Monday, April 30

Segunda-feira da Semana V da Páscoa

Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2035

Reflexão
Estamos hoje durante o percurso da primeira viagem missionária de São Paulo, feita conjuntamente com São Barnabé, e estamos em plena Ásia Menor, a Turquia actual, e na cidade de Listra, terra de pagãos. O ponto de partida para os evangelizar foi uma cura miraculosa; mas essa evangelização não se ficou pelo extraordinário da cura, pelo milagre. A cura foi um sinal: a palavra dos Apóstolos fez a catequese a partir desse sinal. Os Apóstolos procuram ir até a anunciar-lhes o Deus verdadeiro, a partir da experiência que eles agora eram capazes de ter da acção de Deus no meio de si.
A união entre Jesus Cristo e os cristãos vai ser maior depois da sua morte do que o havia sido antes. Os cristãos mostrarão que O amam guardando os seus mandamentos, sobretudo o mandamento do amor fraterno; e o Senhor, que está agora no Pai, vai manifestar-Se-lhes na intimidade profunda do coração, na fé, na esperança e na caridade. Mas toda esta acção divina junto dos homens será fruto do Espírito Santo, o Defensor, o Paráclito, que os discípulos hão-de receber no Pentecostes.

Friday, April 27

Sexta-feira da Semana IV da Páscoa

Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2031

Reflexão
O caminho para o Pai: após o anúncio da traição, o ambiente é de desânimo; Jesus fala da casa do Pai e diz-Se o caminho que leva indefectivelmente a ela; é um caminho que evoca o Êxodo do desterro e a peregrinação pelo deserto.
Jesus é Caminho, Verdade e Vida: Casa e Caminho que levam à experiência de comunhão com Deus; Jesus é a verdade no mundo da mentira, a Vida num mundo de morte e destruição. Caminho porque em Si mesmo nos revela Deus; guiado pelo Espírito, o Povo de Deus caminha em direcção ao Pai; Cristo é o amor do Pai ao homem, a imagem visível do Seu Ser invisível.


Monday, April 23

Segunda-feira da Semana IV da Páscoa

Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2033

Reflexão
Inicialmente dirigida aos fariseus, a parábola contém diversas imagens: o pastor e as ovelhas, o mercenário e o ladrão, que são desenvolvidas ao longo da exposição. Jesus é o bom Pastor das suas ovelhas, que as conhece, as defende, e as conduz por pastagens sublimes, enquanto o mercenário tem atitudes contrárias. O bom pastor vai sempre à procura das tresmalhadas, buscando-as para o seu redil, atitude que manterá até haver um só rebanho e um só pastor. Dar, oferecer a vida pelas ovelhas é, porém, a maior demonstração de que se trata realmente dum bom pastor e não dum mercenário que nem sequer dá um passo para a sua defesa. As ovelhas, por seu turno, conhecem a voz do pastor, seguem-no. Algumas destas ovelhas são constituídas também pastores, pelo que deverão desempenhar o duplo papel de bons pastores e de boas ovelhas.

Friday, April 20

Sexta-feira da Semana III da Páscoa

Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2025

Reflexão
Cristo declara-Se comida verdadeira... cujos efeitos são a vida e a plena comunhão com Ele... Cristo apresenta já a perspectiva eucarística da Ultima Ceia, nas expressões comer a minha carne e beber o meu sangue que traduzem a realidade sacramental autêntica da Eucaristia. A Comunhão e a Vida eterna são os frutos desse Pão. A Fé e a Eucaristia, duas realidades do mesmo sacramento, que é Cristo.

Thursday, April 19

Quinta-feira da Semana III da Páscoa


Reflexão
A Fé é um dom de Deus que o homem assume como seu, em resposta ao Pai que se lhe revela em Jesus. O tempo eterno entrou no tempo presente, para garantir o tempo futuro. Entretanto, o dom da fé está condicionado por uma atitude responsável: escutar o Pai. No constante peregrinar ao encontro de Deus, pelo deserto da vida. Cristo é a Palavra pessoal do Pai neste reencontro com o Criador.
Cristo interpela o homem sobre a necessidade de comer a sua carne feita pão, para manutenção da fé. Através deste pão, se estabelece uma comunhão constante com a divindade que desemboca necessariamente na comunhão fraterna.

Wednesday, April 18

Quarta-feira da Semana III da Páscoa


Reflexão
Depois do martírio de Estêvão, veio a perseguição da Igreja. Todos se dispersaram pelas terras da Judeia e da Samaria e assim difunde-se o Evangelho fora de Jerusalém. Começa assim uma nova fase na vida da comunidade cristã, porque a perseguição ajudou a Igreja a não adormecer e a reencontrar as suas raízes missionárias assentes no Evangelho de Jesus. Saulo devasta a Igreja e faz muitos prisioneiros. Mas ela expande-se entre aqueles que estão fora do judaísmo: Os que tinham sido dispersos foram de aldeia em aldeia, anunciando a Palavra da Boa Nova.
Eu sou o pão da vida. Jesus apresenta-se como o revelador da verdade, o mestre divino que veio para alimentar os homens. O pão e o maná são símbolo da Sua revelação e da Sua pessoa. Mas, a multidão não quer entender, não reconhece Jesus como Filho de Deus. Então Jesus denuncia a pouca fé das pessoas. Ele fez-se homem, não para fazer a sua vontade, mas a vontade d’Aquele que O enviou: que Eu não perca nenhum daqueles que Ele me deu, mas o ressuscite no último dia.

Tuesday, April 17

Terça-feira da Semana III da Páscoa


Reflexão
O Maná representa um alimento superior. Jesus usa a expressão do Antigo Testamento Eu sou, acrescentando o Pão da Vida.
O Pão da Vida é, portanto, a Pessoa de Jesus, que se revela e exige uma resposta de fé. Ele é a vida imortal prometida ao homem que por Ele vive e por ele morre. As situações de fome no mundo, só serão erradicadas, quando partilharmos uns com ou outros o pão da nossa vida. Crer é proclamar Jesus Cristo, o Ressuscitado de Deus. O que Deus quer é que o pecador se converta e viva. No que respeita à salvação, não pode haver monopólios nem privilégios. A bondade salvadora de Deus é para todos os homens, até aos confins da Terra.

Monday, April 16

Segunda-feira da Semana III da Páscoa


Reflexão
O que importa é aceitar o Enviado do Pai, crer no seu Filho e Messias, Jesus. Por isso, nem só de pão vive o homem. Além dos pães e dos peixes, está a Palavra do Mestre que nos convida a comer a sua carne e a beber o seu sangue. O pão material, é símbolo do pão espiritual. Ainda hoje há multidões que vêm em Cristo o malabarista do pão e dos peixes, pretendendo um Deus de consumo e mercantilista, feito à medida das suas conveniências, debilidade e vícios, como os pagãos que tinham um deus para cada vício. Em Estêvão, em quem os judeus concentram o ódio, a calúnia e logo a prisão, começa a reproduzir-se a Paixão e Morte de Jesus, que tem sido tantas vezes repetida através dos séculos.

Friday, April 13

Sexta-feira da Semana II da Páscoa


Reflexão
Os apóstolos interpretaram os seus sofrimentos como honrarias concedidas por Deus. Tinham-se realizado neles as perseguições anunciadas por Jesus; tinham sido objecto de uma das bem-aventuranças de Jesus; tinham sido equiparados a Jesus. Por isso, puseram-se a pregar, com novo ânimo, a Jesus como Messias e assim cumpriam a vontade de Deus.
A multiplicação dos pães situa-se próximo da Páscoa e é apresentada nos termos da celebração eucarística. Estamos no ambiente da catequese sobre a iniciação cristã celebrada na Vigília pascal. O milagre da multiplicação dos pães introduz simbolicamente o Discurso sobre o pão da vida. Trata-se de um dos sinais realizados por Jesus para revelar a sua identidade, é-nos apresentado como o novo Moisés, guia de um novo êxodo. A multiplicação dos pães também é sinal da Eucaristia.

Thursday, April 12

Quinta-feira da Semana II da Páscoa


Reflexão
Os sanedritas opõem-se ao anúncio pascal dos Apóstolos e prendem-nos de novo. São libertos e anunciam uma vez mais a Cristo ressuscitado.
Crer ou não crer é o dilema radical. Viver ou não viver o Evangelho, é o desafio, cujo resultado está à vista. Jesus é o Filho de Deus, é o seu porta-voz. Só quem acredita nele, tem a vida eterna. Como os apóstolos, também nós recebemos o Espírito Santo, para dar testemunho, para anunciar a Cristo até ao fim do mundo!

Wednesday, April 11

Quarta-feira da Semana II da Páscoa

Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2018

Reflexão
Cristo é o grande Sacramento do amor do Pai pelo homem. Toda a sua vida é um percurso pascal de amor ao homem. Uma definição chave que tudo explica: Deus é Amor. Por isso entregou o seu Filho como oferta perene de salvação.
O pecado é a ruptura do Amor de Deus ao homem. Se Cristo veio salvar o mundo, a nossa vocação é salvadora.
O amor é a única resposta à loucura de Deus, de um Deus enamorado dos homens, a ponto de lhes entregar o Seu Filho único!

Tuesday, April 10

Terça-feira da Semana II da Páscoa


Reflexão
Os Actos dos Apóstolos dão-nos um quadro síntese do que eram e como viviam as primeiras comunidades cristãs. Uma fé vivida a sério, que se traduzia na partilha de bens e total ajuda mútua.
Uma Comunidade Sacramento sinal visível da fé no anúncio de Cristo, como centro vital da sua vida; de vida e de amor, aceitando-se alegremente na comunhão da partilha mútua; de oração e comunhão eucarística; do sentido do envio e de missão.
A fé vivida a sério tem de nos levar à comunhão total no amor fraterno.

Monday, April 9

Solenidade da Anunciação do Senhor


Reflexão
A hora da salvação chegou. Os tempos do antigo testamento deram lugar ao Tempo definitivo na hora de Deus. Maria aceita livremente os planos salvadores de Deus.
Graças ao seu sim, o Filho de Deus fêz-se Filho do Homem. Deus torna-se Deus connosco, no silêncio de nove meses em gestação. As profecias tornaram-se realidade no seio de Maria. É o mesmo corpo que se imolará na Cruz e se nos dará na Eucaristia. A Anunciação é Festa de Maria, de Cristo e sobretudo a grande Festa da Humanidade.

Monday, April 2

Segunda-feira da Oitava da Páscoa


Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2006

Reflexão
A Ressurreição de Jesus, momento cume da História, é o mistério central da nossa fé. Inaugura uma nova era e um mundo novo, onde a vida e não a morte, tem a última palavra.
Ilumina o problema da vida e morte do homem. O Sepulcro está vazio. Jesus aparece às duas Marias e aos discípulos. Os guardas são subornados pelos Sumos Sacerdotes. O suborno é coisa antiga, e a mentira também. Por isso diz o Apóstolo, celebremos a Festa com o pão ázimo da pureza e da verdade. Aleluia.