Friday, June 8

Sexta-feira da Semana IX do Tempo Comum


A vida cristã é constante atitude de fé, de coragem, de fidelidade. Paulo é exemplo de tudo isto; Timóteo, seu discípulo, aprendeu, desde criança, como o há-de vir a ser. A fé de Timóteo está autenticada pelas perseguições e sofrimentos que passou com Paulo: Tu seguiste de perto o meu ensinamento, o meu modo de vida e os meus planos, a minha fé e a minha paciência, o meu amor fraterno e a minha firmeza, as perseguições e sofrimentos que tive de suportar. Se Cristo sofreu, todo o discípulo há-de estar disposto a sofrer e deve permanecer firme no que aprendeu e lhe foi transmitido.
Paulo aponta duas dimensões vitais da fé: recebida das Escrituras e do testemunho de outros crentes, tais como os familiares. A fé recebida é submetida a um processo de aprendizagem que leva à convicção pessoal, à fé, que passa pela provação, tornando-se fé provada e vivida. A Escritura, inspirada por Deus, tem o importante papel de ensinar, refutar, corrigir e educar na justiça o crente e o mestre da fé. A formação desde a infância, sobretudo no contacto com a Palavra de Deus, é a melhor escola para o futuro da vida cristã.

Agora é Jesus que interroga. Citando um versículo de um salmo de David, que se aplica ao Messias, a quem David trata por Senhor, Jesus apresenta a questão que finalmente define quem é o Messias: é filho ou senhor de David? Falando à maneira dos mestres da época, Jesus fez compreender aos seus ouvintes que Ele não é apenas filho de David, mas que lhe é superior. Ele é seu Senhor. Jesus rompe esquemas feitos e tidos por seguros, que parecem afastar o esforço por acreditar e incita-nos a reflectir e a deixar-nos descobrir pelo mistério da sua pessoa, a não presumirmos saber tudo sobre Ele. Há que reflectir sempre sobre a experiência de Deus que já fizemos.

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