Saturday, September 30

A má interpretação do discurso de Bento XVI... que é o responsável???

De volta à blogosfera, deixo aqui um texto que fala sobre aquele desentendimento entre o Papa e os muçulmanos e aquelas embrulhadas todas....

BBC, The New York Times e The Guardian tiveram papel decisivo na má interpretação do discurso de Bento XVI21/09/2006
(ACI) O jornal digital ForumLibertas.com denunciou energicamente que os grandes meios de comunicação conhecidos por sua hostilidade à Igreja Católica, e ultimamente empenhados em desprestigiar o Papa Bento XVI, tiveram um papel decisivo na má interpretação das palavras do Pontífice na Universidade de Ratisbona e a eclosão das ameaças e ações violentas por parte de numerosos setores do mundo muçulmano. Segundo a publicação, tanto da rede inglesa BBC como os diários New York Times (EUA) e The Guardian (Inglaterra) participaram da tergiversação do texto pontifício, sua difusão no mundo islâmico e o exacerbamento dos ânimos dos setores muçulmanos mais radicais. Seu papel foi "como gasolina no fogo muçulmano", assegura o informativo.Depois de destacar que para os meios informativos seculares como nos eclesiais, o discurso do Papa não teve maior relevância por seu caráter essencialmente acadêmico, considerou que "a BBC começou o alvoroço mundial". "Na quinta-feira (14/09), a rede BBC de repente começa a difundir um relatório em árabe, turco, parsi (a língua persa do Irã), urdu (falado no Paquistão) e malaio, com o título: ‘O discurso do Papa excita a ira muçulmana’. Explica que na Cachemira (região indiana com grande presencia muçulmana, altamente explosiva e motivo de conflito com o Paquistão) a polícia confiscou exemplares de jornais que cobriam a conferência do Papa para ‘prevenir a tensão’. A nota da BBC não incluía, entretanto, nenhuma entrevista da polícia indiana da Cachemira", aponta. Deste modo explica que "foi a partir de sua notícia que entidades importantes se deram conta do discurso. A primeira e principal, o parlamento do Paquistão, com uma declaração maciça condenando o discurso do Papa. Quantos parlamentares paquistaneses tinham lido o discurso papal? Provavelmente muito poucos; só contavam com a nota da BBC e pouco mais". Poucas horas mais tarde, a rede estatal britânica difundiu a condenação do Parlamento paquistanês com uma notícia intitulada: "A ira muçulmana cresce pelo discurso do Papa", tomando apenas as "declarações de um grupo islâmico bastante radical, como são os Irmãos Muçulmanos". The Guardian e The New York TimesSegundo ForumLibertas, o jornal britânico The Guardian, que tem uma aliança com o espanhol El País, foi o primeiro a ecoar a BBC com a manchete "A fúria muçulmana cresce sobre o discurso do Papa". "A partir desse momento a Internet começa a ferver de comentários que chegam do mundo islâmico", comenta. Similar comportamento teve o jornal NY Times. Em 13 de setembro publicou a nota "O Papa assalta ao secularismo" centrando-se "na crítica do Papa ao secularismo, não no Islã". Entretanto, nos dia 16 "já estava pedindo no seu editorial que o Papa apresentasse desculpas" por supostas ofensas ao Islã que seus próprios jornalistas não notaram em Ratisbona. "Outro tipo de cobertura e tratamento discreto teria impedido o alvoroço, mas possivelmente os meios procuravam uma polêmica, uma briga entre duas religiões, em vez de um debate acadêmico sobre a relação entre fé e razão, que é o que se tratou em Ratisbona", finaliza o periódico digital.

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