Tuesday, May 29

Terça-feira da Semana VIII do Tempo Comum


Reflexão
Jesus esclarece a Pedro e a todos os que o seguirem, que a recompensa já aqui na terra, será de cem vezes mais. Certamente não na quantidade, mas sobretudo na qualidade. Deixando tudo, o discípulo encontrará na Comunidade do Reino, maior felicidade que toda a que deixou!... Felicidade que não exclui a cruz, por que esta é consubstancial ao seguimento de Cristo e garantia duma felicidade eterna incomparável. O desprendimento e o espírito de pobreza, livremente abraçados, são já uma antecipação da libertação futura.

Monday, May 28

Pensamento do dia: 28-05-2018

A amizade não se busca, não se sonha, não se deseja; ela exerce-se. (Simone Weil)

Segunda-feira da Semana VIII do Tempo Comum



Reflexão
Os olhares penetrantes de Cristo são apelos sem retorno. Marcos recorda-nos dois desses olhares de Cristo: Um olhar carinhoso ao jovem rico; um olhar de alento e de compreensão para os discípulos. Jesus exige a superação do nível mínimo da Lei, para entrar na categoria de discípulo. Cristo exige, mas apelando sempre à livre decisão pessoal, feita na responsabilidade.
O jovem do Evangelho era rico. Daí a sua opção frustrante. O apelo não é dirigido apenas aos ricos, mas a todos quantos queiram ser discípulo. Todos temos apetência de ricos, caindo na ambição e na avareza.

Sunday, May 27

Pensamento do dia: 27-05-2018

A amizade é um caminho na areia, que desaparece se não se pisa constantemente nele. (Provérbio africano)

Solenidade da Santíssima Trindade


Reflexão
Hoje a Igreja celebra a Solenidade da Santíssima Trindade. Não vamos procurar entender como é que é possível que Deus seja três Pessoas numa só, se Deus Pai é também o Filho ou o Espírito Santo. A Santíssima trindade é um grande mistério e por isso mesmo o mais importante é perceber a mensagem que nos quer transmitir e não tanto a explicação da fé trinitária. As leituras convidam-nos a contemplar este Deus que é amor, que é família, que é comunhão, que caminha connosco e que não nos abandona. A solenidade da Santíssima Trindade é a aclamação da relação perfeita: o Amor que existe dentro da Trindade e que se comunica de forma gratuita a todos os homens e que somos chamados a acolher na nossa vida.

Friday, May 25

Sexta-feira da Semana VII do Tempo Comum


Reflexão
Um dos caminhos possíveis do seguimento de Cristo e da vida cristã, é o matrimónio. É um projecto essencialmente comunitário que, na perspectiva de Jesus, supõe estabilidade e indissolubilidade. Jesus recorda que o plano original de Deus não coincide com a posterior tolerância da Lei de Moisés. Jesus, com a Sua autoridade messiânica, declara essa lei abolida. O risco da fidelidade é constatado, na prática, pelo aumento de divórcios e uniões livres. Complexas razões de índole pessoal e social estão na base desta situação. Mas a liberdade e a maturidade humanas, não se compadecem com projectos familiares inconsequentes.
O amor, quando verdadeiro, não impõe condições de qualquer espécie, nem limites de tempo. O amor é a coluna vertebral da união conjugal.

Thursday, May 24

Quinta-feira da Semana VII do Tempo Comum


Reflexão
Jesus condena o escândalo, sobretudo se praticado junto das crianças. O escândalo é provocar, seduzir, incitar e estimular ao mal. Também nos nossos tempos urge erradicar o mal, o escândalo junto dos pequeninos, pois tudo o que favorece o clima de violência ou erotismo ou inverte a ordem dos valores morais, é campo preferido pelos escandalosos. Os escândalos da pedofilia, de que são vítimas crianças inocentes, por esse mundo fora, brada aos céus. Por isso mesmo, Jesus os condena aberta e radicalmente: Melhor seria atar-se ao pescoço a mó de moinho e lançar-se ao mar, do que escandalizar um destes pequeninos!

Wednesday, May 23

Quarta-feira da Semana VII do Tempo Comum


Reflexão
Os discípulos não entendem que um estranho, um de fora do Grupo, possa expulsar demónios em nome de Cristo. Pensavam na exclusividade dos dons.
Aquele estranho não era do seu grupo! Trata-se dum zelo exclusivista e dum sectarismo intransigente, que, ainda se encontra nos seguidores de Cristo.
Jesus não quer uma Igreja como ghetto ou numerus clausus, mas como Comunidade aberta.
O Reino de Deus não se circunscreve à Igreja, mas está em todos os homens e mulheres de boa vontade!
Deus, Cristo, o Espírito Santo, o Evangelho, os carismas, o bem e a verdade, não são monopólio de ninguém!

Sunday, May 20

Solenidade do Pentecostes

Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2053

Reflexão
Sem o Espírito Santo, Deus está longe, Cristo fica no passado, o Evangelho é letra morta, a Igreja é uma simples organização, a autoridade é um poder, a missão é propaganda, o culto é um arcaísmo, e o agir moral um agir de escravos. Mas, no Espírito Santo, o cosmo é tornado nobre pela geração dum novo Reino, Cristo ressuscitado torna-se presente, o Evangelho faz-se poder e vida, a Igreja realiza a comunhão trinitária, a autoridade transforma-se em serviço, a liturgia em memorial e antecipação, e o agir humano é deificado. (Atenágoras)

Friday, May 18

Sexta-feira da Semana VII da Páscoa

Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2051

Reflexão

Jesus confere a Pedro uma autêntica investidura pastoral e pré-anuncia-lhe um destino de martírio. O ministério de Pedro é o primado do serviço e do amor, na Igreja de Cristo. Ao examiná-lo sobre o amor, Jesus faz ver que a autoridade que lhe confere é para o serviço, no amor aos irmãos.

Thursday, May 17

Quinta-feira da Semana VII da Páscoa


Reflexão
Jesus reza pela futura comunidade cristã, em união com os apóstolos. A sua unidade será o sinal perante o mundo de que Jesus é o Messias, o Enviado do Pai. A sua comunhão com o Pai é, por isso, o modelo e fonte de toda a comunidade eclesial. A fraternidade dos seus discípulos dará ao mundo as razões de que precisa para viver. É muito mais o que nos une do que nos separa, embora haja diferenças.

Wednesday, May 16

Quarta-feira da Semana VII da Páscoa


Reflexão
Consagra-nos na Verdade: antes de Se ausentar, Jesus intercede pelos Seus amigos, diante do Pai; promete-lhes o Espírito Santo, que será a Sua presença permanente entre eles; agora pede ao Pai que os consagre na Verdade, como Ele próprio Se consagrou por eles. Estamos no meio do mundo: o mundo é o reino da mentira, e os discípulos precisam de estar unidos pelo amor, como Cristo com o Pai e o Espírito; com esse amor, hão-de vencer o ódio do mundo, apesar da tensão inevitável; na mente evangélica de João, o mundo é tudo aquilo que se contrapõe a Cristo e aos Seus amigos. Para dar testemunho da Verdade: a Verdade que é Cristo, centra-se no amor; o amor, que é a nova vida com Cristo escondida em Deus, terá que ser vivido numa atitude de consagração.

Tuesday, May 15

Terça-feira da Semana VII da Páscoa

Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2048

Reflexão
A oração sacerdotal: o clima das duas leituras é de despedida; o Capítulo 17 de São João é um dos mais sublimes de todo o Evangelho; Desde o século V, esta oração é chamada sacerdotal, por se ver nela a consagração do Filho ao Pai. Necessitamos de rezar com Jesus: a oração de Jesus é um convite à participação dos apóstolos e da Igreja futura; a crise generalizada de oração nos nossos dias; precisamos de rezar, rezar sempre e com mais intensidade; com mais fé e confiança; a sós e em comunidade; levando a oração à vida e a vida à oração.

Sunday, May 13

Solenidade da Ascensão do Senhor

Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2034

Reflexão
A Solenidade da Ascensão de Jesus que hoje celebramos sugere que, no final do caminho percorrido no amor e na doação, está a vida definitiva, a comunhão com Deus. Sugere também que Jesus nos deixou o testemunho e que somos nós, seus seguidores, que devemos continuar a realizar o projecto libertador de Deus para os homens e para o mundo.
No Evangelho, Jesus ressuscitado aparece aos discípulos, ajuda-os a vencer a desilusão e o comodismo e envia-os em missão, como testemunhas do projecto de salvação de Deus. De junto do Pai, Jesus continuará a acompanhar os discípulos e, através deles, a oferecer aos homens a vida nova e definitiva.
Na primeira leitura, repete-se a mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus – a mesma vida que espera todos os que percorrem o mesmo caminho que Jesus percorreu. Quanto aos discípulos: eles não podem ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante; mas têm de ir para o meio dos homens continuar o projecto de Jesus.
A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados (a vida plena de comunhão com Deus). Devem caminhar ao encontro dessa esperança de mãos dadas com os irmãos – membros do mesmo corpo – e em comunhão com Cristo, a cabeça desse corpo. Cristo reside no seu corpo que é a Igreja; e é nela que se torna hoje presente no meio dos homens.

Thursday, May 10

Quinta-feira da Semana VI da Páscoa


Reflexão
Jesus anuncia a sua eminente partida e o seu regresso, dizendo um até logo. Por isso a tristeza vai converter-se em júbilo. Assim é o caminho da fé: momentos de luz alternam-se com outros de sombra.
Viver na fé é viver na penumbra. Cristo caminha disfarçado entre nós. O Espírito da Verdade é também o Espírito da alegria profunda dos crentes. O Espírito do Senhor ressuscitado vive em nós, como fonte perene da alegria.

Wednesday, May 9

Quarta-feira da Semana VI da Páscoa


Reflexão
O Espírito Santo não veio revelar verdades novas, senão somente confirmar a verdade de Jesus. Ele guiará para a Verdade total no sentido quantitativo e qualitativo. Essa é a tarefa perene do Espírito na Comunidade eclesial.
A Igreja é a Comunidade do Espírito Santo. Ele acompanha-a sempre na ausência física de Jesus; recorda-lhe as suas palavras e dá testemunho d'Ele; julga as injustiças do mundo e guia os discípulos de Cristo para a Verdade total; num mundo vazio de Espírito, a Igreja é o seu espaço natural de acção entre os homens.

Thursday, May 3

Festa litúrgica de São Filipe e São Tiago, Apóstolos

Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=386

São Filipe e São Tiago, Apóstolos
Como São Pedro e Santo André, Filipe era natural de Betsaida. O seu nome grego deixa supor que pertencia à comunidade helenista. Foi dos primeiros discípulos a ouvir o chamamento do Senhor: Segue-me. Pôs-se imediatamente ao serviço do Senhor e começou a dedicar-se à missão. Segundo a tradição, São Filipe evangelizou a Turquia, onde morreu mártir.
São Tiago, o Menor, filho de Alfeu, era primo de Jesus e escreveu a Carta de Tiago. Foi testemunha privilegiada da ressurreição do Senhor, ocupando um lugar proeminente na comunidade de Jerusalém. Depois da dispersão dos Apóstolos, nos anos 36-37, aparece como chefe da igreja-mãe. Morreu mártir por volta do ano 62, sendo precipitado pelos Judeus do Templo e lapidado como Estêvão. Na sua carta, deixou-nos o testemunho da prática da Unção dos Enfermos já nos tempos apostólicos.

Wednesday, May 2

Memória litúrgica de Santo Atanásio, bispo e doutor da Igreja

Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2037

Reflexão
Grande dificuldade, na Igreja primitiva, foi a passagem do Antigo ao Novo Testamento, do judaísmo para o cristianismo. A novidade do cristianismo não era facilmente aceite pelos judeus tradicionalistas. Era a consequência de se confundir o espírito com a letra. A lei de Moisés era o guia para Cristo, e não a palavra definitiva. Para encontrar uma solução para tal questão, reúne-se em Jerusalém um concílio.
A comparação entre o povo de Deus e a vinha é tradicional na Sagrada Escritura. Mas aqui é o próprio Jesus que Se apresenta como a videira, e aos seus discípulos como as varas da mesma. Tal comparação sublinha a identidade de vida, que, procedendo de Jesus, vivifica os membros da sua Igreja. Não se trata apenas de união exterior, mas de comunhão de vida que d’Ele nos vem.

Tuesday, May 1

Memória litúrgica de São José Operário


Reflexão
O primeiro de Maio, considerado hoje na Europa o dia da Festa do trabalho, foi, durante muitos anos, nos fins do século XIX e princípios do século XX, um dia de reivindicações e mesmo de lutas violentas pela promoção da classe operária.
A Igreja que se mostrou sempre sensível aos problemas do mundo do trabalho, quis dar uma dimensão cristã a este dia. Nesse sentido, Pio XII, em 1955, colocava a Festa do trabalho sob a protecção de São José, na certeza de que ninguém melhor do que este trabalhador poderia ensinar aos outros trabalhadores a dignidade sublime do trabalho.
Operário durante toda a sua vida, São José teve como companheiro de trabalho, na oficina de Nazaré, o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo.
E foi, na verdade, Jesus que lhe ensinou que o trabalho nos associa ao Criador, dando-nos a possibilidade de aperfeiçoar a natureza, de acabar a criação divina. O trabalho é um serviço prestado aos irmãos. O trabalho é um meio de nos associarmos à obra redentora de Cristo.