Thursday, June 21

Quinta-feira da Semana XI do Tempo Comum


No Ben Sirá, elogia-se os 2 grandes profetas Elias e Eliseu descrevendo as suas obras maravilhosas e o seu carácter, a sua personalidade. O sábio, que deixou o livro donde esta leitura é tirada, celebra aqui, quase como num poema, a excelsa figura de Elias, deixando ainda uma rápida alusão a Eliseu. Por aqui se vê que, no próprio Antigo Testamento, os homens que viviam da sabedoria gostavam de contemplar as grandes figuras do seu passado como homens de Deus que tinham sido. Assim eles também nos ensinam a olhar para aqueles que a Igreja nos apresenta como justos, os Santos.

A oração de que o Senhor fala é evidentemente uma oração vocal, expressa com palavras, mas o Senhor insiste em que a oração é muito mais do que palavras. A oração nasce da fé e esta vem da palavra de Deus. A oração do homem é a sua resposta de fé à palavra que Deus primeiro lhe dirigiu. O Pai-Nosso é o melhor resumo dessa oração cristã. Jesus insiste também no facto de se orar com simplicidade e de perdoar as ofensas que nos fizeram, se queremos que Deus nos perdoe os nossos pecados.
A 1ª parte do Pai-Nosso apresenta-nos 3 petições directamente a Deus:
- Santificação do Seu nome, da Sua pessoa
- Vinda do Seu Reino ao mundo
- Cumprimento da Sua vontade na terra como no céu
A 2ª parte são 4 petições para nós:
- O Pão de cada dia, o sustento, o Pão da Palavra e o Pão da Eucaristia
- O perdão das nossas ofensas a Deus, o perdão que nós demos aos irmãos
- A perseverança nas tentações de cada dia e a grande prova final
- Vermo-nos livres de todo o mal
Perdão e reconciliação fraterna são dois aspectos importantes que são consequência da vida prática do Pai-Nosso. O Pai-Nosso é a oração de Jesus. Rezá-lo é comungar na oração do nosso Salvador. A oração do Filho, tornou-se a oração dos filhos. Há que rezá-lo, quanto isso é possível, com a emoção e o afecto com que o rezava o Filho de Deus feito homem.

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