No domingo passado, falamos sobre a reconciliação como verdadeiro compromisso com Deus e com os irmãos. Hoje o Evangelho procura apresentar-nos mais alguns exemplos de atitudes verdadeiramente cristãs.
Ao contrário da lei de talião (Olho por olho e dente por dente), Jesus propõe acabar com a violência, ter uma atitude pacífica e não responder às provocações. E para explicar isso, dá 4 casos concretos: pede que não se responda da mesma maneira àquele que nos agride fisicamente, mas que se ofereça a outra face; recomenda que, diante de uma grande exigência se responda entregando ainda mais; se alguém te obrigar a acompanhá-lo durante uma milha, acompanha-o durante duas; recomenda que não se deixe de atender àquele que pede dinheiro emprestado.
O que Jesus nos quer dizer é que cada um de nós como cristão e membro da comunidade de Jesus deve manifestar a todos, um amor sem medida, que vai muito além daquilo que é humanamente exigido e que está na lei e nas normas civis e religiosas. Este amor deve atingir até os inimigos pois não basta amar aquele que está próximo ou a quem estou ligado por questões étnicas, sociais, familiares ou religiosas.
Diz-nos Pagolla, teólogo espanhol, que quando Jesus fala do amor ao inimigo não está a pensar num sentimento de afecto e de carinho para com ele, e menos ainda de uma entrega apaixonada, mas de uma relação radicalmente humana, de interesse positivo pela sua pessoa.
Portanto, sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito é viver segundo os ensinamentos de Jesus Cristo que exige a comunhão com Deus, deixando que a vida de Deus se manifeste na vida quotidiana e nas relações com os outros.
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