Tuesday, July 17

Terça-feira da Semana XV do Tempo Comum


Diante de uma situação em que humanamente não poderia haver grande esperança de salvação, Deus envia o seu profeta para incutir ao rei confiança em lugar do medo de que ele estava possuído. No final, pede-se aos que presenciaram os acontecimentos um acto de fé em Deus, presente no meio do seu povo, sempre pronto para o salvar. Acaz pensava que a estabilidade do seu reino podia vir da sua política de alianças. Mas Isaías insiste que a única garantia de estabilidade é a fé, que põe à nossa disposição a força de Deus. Na iminência da invasão, o rei treme e agita-se. Mas Deus, pelo profeta, diz-lhe: Tranquiliza-te, tem calma, é um convite à fé e à confiança n´Aquele que pode salvar. Precisamos de regressar a esta atitude de fé e confiança em Deus. Os nossos bons propósitos valem se confiamos em Deus. A vida cristã não existe sem a fé, e não subsiste se a fé não for alimentada e não crescer cada dia.

Quanto maior foi o conhecimento que se tem da Palavra de Deus, maior é a responsabilidade diante de Deus. Por isso, maior é a responsabilidade das terras onde chegou a mensagem do Evangelho do que a daquelas onde ela nunca chegou. O aviso do Senhor tinha especial razão de ser para os seus contemporâneos que não prestavam a devida atenção à palavra que ouviam directamente da sua boca e também para todos a quem essa mesma palavra pôde chegar. Corazim, Betsaida e Cafarnaúm beneficiaram da primeira actividade taumatúrgica e missionária de Jesus, mas não se converteram. Os milagres de Jesus revelavam a sua identidade e eram prova da acção do Espírito e da misericórdia de Deus; eram acções pedagógicas para levar ao acolhimento de Jesus e da sua mensagem, na fé. As cidades pecadoras, tal como Tiro, Sídon e Sodoma, são potencialmente mais dispostas ao Evangelho e à conversão.
Precisamos pedir ao Senhor um coração novo: convertei-nos, Senhor, e seremos convertidos. Deus é quem nos dá a graça de começarmos de novo e assim os nossos corações voltar-se-ão para Ele.

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