Sunday, January 23

Reflectindo: Domingo III do Tempo Comum

A vocação, o chamamento dos discípulos não é algo que eles escolhem ou que pedem. Não são eles que tomam a iniciativa de ir atrás de Jesus, como Mestre muito importante e célebre daquela altura. A iniciativa é de Jesus, que chama os discípulos que Ele próprio escolheu, com as suas qualidades mas também com os seus defeitos, com o seu entusiasmo mas também com a sua falta de vontade; é Ele quem os convida a estar com Ele e a segui-l’O e lhes dá uma missão, um serviço, um ensino do Evangelho que é a Sua própria vida e pessoa.
Eles, sem dizerem nada, respondem ao Senhor e renunciam à família, ao seu trabalho, à sua vida já destinada e seguem Jesus sem condições e sem reservas. Eles tomam uma opção radical por Cristo, pelo Seu Reino e pelo Seu anúncio.
Os discípulos agora já não serão pescadores de peixes mas serão os pescadores de homens. O mar, para os judeus, era o lugar dos demónios, da morte, era um lugar muito assustador e simbolizava tudo o que era contra a felicidade e o bem. Os discípulos de Jesus terão então a missão de libertar os homens desse ambiente, libertar o homem da morte, do mal e do pecado e conduzi-los ao mais importante e essencial da nossa vida: Jesus Cristo.
Tal como os discípulos, nós somos chamados a responder afirmativamente à vocação e à missão que Deus nos deu e convidados a sermos testemunhas da vida e da salvação de Deus a toda a humanidade. Todos somos chamados por Jesus a ser pescadores de homens, a ajudar os outros a conhecer e a amar Deus e a subir para a barca de Jesus. Ao sermos pescadores de homens, deveremos levar connosco um grande entusiasmo evangelizador e missionário que pode passar também pela promoção da unidade entre todos os cristãos e principalmente entre aqueles que fazem parte da nossa família e da nossa comunidade cristã.

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