Friday, March 23

Sexta-feira da Semana V da Quaresma


Reflexão
A verdade é incómoda. Os judeus não querem aceitar que Jesus é o Filho de Deus. Por isso o repelem. A história repete-se. Os homens de hoje também julgam bastar-se a si mesmos, e julgam não precisar de Deus para nada. A Humanidade do Filho de Deus torna-o semelhante a qualquer um de nós. Por isso a dificuldade de o identificar. Só pela Fé, dom de Deus, se pode aceitar e compreender esse mistério.

Thursday, March 22

Quinta-feira da Semana V da Quaresma


Reflexão
Toda a obra de Jesus é o que é e tem o valor que tem por Ele ser quem é: o Filho de Deus, imagem do Pai. Aquele que estabelece a aliança entre o Pai e os homens. Esta aliança já vem de longe: um dos seus grandes momentos foi quando Deus a fez com Abraão. Mas Jesus é maior do que Abraão, e é antes dele e será depois dele. Por isso, a aliança selada no sangue da sua cruz é aliança eterna, que havemos de recordar perpetuamente, como também Ele jamais a esquecerá.

Tuesday, March 20

Terça-feira da Semana V da Quaresma


Reflexão
A serpente de bronze é sinal da cruz de Cristo, Mediador mais excelso que Moisés.
Jesus revela a sua origem, a sua condição divina e a sua próxima morte. Cristo é sinal de contradição; há que optar a favor ou contra Cristo.

Friday, March 16

Sexta-feira da Semana IV da Quaresma


Reflexão
A pessoa de Jesus suscita interrogações e inquietações crescentes nos seus contemporâneos, enquanto os chefes Judeus, movidos pela sua aversão, decidem rnatá-lO. Jesus aguarda serenamente a hora do Pai. Ele sabia bem donde vinha: Eu não venho de mim mesmo; há um outro, verdadeiro, que me enviou, e que vós não conheceis. Eu é que o conheço, porque procedo dele e foi Ele que me enviou. Com subtil ironia, afirma que a sua origem é efectivamente desconhecida dos que julgam saber muito e, por isso, não o reconhecem como enviado de Deus. Estas palavras ecoam nos ouvidos dos adversários como ironia, insulto e blasfémia. Tentam apoderar-se dEle, mas não conseguem, pois é Ele o Senhor do tempo e das circunstâncias. Submeteu-se totalmente aos desígnios do Pai, e a sua hora ainda não tinha chegado.

Thursday, March 15

Quinta-feira da Semana IV da Quaresma


Reflexão
A Quaresma é tempo particularmente oportuno para nos encontrarmos em Cristo e por Ele sermos levados ao Pai. Jesus apresenta-nos quatro testemunhos que deveriam levar os seus ouvintes a reconhecê-lo como Messias, enviado pelo Pai, como Filho de Deus: as palavras de João Baptista, homem enviado por Deus; as obras que ele mesmo realizou por mandado de Deus; a voz do Pai; e, finalmente, as Escrituras. Estes testemunhos têm duas características que os unem: remetem para o agir salvífico de Deus e não dizem nada de realmente novo.

Tuesday, March 13

Terça-feira da Semana IV da Quaresma


Reflexão
No Antigo Testamento a água é sinal da bênção de Deus e da sua presença salvadora, ou então dos bens messiânicos e da sabedoria, como sucede nos livros proféticos e sapienciais. No Novo testamento a água é o símbolo de vida, ressurreição e anúncio baptismal. O paralítico é imagem da humanidade doente, que aspira pela água da salvação. Também hoje Cristo pergunta-nos se queremos curar-nos das nossas doenças!
Para isso urge rever a nossa opção baptismal, viver de novo o caminho da água e da fé recebida no baptismo.

Monday, March 12

Segunda-feira da Semana IV da Quaresma

Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=1964

Reflexão
Aproxima-se a Páscoa. O triunfo de Jesus sobre a morte, é também o nosso, desde que vivamos a nossa opção baptismal. O funcionário é exemplo de fé: fé no poder de Jesus, fé na sua palavra e fé na sua Pessoa.
O contacto com Cristo é fonte de vida e nova criação. A oração de petição, como a do funcionário, é o reconhecimento humilde das nossas carências. A oração de louvor e acção de graças deve ser o clima normal da nossa vida.

Friday, March 9

Sexta-feira da Semana III da Quaresma


Reflexão
Amar acima de tudo, é o resumo de todos os mandamentos.
Amar a Deus e ao próximo vale mais que todos os holocaustos e sacrifícios.
Ao nível institucional, a estrutura eclesial poderá parecer um emaranhado de preceitos. Mas sob essa estrutura corre a vida: é o amor que devemos a Deus e ao próximo.

Thursday, March 8

Quinta-feira da Semana III da Quaresma


Reflexão
Para o profeta Jeremias, o pecado do povo é, sobretudo, a desobediência e obstinação nos seus erros. É a negação da Aliança que leva consigo a ruína. (a 1ª deportação para Babilónia no ano 597 a. C.)
Cristo encontra a mesma obstinação, a mesma cegueira voluntária ante os seus milagres e sinais messiânicos.
A opção é por Cristo ou contra Cristo, pedra de escândalo e sinal de contradição. Não há lugar para titubeio ou divisões.

Wednesday, March 7

Pensamento do dia: 07-03-2018

A ambição universal dos homens é viver colhendo o que nunca plantaram. (Adam Smith)

Quarta-feira da Semana III da Quaresma


Reflexão
A Lei de Deus é Lei de vida. Cumpre os mandamentos e viverás. Jesus veio dar plenitude à Lei e aos Profetas, acentuou a sua importância e criticou a interpretação que dela fizeram as escolas rabínicas. A alternativa que Jesus propõe não é a abolição, mas uma maior perfeição e exigência. Essa será a nova justiça do Reino de Deus.
A Lei nova de Cristo é a Lei do Espírito e fundamenta uma nova moral. Cristo é o cumprimento pleno da Lei e dos Profetas da Antiga Aliança. A primeira Lei da Igreja e do cristão é o amor sem limites, à medida de Cristo.

Tuesday, March 6

Terça-feira da Semana III da Quaresma



Reflexão
O sacrifício que agrada a Deus é a imolação espiritual de cada um de nós. O perdão de Deus é conseguido não através de sacrifícios de carneiros ou de touros, mas sim o sacrifício espiritual da própria vida de cada um de nós. O perdão concedido aos irmãos é condição e medida do perdão que Deus nos concede. Um perdão fraterno e universal.

Sunday, March 4

Domingo III da Quaresma


Reflexão
No Evangelho deste 3º domingo da Quaresma, Jesus depara-se com a casa de oração transformada num mercado e diz-nos, de uma forma um bocado violenta, que o Reino de Deus está próximo e não se deve misturar nem confundir os interesses económicos, a religião e o culto. É preciso fazer uma grande caminhada de purificação para não misturar as coisas. A Igreja como instituição e como comunidade dos baptizados é chamada a uma contínua purificação, deve tirar dela tudo aquilo que a divide, tudo o que é interesse económico.
A Quaresma é um tempo especial para analisarmos as nossas motivações religiosas, de culto e de inserção na comunidade cristã. Jesus convida-nos a sermos verdadeiros irmãos, cristãos cooperadores nas assembleias e testemunhas cristãs no mundo de hoje.
Ao dizer que iria destruir o Templo e em três dias levantaria, Jesus está a falar do seu corpo como o evangelista nos refere. É inaugurado um novo Templo e um novo culto onde serão oferecidos sacrifícios que são agradáveis a Deus, ou seja, as próprias obras de amor feitas e oferecidas pelo homem porque Jesus aboliu o antigo ritual interesseiro, económico e incoerente do templo de Jerusalém. Todos nós, a comunidade dos crentes formamos o Corpo de Cristo, o novo Templo onde Deus habita. Cristo é a morada de Deus entre os homens e nós somos participantes no Seu Corpo místico que é a Igreja, seguidora da doutrina e da pessoa de Jesus Cristo.
Sempre que nos inclinamos diante do irmão para o servir, para prestar-lhe atenção, para partilhar com ele a nossa vida, sobe até Deus o perfume da nossa oferta e somos, unidos a Cristo, o Templo de Deus.
A verdadeira fé em Cristo consiste em aceitar tornar-se, juntamente com Ele, pedra viva do novo Templo e em imolar a própria vida pelos irmãos. É saber partilhar a vida com os irmãos, não para cumprir mandamentos, normas e leis, mas como consequência da adesão radical a Cristo e do testemunho da experiência orante com Deus. Anuncia com entusiasmo a presença viva de Cristo em cada um de nós.

Friday, March 2

Sexta-feira da Semana II da Quaresma


Reflexão
Estamos ante uma parábola-compêndio: a vinha, o dono, os agricultores, os criados, o filho morto e o castigo. Este é realmente um compêndio da História da salvação, onde está patente o mistério pascal de Cristo. A vinha significa tanto o novo Israel, como o Reino de Deus. Todos os que nele estamos, temos a responsabilidade de produzir frutos de conversão e de boas obras.

Thursday, March 1

Quinta-feira da Semana II da Quaresma

A riqueza tem os seus perigos. No Antigo Testamento, a riqueza de bens materiais era um sinal das bênçãos de Deus. O profeta, porém, distingue duas atitudes, dois caminhos e duas consequências: a maldição e a bênção: Deus é que retribui segundo o fruto das próprias obras.
O rico avarento e o pobre Lázaro: duas vidas diferentes e duas sortes finais distintas. A sorte final é consequência do estilo de vida levado nesta vida.
A surdez à palavra de Deus e a cegueira à insensibilidade perante as carências dos irmãos, é um perigo da riqueza. O rico é condenado não por ser rico, mas por ser egoísta. A parábola é para todos: ricos e pobres. Todos temos ao nosso lado algum Lázaro mais pobre do que nós. Só o amor partilhado leva à mudança de estruturas, segundo a justiça.