Friday, January 5

Sexta-feira do Tempo do Natal

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=4413

Reflexão
Só o amor aos irmãos salva e comunica a vida, depois de ter destruído a morte. O contrário do amor é o ódio, que levou Caim a matar Abel, os inimigos de Jesus a matá-Lo e a matar os seus discípulos. O ódio é sinal da morte e causa de ruína porque leva à mentira. O amor fraterno insere o homem no reino da vida e permite gestos concretos de amor diante das necessidades do próximo. Jesus praticou o amor, porque deu a vida como suprema prova de amor. Como Cristo, o fiel há-de estar disponível para viver o amor. O amor activo leva-nos a viver na paz e no amor do Pai. É na caridade fraterna que podemos encontrar o testemunho certo de que somos discípulos de Jesus e de que passámos da morte para a vida, nesta passagem que constitui a nossa Páscoa. Ele amou até ao fim; assim começa no Evangelho de São João a narração da Páscoa de Jesus.
As vocações de Filipe e de Natanael têm analogias com outras narrativas de chamamento, são modelo de discipulado e de seguimento. Enquanto Jesus se dirige para a Galileia, sucedem-se encontros e cruzam-se olhares. Jesus chama Filipe a segui-Lo e depois Filipe chama Natanael: Vem e verás! Filipe convida o companheiro a uma experiência pessoal com o Mestre. Natanael foi provocado por Jesus e aceitou acolher o mistério do Filho do homem. Jesus revela os seus conhecimentos a Natanael, porque nele não há fingimento. Natanael reconhece Jesus como Messias e confessa: Rabi, Tu és o Filho de Deus! Tu és o Rei de Israel! Os discípulos de Jesus vão aumentando, pela Boa-Nova que corre de um para o outro e pelo contacto com o Mestre que cada um vai experimentando. Jesus é a glória de Deus, o ponto de união entre o céu e a terra, o mediador entre Deus e os homens, é nova escada de Jacob, de que Deus se serve para dialogar com o homem: Vereis o Céu aberto e os Anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem.

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