Wednesday, November 11

Memória litúrgica de São Martinho

São Martinho de Tours
São Martinho nasceu no ano de 316, na Sabária da Panónia (Hungria). Seu pai era oficial do Exército Romano. Aos 12 anos, contrariando a vontade dos pais, tornou-se cristão. Entretanto, o pai contrapôs-se terminantemente a essa decisão do filho, alistando-o no Exército Romano. Aconteceu, nessa época, o famoso episódio da manta de guarda imperial: ao ver um mendigo tiritando de frio, corta ao meio a sua manta e oferece-lhe uma parte. À noite sonhou e viu Jesus envolto naquele pedaço de manta, dizendo: Martinho, ainda não baptizado, deu-me este vestuário.
Abandonou, então, o Exército e fez-se baptizar por Santo Hilário de Poitiers. Entregou-se à vida de eremíta, fundando um mosteiro em Ligugé, França, onde vivia sob a orientação de Santo Hilário. Ordenado sacerdote, foi mais tarde aclamado bispo de Tours (371). Tornou-se um grande evangelizador da França, verdadeiramente pastor, fundando mosteiros, instruindo o clero, defendendo a causa dos oprimidos e deserdados deste mundo. Morreu no ano de 397.

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3135

Reflexão
Onde estão os outros nove? Jesus tece um hino à fé agradecida do samaritano. A lepra é um símbolo e efeito do pecado. O samaritano alcança a salvação em plenitude.
Os outros nove são um símbolo da contabilidade espiritual mercantilista, pois a salvação é sempre iniciativa de Deus. Por isso não basta pertencer sócio-religiosamente à Igreja, mas alimentar a sua fé, e dar graças continuamente ao Senhor. A Eucaristia é uma perene acção de graças a Deus.

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