Wednesday, February 8

Quarta-feira da Semana V do Tempo Comum


A rainha de Sabá vem a Jerusalém atraída pela fama de Salomão, o mais sábio e poderoso rei do seu tempo naquelas partes do mundo. Talvez nesta visita houvesse também razões comerciais, o que seria muito natural naquelas regiões, que viviam da troca de produtos. Mas foi sobretudo a sabedoria de Salomão que encantou a rainha. Salomão é o rei sábio, isto é, justo desse reino. A sua sabedoria veio-lhe de Deus, a Quem a pediu. Por isso, a rainha de Sabá pode exclamar: Felizes os teus homens, felizes os teus servos que estão sempre contigo e ouvem a tua sabedoria. Um dia, porém, Jesus, a Sabedoria de Deus, incriada e n’Ele encarnada entre os homens, dirá que, com a sua presença, está no meio de nós Alguém maior do que Salomão.

A rainha de Sabá foi ter com Salomão. As multidões também se aproximavam de Jesus. Ambos tiravam as dúvidas sobre os problemas.
A fonte de todo o bem ou de todo o mal que o homem vier a praticar está no seu coração. Com as palavras que hoje ouvimos proclamar, quer o Senhor fazer-nos compreender que é a atitude do coração que dá o verdadeiro sentido a todas as acções dos homens. Por isso, é o coração que, antes de mais, deve ser purificado. De facto, o coração é o que há de mais astucioso e perverso; mas Deus é maior do que o nosso coração. O mais importante é o comportamento dos homens diante das exigências do reino de Deus. A pureza ou a impureza das coisas depende do coração do homem. É a atitude do homem perante elas, é o uso que faz delas que as pode tornar impuras. Não há nada sagrado ou profano, puro ou impuro em si.
No episódio do Evangelho, Jesus explica a importância que tem o interior do homem: Pois do interior do coração dos homens é que saem os pensamentos perversos. É um chamamento para vermos como está o nosso interior.

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