Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3766
Reflexão
Apesar das obras que Deus realiza a favor do seu povo, tanto na saída do Egipto como depois na travessia do deserto, este mesmo povo, de dura cerviz, provoca o Senhor com os seus pecados, como hoje se lê na adoração do bezerro de ouro à imitação do que tinha visto fazer aos egípcios, que adoravam o boi Ápis. Valeu-lhes a intercessão de Moisés, que apela diante de Deus para a glória do meu nome que mais se manifestará no perdão do que no castigo.
Diante das obras de Jesus, só o orgulho e a má fé podem fechar o coração. Tudo e todos dão testemunho a seu favor: João Baptista, as Escrituras, Moisés... Só um povo de cabeça dura, que não dobra o pescoço, poderá não se abrir a Deus que Se revela na palavra e nas obras de Jesus. O Filho de Deus veio ao mundo como revelação do Pai; a sua missão é revelar o Pai aos homens e levar os homens ao Pai. Em Cristo, Deus deixou de ser distante para os homens, e que graça maior devia haver do que ter Deus junto de si e ser levado a Deus pelo próprio Filho de Deus feito homem! A Quaresma é tempo particularmente oportuno para nos encontrarmos em Cristo e por Ele sermos levados ao Pai!
Thursday, March 31
Quinta-feira da Semana IV da Quaresma
Wednesday, March 23
Quarta-feira da Semana III da Quaresma
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Reflexão
A Lei de Deus é Lei de vida. Cumpre os mandamentos e viverás. Jesus veio dar plenitude à Lei e aos Profetas, acentuou a sua importância e criticou a interpretação que dela fizeram as escolas rabínicas. A alternativa que Jesus propõe não é a abolição, mas uma maior perfeição e exigência. Essa será a nova justiça do Reino de Deus.
A Lei nova de Cristo é a Lei do Espírito e fundamenta uma nova moral. Cristo é o cumprimento pleno da Lei e dos Profetas da Antiga Aliança. A primeira Lei da Igreja e do cristão é o amor sem limites, à medida de Cristo.
Wednesday, March 16
Quarta-feira da Semana II da Quaresma
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Reflexão
As lamentações de Jeremias expressam uma dolorosa experiência de sofrimento. Trata-se de um autêntico relato da Paixão de ou segundo Jeremias sete séculos antes da Paixão de Cristo.
A perspectiva da ressurreição, que o domingo anterior nos deixou antever a transfiguração, veio pedir o outro lado do mistério, que é o da paixão. O Mistério Pascal é o acesso à Vida, passando pela Morte; é a passagem da Morte à Vida, deste mundo ao Pai. Tudo isto se processa num itinerário todo espiritual, mas que Jesus irá percorrer até na sua própria carne. Jeremias, o profeta sofredor, figura do Senhor em sua Paixão, faz-nos hoje ouvir uma das suas lamentações ou desabafos, em forma de oração confiante, como hoje há-de ser também a oração do cristão.
O que Jeremias prefigurou nos seus sofrimentos, Jesus o realiza em sua Paixão, que Ele desde já hoje anuncia aos seus discípulos, mas que eles então, como nós hoje, tanta dificuldade têm em aceitar. Na Igreja, que é o seu Corpo, Jesus continua a sua Paixão, mas sempre e desde já, com os olhos postos na glória, fruto da redenção que o Filho do homem oferece.