Wednesday, September 23

Quarta-feira da Semana XXV do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3096
 
Reflexão
Evangelizar é a vocação própria da Igreja e de todo o cristão. Toda a comunidade eclesial é, portanto missionária, sobretudo pela presença a pelo testemunho.
Jesus estabeleceu os condicionalismos do envio: um total desprendimento das coisas supérfluas. O envio é actual. É indispensável suscitar vocações e, sobretudo uma disponibilidade total ao serviço do Reino.
Aos que pretendem acurralar a igreja na sacristia, Jesus responde com a acção milagrosa em favor dos corpos: curar todas as doenças. A evangelização deve ter em conta o homem todo, integral.
Jesus pregou a conversão, expulsou demónios e curou os doentes. Essa é também a tarefa do Seu discípulo, de todos aqueles que o querem seguir. Se Ele fez isso no tempo em que esteve fisicamente na terra, também acreditamos que no dia de hoje Ele continua a operar a salvação para todos nós.
Antes de mais nada, Jesus ordena ao missionário que leve consigo apenas o estritamente necessário, e nada mais. É um convite à pobreza entendida como liberdade (deixar para seguir) e fé (o próprio Senhor tomará conta dos seus discípulos). Depois, vem uma norma de bom senso: o discípulo itinerante não ande de casa em casa, mas escolha uma casa digna e hospitaleira, ficando nela o tempo necessário. Finalmente, uma sugestão sobre o comportamento em caso de recusa. A recusa está, de facto, prevista: é confiado ao discípulo uma missão; mas não lhe é garantido o sucesso. Diante da recusa, deve comportar-se como Jesus: quando é recusado num lugar, vai para outro. Sacudir o pó é um gesto de juízo, não de maldição: serve para sublinhar a gravidade da recusa, da ocasião perdida.

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