Tuesday, June 12

Terça-feira da Semana X do Tempo Comum


O profeta Elias ensinou a viúva de Sarepta a viver de fé, de confiança em Deus: Elias ensina à viúva de Sarepta a fé na palavra de Deus, fé que ele confirma com a sua oração insistente: Deus faz voltar à vida o filho da viúva. É com esta fé em Cristo que nós podemos alcançar a verdade, que acreditamos que a força de Deus está em acção na história e que o sofrimento tem valor salvífico. o homem de Deus dá testemunho do poder e da bondade do Senhor.
O facto de ser uma estrangeira abre uma perspectiva universalista da salvação, que será completa no Novo Testamento. A viúva de Sarepta é tipo dos pagãos convidados para a mesa do Reino.

O sermão da montanha apresenta, em longa exposição, as grandes perspectivas do reino de Deus. Como se entrará nele e nele se viverá? Não só com a fé que se exprime em palavras, mas na que se vive na existência de cada dia: sendo sal, que dá gosto, que evita a corrupção, que conserva a frescura; sendo luz, que brilha, que ilumina, que é ponto de referência para guiar no caminho, que revela as boas obras, para que os outros, ao observá-las, dêem glória ao Pai do Céu. Quem vive a nova lei das Bem-aventuranças, proclamada por Jesus Cristo, o novo Moisés, torna-se sal e luz do mundo. Os dois provérbios parabólicos, do sal e da luz, definem a vida e missão dos discípulos, em contraste com a dos fariseus e pagãos: Vós sois o sal da terra … Vós sois a luz do mundo. O sal dá sabor aos alimentos, e ainda é usado para evitar a sua corrupção. O sal também era usado na confecção dos sacrifícios e, portanto, assumia um papel consacratório e, se perdesse a capacidade de salgar, era pisado pelos homens, num gesto dessacralizante. O sal, finalmente, também lembra a sabedoria: devemos condimentar com ele o nosso falar. Os discípulos são luz do mundo, tal como Cristo, que é a fonte da luz. Não se acende uma luz para a colocar debaixo do alqueire, caso contrário, apaga-se, como acontece quando se coloca o apagador sobre uma vela. Sal da terra… luz do mundo: a missão dos discípulos tem um horizonte cósmico, planetário.
A luz a que Jesus se refere é a luz da fé, que deve estar bem viva em cada um de nós, para podermos dar testemunho aos outros.

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