Wednesday, September 28

Quarta-feira da Semana XXVI do Tempo Comum


Um outro livro do Antigo Testamento, agora o de Neemias, dá conta da boa vontade do rei de Babilónia, que se dispõe a deixar partir até o seu copeiro-mor, para ir à terra dos seus antepassados, Jerusalém, para reconstruir a cidade que se encontrava em ruínas. E até lhe entrega cartas de recomendação, para que ele possa ter bom acolhimento da parte das autoridades locais, quando chegar a essa terra. Deus tem, de facto, na mão o coração dos homens e guia-os, se eles se deixarem conduzir por Ele. A memória de Neemias acaba por conduzir à presença protectora e providente de Deus, cuja mão guia os protagonistas da reconstrução do povo. Então, o profeta Neemias para participar na reconstrução da cidade santa, pede licença e ajuda ao rei para ultrapassar as dificuldades do caminho.

O reino de Deus exige de todos abertura e acolhimento. Em três breves episódios, faz-se a explicação do que significa: Seguir Jesus. É atitude que exige sempre grande disponibilidade exterior e interior. Os diálogos referidos no evangelho dizem-nos que, além dos Doze, havia outros que queriam seguir Jesus, ainda que não soubessem claramente o que isso significava. As exigências do seguimento de Cristo só se tornaram claras depois da Páscoa. Aparecem três interlocutores: o primeiro apresentou-se por sua iniciativa. Ele diz-lhe que o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça. Ao segundo, Jesus ordena-lhe que O siga. Mas ele pede licença para ir enterrar o pai. Para o Senhor, está morto tudo o que não seja o Deus vivo. O terceiro fez um programa que apresenta a Jesus: Eu vou seguir‑te, Senhor, mas primeiro permite que me despeça da minha família. Mas Jesus diz-lhe: Quem olha para trás, depois de deitar a mão ao arado, não é apto para o Reino de Deus. Por isso é exigente com todos os que o querem seguir, pedindo-lhes uma maior disponibilidade, que não admite quaisquer demoras: por causa do egoísmo, da comodidade, do sentimento....
Peçamos a graça de vivermos como ressuscitados na comunidade dos homens novos, que é a Igreja, contribuindo com a nossa vida desapegada e sóbria, e com nossa dedicação generosa, para a edificação da mesma.

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