Monday, January 14

Segunda-feira da Semana I do Tempo Comum


A 1ª leitura põe frente a frente a Palavra de Deus transmitida por Cristo e as revelações do Antigo Testamento; e afirma a igualdade de Cristo com Deus Pai. A revelação de Deus na história humana, cujo centro é o Filho, aconteceu de modo paulatino e progressivo. Antes da vinda do Filho, Deus tinha-se revelado em inúmeros pequenos e grandes acontecimentos: sonhos, visões, experiências, epifanias na natureza e no coração dos homens. A vinda de Cristo inaugura uma nova época: Ele fala-nos de Deus, sendo Filho do mesmo Deus. A sua revelação é plena e completa. Ensina-nos que o Deus dos Pais é único, o Filho é criador com o Pai, revela-O plenamente e participa da sua soberania. N’Ele mora o esplendor de Deus que se torna perceptível ao homem: o templo era um símbolo desta realidade que se cumpre em Jesus. Verdadeiro templo, Jesus é também o verdadeiro sacerdote que realizou a purificação dos pecados, pela oferta sacrificial de si mesmo.

No Evangelho, ouvimos um grande convite à conversão que é o primeiro fruto da Palavra de Deus no coração dos homens e o ponto de partida no caminho que leva a Deus, a primeira resposta a Deus que Se dirige a nós. O Senhor também nos convida a segui-lo, para partilhar connosco a sua vida íntima e a sua missão (o anúncio da Boa Nova entre os nossos conhecidos).
Jesus exige ao discípulo uma atitude nova e radical. Os discípulos são chamados a um novo êxodo, ao caminho inaudito do evangelho: Vinde comigo; Deixando logo as redes, seguiram-no. Todo este dinamismo parte do olhar e do chamamento de Jesus. É Deus que vem ao encontro do homem. A Encarnação torna possível o seguimento, o caminhar com Jesus, o Filho de Deus feito homem. O seguimento de Jesus implica deixar algumas pessoas, algumas coisas, alguns projectos pessoais, o que sempre requer algum sacrifício. O Senhor também nos convida a segui-lo, para partilhar connosco a sua vida íntima e a sua missão (o anúncio da Boa Nova entre os nossos conhecidos).

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