Tuesday, September 29

Festa litúrgica de São Miguel, São Gabriel e São Rafael, Arcanjos

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=630
 
Reflexão
O israelita sem fingimento, recebeu a garantia de ver os anjos de Deus. Entre eles, Miguel é o Príncipe dos Anjos, o Arcanjo dos supremos combates, o protector da Igreja; Gabriel é o mensageiro da Encarnação, o enviado das grandes embaixadas divinas, o revelador dos mistérios salvadores de Deus; Rafael é eficaz protetor nas provações da vida, companheiro de viagem e confidente dos segredos de Deus. Tal como na vida de Jesus, assim os anjos participam eficazmente na nossa vitória sobre as forças do mal!

Thursday, September 24

Quinta-feira da Semana XXV do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3097
 
Reflexão
Coeleth ou Eclesiastes é outro livro de sabedoria. O seu tom pode parecer um tanto estranho, porque o seu autor coloca-nos diante do sofrimento desta vida com certo pessimismo. É atitude bastante natural para o homem do Antigo Testamento, que ainda não tinha conhecido a revelação de Nosso Senhor Jesus Cristo. No entanto, Coeleth coloca-se sempre nas mãos de Deus.
A visão, puramente humana, que Herodes tinha de Jesus, não lhe permitia atinar com a explicação justa para a pessoa do Senhor. Chega a pensar no regresso à vida de algum dos antigos profetas, ou até de João Baptista, que ele próprio mandara matar. E Jesus fica sendo a grande interrogação: Quem é este homem? Só a luz da fé poderá responder.

Wednesday, September 23

Quarta-feira da Semana XXV do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3096
 
Reflexão
Evangelizar é a vocação própria da Igreja e de todo o cristão. Toda a comunidade eclesial é, portanto missionária, sobretudo pela presença a pelo testemunho.
Jesus estabeleceu os condicionalismos do envio: um total desprendimento das coisas supérfluas. O envio é actual. É indispensável suscitar vocações e, sobretudo uma disponibilidade total ao serviço do Reino.
Aos que pretendem acurralar a igreja na sacristia, Jesus responde com a acção milagrosa em favor dos corpos: curar todas as doenças. A evangelização deve ter em conta o homem todo, integral.
Jesus pregou a conversão, expulsou demónios e curou os doentes. Essa é também a tarefa do Seu discípulo, de todos aqueles que o querem seguir. Se Ele fez isso no tempo em que esteve fisicamente na terra, também acreditamos que no dia de hoje Ele continua a operar a salvação para todos nós.
Antes de mais nada, Jesus ordena ao missionário que leve consigo apenas o estritamente necessário, e nada mais. É um convite à pobreza entendida como liberdade (deixar para seguir) e fé (o próprio Senhor tomará conta dos seus discípulos). Depois, vem uma norma de bom senso: o discípulo itinerante não ande de casa em casa, mas escolha uma casa digna e hospitaleira, ficando nela o tempo necessário. Finalmente, uma sugestão sobre o comportamento em caso de recusa. A recusa está, de facto, prevista: é confiado ao discípulo uma missão; mas não lhe é garantido o sucesso. Diante da recusa, deve comportar-se como Jesus: quando é recusado num lugar, vai para outro. Sacudir o pó é um gesto de juízo, não de maldição: serve para sublinhar a gravidade da recusa, da ocasião perdida.

Tuesday, September 22

Memória litúrgica do Beato João Maria da Cruz

 
Beato João Maria da Cruz, presbítero e mártir
Nasceu no dia 25 de setembro de 1891 em San Esteban de los Patos (Ávila, Espanha), numa família de agricultores, muito simples e rica em virtudes cristãs. Recebeu o nome de Mariano. Porém, já nos tempos de infância, sentia-se chamado a seguir a Cristo como sacerdote, o que veio a acontecer alguns anos mais tarde, tornando-se pároco diocesano. Mais tarde, fazendo-se religioso na Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus, tomou o nome de João Maria da Cruz, como será posteriormente conhecido. Cheio de zelo apostólico, desenvolveu grande parte do seu ministério na Escola Apostólica de Puente la Reina e como promotor vocacional. A revolução espanhola de 1936 levou-o a testemunhar a sua fé e a sua condição sacerdotal, diante do incêndio da igreja dos “Santos Juanes” de Valência. Isso fez com que depois de um mês de fecundo apostolado no cárcere, sofresse o martírio em Silla (Valência), a 23 de agosto de 1936. Foi beatificado por São João Paulo II no dia 11 de março de 2001. É o patrono das vocações dehonianas.

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3095
 
Reflexão
O Evangelho de hoje vem na sequência das parábolas do semeador e da lâmpada que definem o discípulo de Cristo, como terra fértil e luz do mundo. Às atitudes de escuta e de resposta à Palavra se remete Jesus, para designar a sua verdadeira família, segundo o Espírito do Reino de Deus. Com efeito, pertencem à sua família, quantos como Ele próprio e a sua Mãe, se entregam sem reservas à vontade de Deus. Maria foi a primeira e a melhor discípula, a primeira crente e modelo da Igreja. A reflexão de Jesus não é, certamente, um desprezo por Sua Mãe, antes inclui um louvor implícito dela. Como ela, podemos ser discípulos atentos e cumpridores da sua palavra. Que sejamos vistos como discípulos atentos e cumpridores da Palavra.

Monday, September 21

Festa litúrgica de São Mateus, Apóstolo

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia-calendario-geral/?mcat=4
 
Reflexão
São Mateus é um dos apóstolos, homem decidido e generoso desde o primeiro momento da sua vocação. Em hebreu, o seu nome significa dom de Deus. Nasceu em Cafarnaum. É evangelista, o primeiro que, por inspiração divina, pôs por escrito a mensagem de Jesus. Era um judeu que exercia as funções de cobrador de direitos de portagem ao serviço de Herodes Antipas. Um dia, Jesus saía de Cafarnaum em direcção ao Lago, olhou para ele com atenção e disse-lhe: Mateus, segue-me. Seguiu-o, foi generoso e agradecido ao mesmo tempo. Acompanhou sempre o Salvador. Foi testemunha da Ressurreição, assistiu à Ascensão e recebeu o Espírito Santo no dia de Pentecostes. A glória principal de São Mateus é o seu Evangelho, escrito em aramaico e traduzido depois para o grego e, segundo uma tradição, pregou no Oriente.
No Evangelho, Mateus ao contar-nos a história da sua vocação, mostra-se impressionado com a misericórdia de Jesus, Ele que veio para aos doentes, para os pagãos e não só para os judeus. O cobrador de impostos ao povo judeu para pagar aos romanos, era uma profissão muito mal conceituada. Mas também para esses veio o Reino de Deus. Jesus chama radical e incondicionalmente: Segue-me. A misericórdia de Jesus manifesta-se a todos, mesmo aos desprezados, como Mateus. A gratidão é indispensável perante os gestos do amor de Deus, por isso Mateus recebe-o em sua casa.

Friday, September 18

Sexta-feira da Semana XXIV do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3093
 
Reflexão
Jesus Cristo, dando a vida em oblação ao Pai pela salvação do mundo, passou deste mundo para o Pai. Ao aparecer aos seus, ressuscitado, manifestou que vivia agora na glória do Pai. Na sua humanidade, Ele é agora o Ressuscitado. É em Cristo ressuscitado que se apoia toda a nossa fé e a nossa esperança. Ele é o Primeiro dos que morreram e que entram, como homens, na glória de Deus.
Na sua vida apostólica, Jesus é acompanhado pelos Doze e por algumas mulheres, de entre as quais Maria de Magdala, que virão a encontrar-se de novo junto da Cruz, na sepultura do Senhor e diante do túmulo vazio, onde foram as primeiras a ver o Senhor ressuscitado. Porque O seguiram até à Cruz, também foram as primeiras a encontrá-l’O na ressurreição.

Thursday, September 17

Quinta-feira da Semana XXIV do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3092
 
Reflexão
O Evangelho pode resumir-se, todo ele, no mistério pascal de Jesus Cristo. Ele morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para nossa justificação. São Paulo sente necessidade de o recordar, de vez em quando, aos cristãos como fundamento que é da sua fé. E, para que o seu testemunho seja mais vivo, refere várias aparições do Senhor ressuscitado, ao tempo de data bem recentes, pois que ainda vivem algumas testemunhas oculares.
Todo este episódio do Evangelho de São Lucas,  cujos pormenores se compreendem facilmente no ambiente das sociedades orientais, mostra como São Lucas tanto gosta de pôr em realce a misericórdia de Jesus. Com uma breve parábola, Jesus mostra a Simão que os seus pensamentos não iam bem orientados; de facto, não se tratava de Se deixar tocar por uma pecadora, mas de acolher uma penitente e de lhe dar o perdão. (Esta penitente não deve ser confundida com Maria, irmã de Marta, nem provavelmente com Maria de Magdala, a Madalena).

Tuesday, September 15

Memória litúrgica de Nossa Senhora das Dores

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=597
 
Reflexão
Na Igreja, a piedade cristã alimentou a devoção às sete dores de Nossa Senhora. Numa homilia de Sexta-feira Santa, o Papa Francisco recordou-nos que a primeira, só 40 dias depois o nascimento de Jesus, a profecia de Simeão fala de uma espada que lhe trespassará o coração. A segunda dor, a fuga para o Egipto para salvar a vida do Filho. A terceira dor, aqueles três dias de angústia quando o jovem Jesus permaneceu no templo. A quarta dor, quando Nossa Senhora se encontra com Jesus no caminho do Calvário. A quinta dor de Nossa Senhora é a morte de Jesus, ao ver ali o seu Filho, crucificado, nu, a morrer. A sexta dor é a descida de Jesus da cruz, morto, e ela pega nele no colo como o havia feito há mais de 30 anos em Belém. A sétima dor é o sepultamento de Jesus.
Este breve texto está no centro do relato da apresentação de Jesus ao templo, onde é levado pelos pais, conforme prescrevia a Lei para os primogénitos. A espada, que trespassa a alma e atinge o coração, preanuncia os sofrimentos e as dores que Maria havia de passar. Mas, à luz de Hebreus, a palavra espada também representa a Palavra de Deus, que, tanto Cristo como a sua Mãe, escutaram, e à qual prestaram total obediência, mesmo quando foi preciso enfrentar o sofrimento e a morte.
As leituras de hoje fazem-nos pensar no sofrimento, que continua a ser uma realidade na história individual e coletiva da humanidade, mas que, de certo modo, também existe no mundo divino. Foi assumido por Deus na Incarnação do Filho, e partilhado pela sua Mãe, mulher comum e especial. A sua experiência de sofrimento humano, pode subtrair esse mesmo sofrimento à maldição e torná-lo mediação de vida salva e serviço de amor.