Tuesday, February 25

Terça-feira da Semana VII do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2870

Reflexão
Os discípulos nada entendiam sobre o anúncio da Paixão do Senhor. Jesus instrui-os com muita paciência. Neles há ainda o desejo de ser grande e, em comparação com os outros, de ser o maior. É a ambição humana, latente até nos mais puros e religiosos. No entanto, a ambição não deixa de ser o cancro do amor serviçal, a tentação do poder, mesmo entre os apóstolos ou os discípulos. Entre os crentes, porém, o poder, é serviço. Enquanto o mercenário serve-se, e não serve, o cristão tem como apanágio, servir e não servir-se. O exemplo e a medida é o mesmo Cristo que, sendo Senhor e Mestre, serve. Assim também o testemunho do crente e da comunidade, no serviço aos outros, em especial dos mais pequeninos, como as crianças e os mais pobres.

Monday, February 24

Segunda-feira da Semana VII do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2869

Reflexão
A cura do menino epiléptico e surdo-mudo, é uma manifestação pública do poder de Jesus sobre a doença e o demónio: é também um convite à fé em Cristo e à oração. Noutra passagem do Evangelho, o mesmo Jesus afirmou que a fé pode transformar ou transplantar montanhas. Desta vez foi a saúde do menino.

Friday, February 21

Sexta-feira da Semana VI do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2864

Reflexão
Quem diz ter fé há-de viver conforme a essa fé; de outra maneira nem se poderá afirmar que tem fé. Vive-se segundo o que se pensa; é por isso que é na vida que se manifesta aquilo em que se crê. A fé está na raiz das obras, e as obras são frutos da fé; por isso se diz que, se a fé não leva às obras, é sinal de que essa fé está morta. A fé e as obras são inseparáveis. Não é suficiente proclamar a fé com palavras. Para ser cristãos, não é suficiente acreditar. O verdadeiro crente, tal como Abraão, confirma nas obras aquilo que conhece. A fé sem obras é morta, é um corpo sem alma. Paulo tinha diante de si judeo-cristãos que procuravam a salvação nas obras da lei, contrapondo-lhes a salvação realizada por Cristo e acolhida na fé. Tiago sublinha a necessidade de que a fé não permaneça apenas teórica, mas se manifeste de modo activo e em obras. É muito difícil estarmos fielmente unidos a Cristo, aceitando as suas palavras, sem que as nossas obras sejam coerentes com a fé.
Procuremos guardar a fé, viver dela, dar testemunho dela e propagá-la. Uma boa concretização é levar à prática o conselho do Senhor: quem quiser salvar a própria vida há-de perdê-la.
O Evangelho apresenta algumas das condições fundamentais para seguir Jesus: arriscar a própria vida, como Jesus fez, Ele que foi até à Cruz; não colocar os interesses maiores em coisas que valem menos do que a própria vida. Quem quiser seguir Jesus não pode pretender para si o lugar central, mas há-de cedê-lo a Jesus, dando-Lhe o primado em tudo, também sobre a própria vida. Há que tomar a cruz e, seguindo os passos de Jesus, sair com Ele da cidade, rumo ao suplício. Só ganha a Vida quem estiver disposto a renunciar a si mesmo. O juízo último de Deus porá a claro os verdadeiros valores da vida. Felizes os que sabem nortear a vida pelos valores que a Boa Nova nos revela.
É agora, durante a nossa vida terrena, que somos chamados a dar testemunho de Cristo. Há que carregar a cruz e segui-lo, para que se realize em nós o seu mistério até à morte e à ressurreição pois só assim a fé nos salvará e nos fará salvadores com Ele.

Thursday, February 20

Memória litúrgica de Santos Francisco e Jacinta Marto


Santos Francisco e Jacinta Marto
Francisco Marto nasceu em Aljustrel, Fátima, no dia 11 de Junho de 1908, e sua irmã Jacinta Marto nasceu na mesma localidade, no dia 11 de Março de 1910. Na sua humilde família aprenderam a conhecer e louvar a Deus e a Virgem Maria. Em 1916 viram três vezes um Anjo e em 1917 seis vezes a Santíssima Virgem que os exortavam a rezar e a fazer penitência pela remissão dos pecados, para obter a conversão dos pecadores e a paz para o mundo. Ambos quiseram imediatamente responder com todas as suas forças a estas exortações. Inflamados cada vez mais no amor a Deus e às almas, tinham uma só aspiração: rezar e sofrer de acordo com os pedidos do Anjo e da Virgem Maria. Francisco faleceu no dia 4 de Abril de 1919 e Jacinta no dia 20 de Fevereiro de 1920. O papa S. João Paulo II deslocou-se a Fátima no dia 13 de Maio de 2000 para os beatificar. O papa Francisco deslocou-se a Fátima no dia 13 de Maio de 2017, no centenário das aparições e canonizou as duas primeiras crianças não mártires.

Friday, February 14

Festa litúrgica de São Cirilo, monge, e São Metódio, bispo, Padroeiros da Europa


Reflexão
A seara do mundo é o vasto campo de trabalho do apóstolo evangelizador, tão necessário para a Igreja de hoje.
Para que haja mais trabalhadores disponíveis, Jesus recomenda a oração insistente ao Dono da seara.
Cirilo e Metódio, os missionários da Morávia e da Croácia, são exemplo e modelo de fidelidade ao mandato missionário do Senhor. João Paulo II declarou-os co-patronos da Europa.
Conjuntamente com São Bento, constituem a origem cristã do velho continente europeu, ainda que os políticos prefiram não falar dela.

Thursday, February 13

Quinta-feira da Semana V do Tempo Comum


Reflexão
A mulher siro-fenícia acaba com o monopólio que os judeus aspiravam para si sobre a Salvação. Nela se abre à universalidade a mensagem da Salvação. Ela contentar-se-ia com as migalhas. Mas Cristo faz-se o milagre solicitado, atendendo à sua fé. Sempre houve bons pagãos ao lado de maus crentes. Só pela fé se pode entrar no novo Povo de Deus. Com a sua persistência, ela é modelo de oração. As condições para uma oração eficaz são: fé, confiança e perseverança.

Wednesday, February 12

Quarta-feira da Semana V do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2855

Reflexão
As tradições humanas valem por si mesmas. As estruturas humanas são obra dos homens. A umas suceder-se-ão outras, mas todas serão da mesma índole. O que interessa é mudar o coração do homem. É dentro do mesmo homem que germinam e se cultivam as purezas ou impurezas da mesma humanidade. Por isso Cristo insiste no coração, no interior da alma humana. Aqui é onde está a questão.

Friday, February 7

Festa litúrgica das Cinco Chagas de Cristo


Reflexão
O culto das Cinco Chagas de Jesus que marcaram violentamente o corpo de Jesus Cristo tem uma história antiga e viva entre os portugueses. Vários textos literários próximos do início da nacionalidade comprovam-no. Essa importância está demonstrada com a inscrição das cinco chagas na bandeira nacional.
O Evangelho é retirado do relato dos momentos finais da vida terrena de Jesus Cristo no evangelho de João. A morte de Jesus é a maior de todas as chagas. Deus, em Jesus Cristo, assumiu em pleno a nossa humanidade. Deus humanizou-se até ao limite, cujo ponto máximo é a experiência da morte.
Este relato é uma leitura pascal do evangelista. Ele dá testemunho, ele sabe que o seu testemunho é verdadeiro, para que também vós acrediteis. Cada um de nós, também pode fazer a mesma experiência de fé. A morte (a nossa morte) é uma chaga brutal mas é sempre iluminada pela luz da ressurreição, pela presença do Senhor Jesus Cristo ressuscitado e vivo.
Ao celebrar as cinco Chagas, não fiques preso à contemplação do sofrimento de Jesus Cristo. Deixa-te também iluminar pela luz da Vida.