Friday, June 30

Sexta-feira da Semana XII do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=1517

Reflexão
Ao curar o leproso, Jesus manifesta-Se como Senhor da vida e da morte, cheio de compaixão para com os que sofrem, e ainda como Aquele que reconduz os homens à comunhão na unidade do povo de Deus. Tudo o que por fora acontecer é sinal do que acontece por dentro. A simplicidade que envolve este milagre de Jesus manifesta, por um lado, o poder da palavra do Senhor e, por outro, a força da fé do homem que O invocava.

Thursday, June 29

Solenidade litúrgica de São Pedro e São Paulo


Reflexão
Pedro e Paulo, são as colunas da Igreja. Cristo concede-lhe o poder de chefe, para servir o Povo de Deus, como povo sacerdotal, profético e serviçal. Não obstante, a nova imagem da Igreja passa pela descentralização, pela colegialidade, pela comunhão e responsabilidade de compromissos tanto da hierarquia como dos leigos.

Wednesday, June 28

Quarta-feira da Semana XII do Tempo Comum





Reflexão
Tal como as árvores pelos seus frutos, é pelas obras que se conhecem os homens, bons ou maus. Quão diferente o seu destino?! É no coração que radica a bondade e a maldade dos homens! Por isso urge interiorização e qualidade nas nossas obras.

Tuesday, June 27

Terça-feira da Semana XII do Tempo Comum



Reflexão
Temos três sentenças de Jesus: não profanar as coisas santas; o amor ao próximo resume a Lei e os Profetas; Cristo é a porta da vida. O caminho da cruz leva à porta estreita. Entrar pela porta estreita é produzir frutos de boas obras. Significa também um chamamento a seguir Cristo sofredor, mediante a conversão pessoal e comunitária. A santidade é a vocação comum, ainda que por diversos caminhos! É vocação universal! Como? Amar, amar, amar sempre!

Monday, June 26

Segunda-feira da Semana XII do Tempo Comum


Reflexão
Continuando o sermão da montanha, o Senhor ensina hoje como nos havemos de comportar em relação aos outros, em especial no juízo que deles fazemos; ou melhor, nem devemos fazer juízo algum a seu respeito. Um só é o Juiz, Deus.

Thursday, June 22

Quinta-feira da Semana XI do Tempo Comum



Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=1511

Reflexão
O perdão que recebemos é o perdão que damos! O Pai Nosso é a expressão das nossas petições! As três primeiras referem-se a Deus e as outras a nós. Mas no centro está sempre o Reino de Deus. Ele é a ideia vertebral de todo o Pai Nosso. É a afirmação da Paternidade de Deus e da fraternidade humana. É uma oração pessoal e comunitária. É a única fórmula ensinada por Jesus.

Wednesday, June 21

Quarta-feira da Semana XI do Tempo Comum



Reflexão
Jesus aponta o importante princípio, o de superar a justiça dos doutores da Lei e dos fariseus e seguem-se as aplicações práticas no que se refere à esmola, à oração, ao jejum, que resumem as práticas religiosas tradicionais. Jesus não censura essas práticas, mas a forma e o objectivo com que eram realizadas, particularmente pelos fariseus. Quem faz boas obras para ser estimado e louvado pelos outros, já recebe a sua recompensa; quem as faz por Deus, obtém dEle a retribuição. O verdadeiro jejum implica conversão a Deus e deve ser feito com alegria. A esmola que damos aos outros não é apenas a esmola, em sentido literal, mas também a misericórdia, a compaixão, a solidariedade que comunica o amor de Deus, que tem o seu supremo ícone no Coração trespassado de Cristo.

Tuesday, June 20

Terça-feira da Semana XI do Tempo Comum


Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=1509

Reflexão
O amor toma novos horizontes. Cristo rompe com a estrutura tradicional dos rabinos, ampliando o conceito de próximo, e exigindo o amor aos inimigos, como nova justiça do Reino de Deus.
Não são esses os critérios do mundo. Para haver amor efectivo, não supõe que seja necessariamente afectivo. Cristo dá o exemplo, propõe o seu exemplo e os homens que se fazem à perfeição, também dão o exemplo. É possível, portanto, cumprir o programa do Reino que supõe o amor aos inimigos.

Friday, June 16

Sexta-feira da Semana X do Tempo Comum


Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=1506

Reflexão
Ao falar de adultério, Jesus afirma a plena fidelidade conjugal no amor. Não só é imoral o adultério consumado, mas também o desejo, o adultério do coração. O desejo equivale à acção.
Jesus afirma ainda a indissolubilidade do vínculo matrimonial, remetendo-o à ordem estabelecida pelo Criador.
O amor vai muito mais além dos limites da letra da lei. É opção fundamental por Deus e pelo seu Reino.

Tuesday, June 13

Santo António de Lisboa

Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=440

Reflexão
Santo António nasce em Lisboa, em 1193, de família nobre, e é baptizado com o nome de Fernando. Passa pelo trajecto duma vida monástica à vida medicante, como franciscano. Uma viagem atribulada a Pádua, onde desenvolve um fecundo apostolado pela palavra anunciada e escrita. Foi um atento observador dos males sociais do seu tempo, com dotes de taumaturgo, ao serviço dos pobres do Reino de Deus. Com a sua morte em 13/06/1231 começou a sua glória através dos séculos.

Wednesday, June 7

Quarta-feira da Semana IX do Tempo Comum

Liturgia da Palavra
 
Leitura do Livro de Tobias (Tob 3, 1-11a.16-17a)
Naqueles dias, eu, Tobit, de alma angustiada, gemendo e chorando, comecei a dizer entre suspiros a seguinte oração: «Vós sois justo, Senhor, e são justas todas as vossas obras. Os vossos caminhos são misericórdia e fidelidade, Vós sois o juiz do mundo. Agora, Senhor, lembrai-Vos de mim e olhai para mim. Não me castigueis pelos meus pecados e erros, nem pelos dos meus antepassados, que cometemos na vossa presença, desobedecendo aos vossos mandamentos. Por isso Vós nos entregastes à pilhagem, ao cativeiro e à morte, ao escárnio, à zombaria e ao insulto de todos os povos entre os quais nos dispersastes. Na verdade, todas as vossas sentenças são justas, quando me tratais assim, por causa dos meus pecados e pelos dos meus antepassados, porque não cumprimos os vossos mandamentos, nem procedemos fielmente para convosco. Mas agora tratai-me como for do vosso agrado, ordenai que me seja tirada a vida, para que eu desapareça da face da terra e em terra me venha a tornar. Para mim, na verdade, é melhor morrer do que viver, pois tive de ouvir ofensas caluniosas e sinto uma grande tristeza. Senhor, fazei que eu me livre desta aflição, deixai-me partir para a eterna morada. Não afasteis de mim o vosso rosto, Senhor, porque para mim é melhor morrer do que suportar tão grande aflição na minha vida e ter de ouvir tantos insultos». No mesmo dia, sucedeu que Sara, filha de Raguel, que vivia em Ecbátana da Média, também foi insultada por uma serva de seu pai. Ela tinha casado sete vezes, mas Asmodeu, o demónio malfazejo, matava-lhe os maridos, antes de viverem com ela, conforme está prescrito às esposas. A serva dizia-lhe: «És tu que matas os teus maridos: já casaste com sete homens e não usaste o nome de nenhum deles. Porque nos tratas mal por causa da sua morte? Vai-te com eles e que nunca se veja nascer de ti filho nem filha». Nesse dia, Sara entristeceu-se profundamente e começou a chorar. Subiu à sala do andar superior da casa de seu pai e quis enforcar-se. Mas, reflectindo, pensou: «Talvez insultem meu pai e lhe digam: ‘Só tinhas uma filha querida e ela enforcou-se por causa das suas desgraças’. Assim faria descer meu pai à morada dos mortos, cheio de desgosto na sua velhice. É melhor que, em vez de me enforcar, eu suplique ao Senhor que me faça morrer, para não mais ter de ouvir insultos na minha vida. Então estendeu as mãos para a janela e começou a rezar. Nesse momento, a prece de ambos foi escutada pelo Deus da glória e o Anjo Rafael foi enviado para dar remédio a Tobit e a Sara.

Salmo 24 (25), 2-3. 4-5ab. 6-7bc. 8-9
Refrão: Senhor, meu Deus, em Vós confio.

Senhor, meu Deus, em Vós confio,
Não seja confundido
nem escarneçam de mim os inimigos.
Não serão confundidos os que esperam em Vós,
mas serão confundidos
os que sem razão faltam à palavra.

Mostrai-me, Senhor, os vossos caminhos,
ensinai-me as vossas veredas.
Guiai-me na vossa verdade e ensinai-me,
porque Vós sois Deus, meu Salvador.

Lembrai-Vos, Senhor, das vossas misericórdias
e das vossas graças que são eternas.
Lembrai-Vos de mim segundo a vossa clemência,
por causa da vossa bondade, Senhor.

O Senhor é bom e recto,
ensina o caminho aos pecadores.
Orienta os humildes na justiça
e dá-lhes a conhecer a sua aliança.


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos (Mc 12, 18-27)
Naquele tempo, foram ter com Jesus alguns saduceus – que afirmam não haver ressurreição – e perguntaram-lhe: «Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se morrer a alguém um irmão, que deixe esposa sem filhos, esse homem deve casar-se com a viúva, para dar descendência a seu irmão’. Ora havia sete irmãos. O primeiro casou-se e morreu sem deixar descendência. O segundo casou com a viúva e também morreu sem deixar descendência. O mesmo sucedeu ao terceiro. E nenhum dos sete deixou descendência. Por fim morreu também a mulher. Na ressurreição, quando voltarem à vida, de qual deles será ela esposa? Porque todos os sete se casaram com ela». Disse-lhes Jesus: «Não andareis vós enganados, ignorando as Escrituras e o poder de Deus? Na verdade, quando ressuscitarem dos mortos, nem eles se casam, nem elas são dadas em casamento; mas serão como os Anjos nos Céus. Quanto à ressurreição dos mortos, não lestes no Livro de Moisés, no episódio da sarça ardente, como Deus disse: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob’? Ele não é Deus de mortos, mas de vivos. Vós andais muito enganados».

Reflexão
No Além, o matrimónio não tem sentido. Jesus é testemunha da ressurreição dos mortos. Toda a Bíblia é um testemunho do Deus da vida. A imortalidade é a máxima aspiração do ser humano. Deus ama a vida, por isso no-lo conserva. A vida humana não é nenhuma paixão inútil.

Tuesday, June 6

Terça-feira da Semana IX do Tempo Comum



Reflexão
A ocupação romana obrigava os judeus a pagar um tributo a César. Os saduceus e herodianos eram partidários do imposto; os fariseus consideravam-no ilícito; os zelotes opunham-se, mesmo pelas armas. Jesus lança-lhes em cara a sua hipocrisia e sentencia de forma soberana. Para os laicistas doentios, Deus e César excluem-se, sendo a fé e a religião assunto privado sem tecto social; para os teístas fanáticos, a autoridade civil deve estar ao serviço do Evangelho, mesmo pela força; para Jesus o César não se opõe a Deus.

Monday, June 5

Segunda-feira da Semana IX do Tempo Comum

 

Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=1490

Reflexão
Os judeus deram morte aos profetas e finalmente, ao herdeiro da vinha. Assim também nós, quando não fazemos frutificar os dons de Deus e nos servimos deles para os nossos interesses, pois cada pessoa é uma vinha, objecto dos desvelos de Deus.

Friday, June 2

Sexta-feira da Semana VII da Páscoa



Reflexão
Jesus confere a Pedro uma autêntica investidura pastoral e pré-anuncia-lhe um destino de martírio. O ministério de Pedro é o primado do serviço e do amor, na Igreja de Cristo. Ao examiná-lo sobre o amor, Jesus faz ver que a autoridade que lhe confere é para o serviço, no amor aos irmãos.

Thursday, June 1

Quinta-feira da Semana VII da Páscoa


Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=1484

Reflexão
Jesus reza pela futura comunidade cristã, em união com os apóstolos. A sua unidade será o sinal perante o mundo de que Jesus é o Messias, o Enviado do Pai. A sua comunhão com o Pai é, por isso, o modelo e fonte de toda a comunidade eclesial. A fraternidade dos seus discípulos dará ao mundo as razões de que precisa para viver. É muito mais o que nos une do que nos separa, embora haja diferenças.