Monday, July 19

Pensamentos do Padre Dehon: Segunda-feira da Semana XVI do Tempo Comum

O pecado é um ultraje feito ao nosso Deus, ao nosso Criador, ao nosso Salvador, que não merece senão adoração e amor. É o non serviam (não servirei) de Satanás que nós repetimos todos os dias. É a revolta de um súbdito contra o rei dos reis ao qual tudo deve. É o ultraje de um amigo ao seu amigo, de um filho ao seu pai, e de que amigos se trata aqui? De que filhos? De que pai? É um desprezo de Deus, da sua lei, das suas proibições, das suas justiças e da sua bondade.
Desprezamos o nosso Deus, que tanto nos amou, para escutarmos Satanás. Renovamos os desprezos com que os judeus oprimiram Nosso Senhor em Jerusalém, os seus desdenhos, os seus levantar de ombros. Gritamos como eles: não queremos Jesus, mas Barrabás!
O pecado é a mais negra ingratidão. Escutamos o nosso Deus, o qual nos diz pelos profetas Isaías e Miqueias: «Meu povo, que te fiz eu? Em que te contristei para que me trates assim? – Eduquei os meus filhos com bondade, cresceram sob a minha mão, e depois desprezaram-me. – Plantei-te com cuidado, ó minha vinha bem-amada, tu eras uma planta de eleição e eis que te transformaste numa cepa selvagem». (Leão Dehon, OSP 3, p. 113s.)

1 comment:

Lili Nabais said...

Sempre pecamos é a Igreja que peca também. Visto por esta perspectiva, fico com uma imagem um pouco "negra" da Igreja que os Homens de hoje ajudam a construir... Mas há sempre uma saída, sem dúvida, a melhor saída, o perdão :)

Liliana Nabais