Tuesday, December 18

Novena do Natal - Dia 18 de Dezembro


Jeremias vive num momento muito difícil da história de Israel. O texto apresenta-nos uma profecia cheia de esperança: anuncia um rei sábio, descendente de David que, como rebento justo, guiará o povo como um pastor e uma declaração do fim do exílio e da dispersão do povo, que regressará para habitar na sua própria terra. A profecia coloca-nos diante de uma intervenção de Deus que é sinal da sua fidelidade à promessa feita a David e faz a unidade do povo, guiado por um verdadeiro rei, que realiza um reino de paz e de justiça. Por isso, será chamado Senhor-nossa-justiça. Jesus é descendente do rei David. O que a David foi prometido realizar-se-á em Jesus. Ele é o Cristo, o Ungido, o Messias. Ele é o Rei justo, o Rei segundo os desígnios de Deus, que são desígnios de santidade e de justiça. A libertação pascal realizada no Êxodo, na saída do Egipto, será ainda mais perfeitamente realizada na Páscoa de Jesus Cristo. Ele é o Cordeiro Pascal, Ele reunirá em Si todos os povos da terra.

Mateus descreve-nos a anunciação do nascimento de Jesus a José, filho de David. Maria, noiva de José, encontra-se grávida por obra do Espírito Santo. Enquanto José pensa despedi-la secretamente, o Anjo revela-lhe em sonhos o projecto de Deus: Maria dará à luz o Salvador esperado. José, homem justo acolhe com fé e simplicidade o projecto de Deus, recebe Maria como esposa, e reconhece legalmente o filho que está para nascer. Ao dar-lhe o nome de Jesus, que qualifica a sua missão, cumpre a vontade de Deus. Deus, para realizar o seu desígnio de amor e de salvação, serviu-se dos homens que aceitam a Sua vontade. Vivendo na fé e no escondimento, José colaborou com Deus na história da salvação e é modelo bíblico da fé e da fidelidade ao Senhor. No filho de Maria e de José, que está para nascer, Deus revela-se Emanuel, Deus connosco. Os desígnios de Deus não seguem a lógica humana. Para os aceitarmos é preciso muita atenção a Deus e até o sofrimento da obscuridade da fé.

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