Sunday, February 23

Lenda oriental: O amor tudo cria… e recria

O Pai ofereceu um brilhante de grande valor  ao filho que demonstrasse ser o mais valente de seus três filhos.
O primeiro matou o dragão! Um gesto heróico.
O segundo matou os seus inimigos! Um feito extraordinário.
O terceiro, o mais pequeno, deixou dormir placidamente o inimigo que encontrou no caminho.
E o brilhante, foi para o mais pequeno dos filhos… 
 Não é mais valente o que domina os furacões de fora mas as tempestades de dentro… 
Não é mais herói o que mata o inimigo mas a inimizade… 
Não é maior o que mais odeia mas o que mais ama… 
O ódio tudo destrói.
O amor tudo cria… e recria.

Domingo VII do Tempo Comum

No domingo passado, falamos sobre a reconciliação como verdadeiro compromisso com Deus e com os irmãos. Hoje o Evangelho procura apresentar-nos mais alguns exemplos de atitudes verdadeiramente cristãs.
Ao contrário da lei de talião (Olho por olho e dente por dente), Jesus propõe acabar com a violência, ter uma atitude pacífica e não responder às provocações. E para explicar isso, dá 4 casos concretos: pede que não se responda da mesma maneira àquele que nos agride fisicamente, mas que se ofereça a outra face; recomenda que, diante de uma grande exigência se responda entregando ainda mais; se alguém te obrigar a acompanhá-lo durante uma milha, acompanha-o durante duas; recomenda que não se deixe de atender àquele que pede dinheiro emprestado.
O que Jesus nos quer dizer é que cada um de nós como cristão e membro da comunidade de Jesus deve manifestar a todos, um amor sem medida, que vai muito além daquilo que é humanamente exigido e que está na lei e nas normas civis e religiosas. Este amor deve atingir até os inimigos pois não basta amar aquele que está próximo ou a quem estou ligado por questões étnicas, sociais, familiares ou religiosas.
Diz-nos Pagolla, teólogo espanhol, que quando Jesus fala do amor ao inimigo não está a pensar num sentimento de afecto e de carinho para com ele, e menos ainda de uma entrega apaixonada, mas de uma relação radicalmente humana, de interesse positivo pela sua pessoa.
Portanto, sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito é viver segundo os ensinamentos de Jesus Cristo que exige a comunhão com Deus, deixando que a vida de Deus se manifeste na vida quotidiana e nas relações com os outros.

Thursday, February 6

São Paulo Miki e Companheiros

São Paulo Miki e Companheiros (tirada do site Evangelho Quotidiano)
Paulo Miki, jesuíta japonês, é um dos 26 mártires que, a 5 de Fevereiro de 1597, morreram crucificados em Nagasaki. A evangelização do Japão, iniciada por S. Francisco Xavier (1549-1551), tinha dado os seus grupos e a comunidade cristã ia crescendo. O imperador, que inicialmente tinha favorecido os missionários, decretou a expulsão dos jesuítas e mandou prender 6 franciscanos espanhóis e três jesuítas japoneses. Foi um tempo de dura repressão.
Paulo Miki era filho de um oficial. Foi educado num colégio jesuíta e, em 1580, entrou na Companhia de Jesus. Tornou-se muito conhecido pela qualidade da sua vida e pela sua capacidade de evangelizar. Ainda não era sacerdote quando foi martirizado com outros 25 cristãos: 6 missionários franciscanos espanhóis, um escolástico e um irmão, jesuítas japoneses, e 17 leigos também japoneses. Foram canonizados por Pio IX, em 1862.

Quinta-feira da Semana IV do Tempo Comum

David chega ao fim dos seus dias. À hora da morte dirige as últimas palavras a seu filho Salomão. Tem consciência da missão a que está chamada a sua dinastia: guardar e transmitir às gerações seguintes as promessas de Deus ao seu povo. Por isso, faz recomendações ao filho, para que ele, por sua vez, as faça aos filhos dele, a fidelidade aos caminhos do Senhor. A história dos homens traz em si a salvação, se o homem a souber entender e ser-lhe fiel.

Jesus envia os Doze em missão, a anunciar a Boa Nova: 1 - Dá orientações quanto ao estilo de vida dos missionários: não devem levar provisões, mas confiar na generosidade daqueles a quem se dirigem; 2 - Define o método de pregação: deter-se em casa de quem os acolhe, mas abandonar sem lamentações as daqueles que os não recebam; 3 - Execução: os discípulos partem, pregam a conversão, fazem exorcismos e curas com sucesso.
Contentar-se com o essencial da vida, que se apoia na absoluta confiança no Senhor, é condição indispensável para estar ao serviço da Palavra: a própria Igreja não só há-de ser Igreja dos pobres, mas também Igreja pobre. Que o mundo, pela pregação da Igreja, escutando possa crer, crendo possa esperar, e esperando possa amar (Santo Agostinho).