Estive a ponderar se havia de dizer alguma coisa sobre a polémica que se gerou à volta daquilo que o Patriarca de Lisboa disse numa conferência na Figueira da Foz. Podem ver a notícia por exemplo em http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=1071484.
Acho que ele não deveria dizer o que disse num lugar público. As ideias principais concordo com elas, porque conhecendo o islamismo vemos como a "conversão" é muito mais radical que a católica. Por exemplo, um não católico que se casa pela Igreja Católica apenas deve ter o compromisso de não impedir a formação cristã que os filhos possam ter. O importante é não impedir, de resto não tem implicações. Agora se casa pela religião muçulmana, então é como se os dois fossem muçulmanos com todas as consequências que advêm daí. Não estou a ser partidário de ninguém, apenas a ver o que é real e verdadeiro. É claro que há muitas famílias felizes com casamentos mistos entre religiões e igrejas: o importante é que se realizem no casamento como opção fundamental de vida, como vocação. É necessário conhecer sempre as implicações do casamento e os compromissos que daí advêm.
Uma chamada de atenção: quando o D. José fala publicamente, fala como patriarca de Lisboa, como bispo de Lisboa, não como representante da Igreja católica em Portugal, por favor não misturem as coisas. Informem-se bem de quem é o "representante" da Igreja em Portugal. Dou-vos uma ajudinha: D. Jorge Ortiga, Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa. É o actual Arcebispo de Braga.
Este é o meu ponto de vista, pessoal e intransmissível. Fiquem bem
Acho que ele não deveria dizer o que disse num lugar público. As ideias principais concordo com elas, porque conhecendo o islamismo vemos como a "conversão" é muito mais radical que a católica. Por exemplo, um não católico que se casa pela Igreja Católica apenas deve ter o compromisso de não impedir a formação cristã que os filhos possam ter. O importante é não impedir, de resto não tem implicações. Agora se casa pela religião muçulmana, então é como se os dois fossem muçulmanos com todas as consequências que advêm daí. Não estou a ser partidário de ninguém, apenas a ver o que é real e verdadeiro. É claro que há muitas famílias felizes com casamentos mistos entre religiões e igrejas: o importante é que se realizem no casamento como opção fundamental de vida, como vocação. É necessário conhecer sempre as implicações do casamento e os compromissos que daí advêm.
Uma chamada de atenção: quando o D. José fala publicamente, fala como patriarca de Lisboa, como bispo de Lisboa, não como representante da Igreja católica em Portugal, por favor não misturem as coisas. Informem-se bem de quem é o "representante" da Igreja em Portugal. Dou-vos uma ajudinha: D. Jorge Ortiga, Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa. É o actual Arcebispo de Braga.
Este é o meu ponto de vista, pessoal e intransmissível. Fiquem bem
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