Thursday, July 29

Festa liturgica de Santas Marta e Maria e São Lázaro, hospedeiros do Senhor

Santa Marta era irmã de Maria e de Lázaro, residia em Betânia nas proximidades de Jerusalém. Jesus era seu amigo e de seus irmãos e frequentava a sua casa. Quando recebia o Senhor em sua casa de Betânia, servia-O com grande diligência e com suas orações obteve a ressurreição de seu irmão. Primogénita e dona de casa, Marta representa a vida activa e a irmã Maria simboliza a contemplativa. Em várias lendas, Marta, juntamente com Maria e Lázaro, aparecem como missionários no sul da França.
Os irmãos de Betânia mantinham uma grande amizade com o Senhor, que ali procurava descansar e se sentia bem acompanhado. Marta oferecia-lhe a hospitalidade e pediu-lhe pela ressurreição do irmão Lázaro e conseguiu-o. Foi o episódio mais marcante dessa amizade: sabedor da morte do amigo, Jesus comove-se e chora, demonstrando a afeição e a dor que sentia. Inteiramente homem, sofre pela perda; inteiramente Deus, ressuscita o amigo para manifestar, assim, a glória do Pai.
Imitemos a hospitalidade de Marta, acolhendo bem o Senhor e as pessoas amigas; imitemos a sua oração, pedindo a resolução dos problemas de amigos e conhecidos. O Senhor há-de escutar-nos, porque foi Ele que nos amou e enviou o seu Filho pelos nossos pecados.

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Reflexão
Na hora da dor e sofrimento pela morte do irmão, Marta lamenta a ausência de Jesus, mostrando-se convencida de que não teria morrido se Ele estivesse presente. Jesus afiança que Lázaro vai ressuscitar, porque de facto, Ele, Jesus, é a Ressurreição e a Vida. Exige apenas fé. Pois todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá para sempre. Marta proclama então a sua fé. Acredita e espera. Às palavras de Jesus, Lázaro ressuscita.

Wednesday, July 28

Quarta-feira da Semana XVII do Tempo Comum

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Reflexão
À falta de bancos e caixas fortes o dinheiro e as jóias eram escondidas debaixo da terra. Jesus acentua grande alegria pelo encontro desses tesouros, em função do descobrimento do Reino. Jesus acentua a enorme alegria pelo seu encontro. Os santos tudo sacrificam pelo seguimento do reino. Todos buscam um tesouro fabuloso. Mas primeiro está o Reino de Deus. A felicidade não está em ter, gastar, amontoar e consumir... mas certamente em partilhar o afecto, o dinheiro e o tempo com os outros.

Thursday, July 22

Festa litúrgica de Santa Maria Madalena

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Reflexão
Maria Madalena é uma personagem feminina do Novo Testamento, natural de Magdala e foi uma das mulheres que acompanhou Jesus e que a libertou de sete demónios. Assistiu à crucifixão e à deposição de Cristo e mereceu ser a primeira a ver o Redentor ressuscitado de entre os mortos na madrugada do dia de Páscoa. O seu culto difundiu-se na Igreja a partir do século XII.
O livro do Cântico dos Cânticos, não só consagra o amor entre o homem e a mulher, mas é a expressão simbólica do amor de Deus pelo seu povo. Também aquele e aquela que têm sede de Deus experimentam longas noites de silêncio, de incompreensível ausência e reacende-se o desejo de Deus, mais ardente. É preciso perseverar na ânsia de encontrar a Deus, pedir ajuda e conselho a quem possa ajudar a encontrá-lo, sabendo que Ele é maior do que os nossos desejos e do que aqueles que nos ajudam a procurá-lo. Se não desistirmos de O procurar, Ele aparecerá quando e onde menos O esperarmos.
Maria de Magdala, com o seu ardente amor por Jesus, fiel, reverente, um amor que não sabe e não quer estar longe d’Aquele que ama e que O procura mesmo depois da morte. Ela é símbolo da Igreja/Esposa e de toda a alma que procura a Cristo. O Senhor Ressuscitado deixa-se encontrar por quem O procura, mas só O reconheceremos quando Ele nos chamar pelo nome. O encontro encher-nos-á de alegria e far-nos-á viver uma vida nova transfigurada pelo Senhor. Os nossos esforços são precisos, mas não são suficientes para encontrar Jesus. A fé é um dom, uma graça e há que procurar persistentemente na oração. Ao encontra-Lo poderemos dizer Vi o Senhor! e dar testemunho d’Ele como Madalena. Quem conheceu a longa noite da espera tornou-se testemunha eficaz da Ressurreição do Senhor. Peçamos, por intercessão de Santa Maria Madalena, a graça de reconhecer a presença de Cristo Ressuscitado nos momentos mais dolorosos da nossa vida. Que a nossa tristeza se converta em alegria e que o Senhor nos dê coragem para comunicar aos outros a alegria de acreditar.

Wednesday, July 21

Quarta-feira da Semana XVI do Tempo Comum

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Reflexão
Depois da passagem do Mar Vermelho, começa a travessia do deserto. Ela vai ser um tempo de grande provação, em que estão sempre em contraste, por um lado, a falta de fé e os pecados do povo, e, por outro, a misericórdia e o poder de Deus. O povo murmura por se julgar condenado a morrer de fome; mas logo Moisés intercede junto de Deus e Ele envia-lhes o pão do céu, o maná, como a nós hoje a Eucaristia, o verdadeiro Pão do Céu.
Começamos hoje a ler a passagem do Evangelho de São Mateus consagrada às parábolas, ou seja, a uma catequese feita a partir da contemplação da natureza e dos trabalhos em que os homens se ocupam. Ouvimos hoje a parábola do semeador, como que a preparar o terreno para a boa colheita da sementeira que o próprio Senhor vai fazer. A vitalidade está na semente, mas é preciso que o terreno onde ela vai ser semeada esteja preparado.
Jesus deixa as sinagogas e passa a ensinar ao ar livre e de forma itinerante, mostrando que toda a conjuntura serve para o anúncio do Reino. Hoje é a bordo dum pequeno barco. A parábola do semeador é uma das quatro de contraste: uma pequena semente, ao princípio, mas um êxito rotundo, no final. Assim é o final do ministério apostólico de Jesus, ao serviço do Reino.

Tuesday, July 20

Terça-feira da Semana XVI do Tempo Comum

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Reflexão
A passagem do Mar Vermelho é hoje bastante conhecida porque ela é leitura obrigatória na Vigília Pascal. Nela se concentra todo a epopeia da libertação pascal do povo de Deus no Antigo Testamento, e assim se prepara a compreensão do mistério da Páscoa de Jesus, passagem deste mundo para o Pai. O cântico de Moisés depois da passagem do Mar Vermelho, que serve de responsorial depois desta leitura, é o cântico da libertação pascal.
Jesus constitui com os seus discípulos uma verdadeira família espiritual, que tem por origem o Pai celeste. Mais importantes do que os laços do sangue são os laços do espírito, sobretudo aqueles que a palavra de Deus faz nascer. Jesus não nega, nem despreza, o amor da sua família; mas ensina que a maior união com Ele está na atenção que soubermos dar à sua palavra. A sua Mãe, antes de O conceber no corpo, já O tinha acolhido no seu espírito, pelo acolhimento que dava à palavra de Deus.

Friday, July 16

Memória liturgica da Virgem Santa Maria do Monte Carmelo

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Reflexão
A leitura do Livro do Êxodo passa agora à celebração da ceia pascal, indo assim direito ao que tem em vista: a libertação do povo de Israel do Egipto. A ceia pascal judaica prefigura a Páscoa de Jesus. Na véspera da sua passagem deste mundo para o Pai, Ele instituiu, a partir daquela ceia pascal judaica, a Ceia da nova Aliança, não com o sangue do cordeiro pascal que Moisés já imolara, mas com o seu próprio Sangue, pois é Ele o verdadeiro Cordeiro pascal.
A lei de Moisés era um guia para Cristo. Jesus, depois, não a destruiu, antes a levou até ao seu pleno cumprimento, porque Ele ultrapassa as figuras que O anunciavam e chega até onde a Lei queria conduzir, que é Ele próprio. Tudo isto foi difícil de ser compreendido pelos seus contemporâneos, como este episódio manifesta.
A atitude de Jesus ante o sábado, mostra que uma lei positiva, pode ceder perante uma necessidade urgente. Jesus não nega a validez do sábado, senão que lhe veio dar plenitude, no domingo da ressurreição.
O domingo, em vez de ser o que por vezes parece - escravizante, - deverá passar a ser libertador. Urge voltar a humanizar o domingo, o Dia do Senhor.

Thursday, July 15

Memória litúrgica de São Boaventura

São Boaventura
Nasceu aproximadamente no ano 1218 em Bagnoregio, na Etrúria; estudou filosofia e teologia em Paris e a seguir ensinou as mesmas disciplinas, com grande aproveitamento, aos seus irmãos da Ordem dos Frades Menores. Foi eleito Ministro Geral da sua Ordem, cargo que exerceu com prudência e sabedoria. Foi nomeado cardeal bispo de Albano e morreu em Lião no ano 1274. Escreveu muitas obras filosóficas e teológicas.    

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Reflexão
Moisés recebe a revelação do Nome divino Eu sou, que corresponde ao nome de Iavé ou Javé (uma leitura inexacta desta palavra levou a lê-la também Jeová). Deus define-Se como Aquele que É, o Existente, mas que faz aliança com o seu povo. Toda a revelação futura não fará outra coisa senão desvendar, progressivamente, tudo quanto este nome divino encerra. Ele é um Deus pessoal, um Deus com Quem o homem pode dialogar. Deus revela-Se assim como Aquele que, sendo transcendente, estará sempre presente na vida do seu povo.
O Senhor Jesus apresenta-Se a todos os que sofrem, esmagados sob o peso de todos os fardos, como Aquele que pode dar o alívio, a paz e o repouso. Assim, Jesus realiza em Si a figura com que, já no Antigo Testamento, a Sabedoria convidava todos os que a escutavam a virem procurar em si a força e a alegria. E não é Ele a Sabedoria de Deus, agora presente no meio dos homens?
O jugo de Jesus é fácil de levar. Não assim o jugo das prescrições judaicas, do legalismo, que escraviza. O convite de Jesus, sendo exigente, gera alegria e confiança, liberta e dá nova felicidade aos Seus seguidores. O seu jugo é leve. Não é eliminado, mas sim aligeirado.

Monday, July 12

Segunda-feira da Semana XV do Tempo Comum

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Reflexão
O Livro do Êxodo dá continuidade ao do Génesis, e descreve a situação dos israelitas no Egipto e a sua saída desse país, para eles terra de escravidão. Êxodo significa precisamente saída. É um livro de interesse excepcional na história do povo de Deus. Todo ele está impregnado da grande profissão de fé no Senhor, Deus único, que fez sair Israel do Egipto. Esta libertação do povo de Deus do país da escravidão, é a figura antecipada e anunciadora da futura Páscoa de Jesus Cristo, libertadora do povo que Deus veio a congregar na sua Igreja.
Cristo é, no mundo, sinal de contradição, como já o anunciara o velho Simeão. Os critérios do reino não se compadecem com a estreiteza dos nossos limites humanos. Ele vem trazer a paz, mas muitos, que não compreenderão essa sua missão, até por causa d’Ele se hão-de envolver em guerra e perseguir quem O quisera seguir.

Wednesday, July 7

Quarta-feira da Semana XIV do Tempo Comum

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Reflexão
Este é o segundo dos cinco grandes discursos de Jesus, que constituem a espinha dorsal de Mateus. Cristo, novo Moisés, legislador e introdutor do Reino, é também o Fundador do novo Israel de Deus que é a Igreja. Como característica essencial deste novo Povo, Cristo deixa-lhe a missão de evangelizar. Primeiro para as ovelhas perdidas da casa de Israel, no contexto judaico e, depois do Pentecostes, a todos os povos. O conteúdo essencial da sua pregação é que o Reino de Deus está próximo.

Monday, July 5

Segunda-feira da Semana XIV do Tempo Comum

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Reflexão
A fé dos crentes é condição indispensável para Cristo operar o milagre.
As dores da humanidade encontram sempre eco no coração de Cristo. Por isso ressuscita a menina, e cura a hemorroísa. Jesus revela já aqui um triunfo pessoal sobre a morte.
Anunciar o Reino de Deus, é anunciar o reino da vida, por excelência. Ser testemunhas da Ressurreição, é o que Cristo quer de nós, no meio do mundo.
O modo mais eficaz de o ser, é dar sinais de libertação, amando como fez Jesus.