Sou maritimista e estou em Lisboa. Sou um grande admirador do Ulisses Morais e do seu trabalho no Marítimo. Confesso que não aprecio muito o esquema táctico bastante defensivo do Ulisses. Já houve uma selecção que venceu cá o Europeu com um esquema semelhante. Queria perguntar porque é que o Ulisses não privilegia mais o futebol espectáculo em casa?
Não estou de acordo com a afirmação do senhor Daniel Rocha, já que somos das equipas com mais golos marcados, somos das equipas que mais avançados têm em jogo. Nas partidas em casa aconteceu, por coincidência, ou por necessidade, terminarmos os jogos com sete e oito elementos de características ofensivas e, portanto, tenho que dizer que estou em perfeito desacordo, mas aceito a sua opinião. Não é claramente a minha postura enquanto treinador.
Qual a sua apreciação em relação aos maritimistas e aos madeirenses em geral?
É muito boa, porque para além de gostar da ilha e do clima, da sua envolvência, acho que o povo madeirense tem uma característica comum com a minha pessoa, daquilo que gosta é fanático e luta muito por aquilo que é seu. Por isso gosto de estar na Madeira e de trabalhar neste clube, porque é um clube que é muito eclético e que tem um factor extraordinariamente importante para quem está motivado pelo trabalho e que é a realização em termos de ambição. Eu sou ambicioso, gosto de cá trabalhar exactamente porque me identifico com essa característica do povo madeirense.
Fonte: Sportugal
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