jacob recebe de Deus se estenderá a todo o povo que levará o seu nome, o povo de Israel.
Para ser capaz de reconhecer a intervenção de Deus é necessário ter-se um coração simples, como o de uma criança. Foi assim já no tempo de Jesus: os simples tinham fé, os entendidos negavam-se até ao que era evidente. Jesus nem por isso desiste de anunciar o reino de Deus; só lamenta que poucos se entreguem ao trabalho que este reino exige. Mas esses serão sempre um dom de Deus; é necessário, pois, pedir que Ele os envie. Sem a luz da Palavra de Deus, os homens transviam-se e perdem-se.

Monday, July 6

Segunda-feira da Semana XIV do Tempo Comum




Reflexão

Na noite que passou nos campos de Betel (Casa de Deus) a caminho da casa do seu tio Labão, Jacob dormiu e teve o célebre sonho da escada que ligava a Terra ao Céu por onde subiam e desciam Anjos de Deus. E Deus falou-lhe para renovar, a ele, a promessa já feita a Abraão, de lhe dar aquela mesma terra em herança. Assim se vai actualizando de geração em geração a promessa de Deus.
Jesus faz dois milagres, um para salvar na doença, outro para livrar da morte, dois sinais de que Ele é quem salva e dá a vida, de que Ele tem a Vida em Si mesmo, de que Ele mesmo é a Vida. No reino de Deus, a morte deixará de existir, e não mais haverá luto. Os milagres de Jesus são sinais desse reino, que já começou, mas que ainda se não revelou em toda a sua plenitude.

Thursday, July 2

Quinta-feira da Semana XIII do Tempo Comum




Reflexão
Pela fé, Abraão posto à prova ofereceu Isaac, seu filho único, que havia recebido as promessas. Pensava ele que Deus era até capaz de ressuscitar alguém de entre os mortos; e assim ele recobrou o filho, como figura das realidades futuras (Hebr 11, 17-19). O relato do sacrifício de Isaac, uma obra-prima da arte narrativa da Bíblia, engloba diversos pontos fortes, amplamente sobrepostos: prova da fé de Abraão, rejeição do sacrifício humano, promessa de descendência, terra e bênção, fio condutor das tradições patriarcais. Estamos perante uma provação pela qual Deus experimenta a fé e a obediência de Abraão, que prontamente responde Aqui estou! e toma o filho muito amado para cumprir a paradoxal exigência de Deus.
Vendo Jesus a fé deles, disse ao paralítico: Filho, tem confiança, os teus pecados estão perdoados. Jesus tem poder para perdoar os pecados. A cura do paralítico prova-o e sabe o que os escribas estavam a pensar, sem que ninguém lho tivesse dito.
Muitas pessoas dão a vida para eu ter a vida. Vou reconhecer o bem que me fazem os que estão a meu lado. E vou recolher-me nas palavras de Jesus: Filho, tem confiança; os teus pecados estão perdoados.

Wednesday, July 1

Quarta-feira da Semana XIII do Tempo Comum


Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_semanal_ver.asp?liturgiaid=515


Reflexão
O confronto do filho da escrava com o filho da esposa de Abraão faz-nos compreender o amor com que Deus olha para nós, de quem fez filhos seus, por pura misericórdia, não por mérito nosso. Assim, Ele Se revelara já no nascimento de Isaac, e ainda, embora de outra maneira, nas promessas feitas a Ismael.
O objectivo desta narrativa é mostrar que o projecto de Deus avança, apesar da mesquinhez humana.
O importante do Evangelho é o triunfo de Jesus sobre os demónios. Realizando este exorcismo em terra pagã, Jesus antecipa a vitória do seu Mistério Pascal do fim dos tempos, que há-de pôr termo a toda a acção demoníaca sobre os homens remidos com o seu sangue.
Pretende descrever um encontro de Jesus com os pagãos, dominados pelas forças do mal, mas enquanto o centurião acreditou e aceitou Jesus, os habitantes de Gádara não crêem e rejeitam-no.