Thursday, October 29

Quinta-feira da Semana XXX do Tempo Comum


Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_semanal_ver.asp?liturgiaid=608

Reflexão
Jesus chora sobre Jerusalém. Todo o seu carinho por esta cidade santa, foi um fracasso. Ele sabe o que lhe vai acontecer no ano 70. E sobretudo o motivo: porque matas os profetas e apedrejas os que te são enviados. Ele mesmo vai morrer em Jerusalém, para não haver excepção. Mais do que uma imprecação por raiva, aparece nas palavras de Jesus a mágoa pelo fracasso do seu carinho e ternura para com a cidade. Essa lamentação continua no tempo. Jerusalém pode ser mesmo o símbolo de cada pessoa humana, resgatada pelo sacrifício de Cristo.
A força e a fraqueza do amor de Deus ao homem, manifestou-se em Cristo, crucificado por amor do homem. Mas, amor com amor se paga. Que Deus não tenha que chorar sobre cada um de nós, os que vivemos no terceiro milénio.

Wednesday, October 28

Festa litúrgica de São Simão e São Judas, Apóstolos


Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_semanal_ver.asp?liturgiaid=974

Os apóstolos, que hoje celebramos, ocupam uma posição bastante discreta nos evangelhos. Simão é cognominado zelote por Lucas, talvez porque pertencia ao grupo antirromano dos zelotes. Mateus e Marcos qualificam-no como cananeu. O apóstolo Judas, cognominado Tadeu por Mateus e Marcos, é qualificado por Lucas como filho de Tiago e primo do Senhor. É este Judas que, na última ceia, diz a Jesus: Porque te hás-de manifestar a nós e não te manifestarás ao mundo? Uma das Cartas Católicas, na qual se previne os cristãos contra os falsos doutores que se haviam infiltrado nas comunidades, é-lhe atribuída. De acordo com uma tradição oriental, os dois apóstolos terão levado o Evangelho até ao Cáucaso, onde teriam sido martirizados. A sua festa, celebrada no Oriente desde o século VI, passou a ser celebrada em Roma no século IX.

Friday, October 23

Sexta-feira da Semana XXIX do Tempo Comum


Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_semanal_ver.asp?liturgiaid=603

Reflexão
A ciência e técnica contribuem a conhecer os sinais indicadores da natureza. O tempo presente também deve ser adequadamente lido, para uma planificação em ordem ao futuro. Jesus convida-nos a interpretar o tempo presente como tempo de graça e de salvação.
São os sinais dos tempos. Trata-se, antes de mais, da Pessoa e obras de Jesus. O discernimento desses sinais, requer uma sabedoria que só se aprende com a fé. Daí a necessidade de estarmos atentos a tudo, pois também no mundo acontece o Reino de Deus.

Thursday, October 22

Quinta-feira da Semana XXIX do Tempo Comum



Reflexão
A paz tem um preço. O fogo é uma figura habitual na Bíblia, para exprimir o juízo de Deus que purifica o homem. Fogo que está já a actuar na comunidade dos crentes. O próprio Jesus é o primeiro a passar pelo baptismo no Seu sangue. Esta situação conflituosa da luta entre o Bem e o Mal atinge o coração da família e de cada crente. O seguimento do reino está por cima de todo o apego familiar ou material. Seguir Jesus como discípulo tem um preço que pode ser mesmo a própria vida. São as pequenas opções por Cristo, que nos levam à entrega total e sem condições.

Wednesday, October 21

Pensamento do dia: 21-10-2015

Cada um deve conhecer a si mesmo para saber onde e como poderá encontrar a serenidade e a paz. (Santa Teresa Benedita da Cruz - Edith Stein)

Quarta-feira da Semana XXIX do Tempo Comum



Reflexão
Em duas parábolas, Jesus pretende o mesmo efeito: acentuar o inesperado da vinda do Senhor. A sua chegada é comparada à do ladrão, na noite. Na parábola do mordomo há uma referência directa aos Pastores das comunidades.
Assim o tempo da Igreja é tempo de vigilância, como o reconheceram as comunidades primitivas. A vigilância activa é o estilo de vida permanente do cristão, situado no já e no ainda não. Ele virá, mas não sabemos quando... nem o dia... nem a hora!...

Monday, October 19

Segunda-feira da Semana XXIX do Tempo Comum


Reflexão
O pecado do rico não é ser rico nem previdente. É desentender-se de Deus, a quem nada agradece, e dos irmãos, com quem nada partilha. Converteu-se num idólatra do seu dinheiro e dos seus haveres.
Os ídolos do coração humano são múltiplos: o dinheiro, o poder, o prazer e o sexo, a cobiça, a droga, e até a ciência e a técnica, quando se absolutizam. A tentação do consumismo é universal e vivemos alienados pelo ter. As consequências dessa idolatria é o consumismo degradante que converte os homens em máquinas de produção e consumo, bloqueia a solidariedade e a fraternidade, e leva à exploração vergonhosa dos mais pobres.

Friday, October 16

Sexta-feira da Semana XXVIII do Tempo Comum



Reflexão
Os «ai de vós» dirigidos por Jesus aos fariseus e doutores da lei têm por objectivo alertar os discípulos para a necessidade de se defenderem da hipocrisia farisaica. Põe-se o problema da perseverança e da fidelidade, solicita-se aos cristãos um comportamento marcado pela autenticidade e pela clareza e oferecendo-lhes uma palavra de consolação que se torna convite à confiança em Deus. Os cristãos, ao contrário dos fariseus, devem fazer com que as suas palavras correspondam ao que pensam e sentem, professando abertamente e sem medo a sua fé, custe o que custar, porque nada há encoberto que não venha a descobrir‑se.

Thursday, October 15

Quinta-feira da Semana XXVIII do Tempo Comum



Santa Teresa de Ávila
Santa Teresa de Jesus nasceu em Ávila, Espanha, no ano de 1515. Entrou no Carmelo da Incarnação em 1535. Depois de um longo período de tibieza, começou a sua “conversão”, com uma intensa vida mística em contato com Cristo, que a levou ao forte desejo de servir a Igreja do seu tempo, dilacerada pela Reforma protestante. Em 1562, fundou o Carmelo de S. José, em Ávila, onde deu início à reforma da Ordem. Seguiram-se diversas fundações de conventos reformados em Castela e na Andaluzia. A reforma estendeu-se também aos conventos carmelitas masculinos, graças à colaboração de S. João da Cruz, seu diretor espiritual, a partir de 1567. No leito de morte declarou-se feliz por morrer “filha da Igreja”. Faleceu a 4 de Outubro de 1582. Foi canonizada por Gregório XV, em 1623, e declarada Doutora da Igreja por Paulo VI, em 1970.

Wednesday, October 14

Quarta-feira da Semana XXVIII do Tempo Comum



Reflexão
Jesus interpela os fariseus porque se preocupam com minúcias e desprezam o principal. São escravos da vaidade e do orgulho, sepulcros caiados, repletos de hipocrisia e corrupção e, em vez de guias, converteram-se em ditadores da opressão. Jesus respeita a observância da Lei, mas diz que a primazia pertence à justiça e ao amor. Exemplo para os cristãos que devem libertar-se dos esquemas legalistas e procurar um clima filial de liberdade em Cristo. Para o cristão, a Lei é Cristo que se define por um total amor aos homens a quem fez irmãos.

Tuesday, October 13

Terça-feira da Semana XXVIII do Tempo Comum

 
Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_semanal_ver.asp?liturgiaid=594

Reflexão
Jesus não suporta a hipocrisia. Por isso, não se submete à prática pseudo-religiosa das abluções rituais, ditadas pelas tradições rabínicas. Jesus acusa-os de hipócritas, avarentos e intemperantes, fazendo-lhes ver a necessidade da conversão interior. Os ritos têm a sua importância, mas não podem ser absolutizados. As atitudes pessoais do crente, são o fundamento da comunhão do homem com Deus. A nova lei do crente é o mesmo Jesus em Pessoa. Ele é nova e única mediação libertadora.

Monday, October 12

Segunda-feira da Semana XXVIII do Tempo Comum



Reflexão
Jesus nega-se à demagogia dos milagres sem sentido. Ao condenar a incredulidade dos judeus, apenas lhes garante o sinal da ressurreição, prefigurado no sinal de Jonas. O único sinal salvador para todos é a cruz de Cristo, escândalo para os judeus, loucura para os pagãos. Os judeus sujeitam a um milagre a sua conversão... Os milagres apenas convidam o homem à fé. Deus só quer homens livres e comprometidos com a sua vocação de amor e de serviço.

Friday, October 9

Sexta-feira da Semana XXVII do Tempo Comum


Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_semanal_ver.asp?liturgiaid=591

Reflexão
Todo o sinal é ambivalente. Depende de quem o interprete. Foi o que sucedeu com a cura do possesso: Uns admiraram o poder libertador de Jesus e a bondade de Deus manifesta n’Ele; outros fizeram-No cúmplice do próprio demónio. Só a fé ajuda a compreender os sinais (milagres) como provenientes de Deus.
Todo sinal de Deus, como palavra eficaz do mesmo Deus, apela a uma opção a favor ou contra. A sorte do povo de Israel é semelhante à do possesso curado. O povo eleito, hoje, é a Igreja e é nela que optamos ou não, pelo Senhor.

Thursday, October 8

Quinta-feira da Semana XXVII do Tempo Comum


Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_semanal_ver.asp?liturgiaid=590

Reflexão
As comparações de Jesus ilustram bem a Sua ideia quanto à necessidade, à perseverança e à eficácia da oração. Esta estará hoje numa situação de crise, tanto a nível individual como familiar e comunitária.
Que atitudes tomar? O desprezo, o descuido e o abandono são atitudes negativas; o amor, a estima e prática fiel e eficaz são atitudes positivas. É fundamental rezar, à medida e semelhança de Cristo. Oração pessoal e comunitária, na intimidade ou em grupo, no trabalho ou no recolhimento. Homem sem oração é um animal sem razão, diz São Filipe de Néri.

Wednesday, October 7

Quarta-feira da Semana XXVII do Tempo Comum



Reflexão
Apesar de pequenas variantes, a coincidência da oração do Senhor é básica e clara, nos Evangelhos de Mateus e de Lucas. A versão de Mateus (7 petições) era mais do uso litúrgico e habitual; a de Lucas (5 petições), reflecte, porventura, com mais fidelidade as palavras do Senhor.
O Pai nosso é uma verdadeira síntese do Evangelho. Ao chamarmos todos a Deus por Pai entramos no círculo da família trinitária. No Abbá – Papá, culmina a história da oração de todos os tempos. Todos necessitamos descobrir no Pai Nosso uma escola de oração e a sua verdadeira linguagem de filhos e de irmãos.

Friday, October 2

Jesus, meu amado, recorda-Te!


Recorda-Te das divinas ternuras
Com que cumulavas os mais pequenos.
Também eu quero receber as tuas carícias
Ah! Dá-me os teus beijos arrebatadores.
Para fruir no céu a tua doce presença,
Quero praticar as virtudes da infância.
Pois não disseste tantas vezes:
«O céu é das crianças»?
Recorda-Te. […]

«Vinde a Mim, pobres almas sobrecarregadas,
E os vossos fardos se tornarão ligeiros.
E, ficando para sempre saciadas,
Do vosso seio jorrarão fontes de água» (Mt 11,28; Jo 4,15).
Tenho sede, ó meu Jesus, e desejo essa água
Digna-Te inundar-me a alma com as suas torrentes divinas.
Para fazer a minha morada
No oceano do amor,
Venho a Ti.

Recorda-Te que, filha de luz,
Me esqueço tantas vezes de servir o meu Rei.
Oh! Tem piedade da minha imensa miséria
No teu amor, Jesus, perdoa-me,
Digna-Te tornar-me capaz das coisas do céu,
Mostra-me os segredos ocultos no evangelho.
Ah! Pois esse livro de ouro
É o meu maior tesouro.
Recorda-Te. […]

Recorda-Te da festa dos anjos,
Recorda-Te da harmonia dos céus,
E da alegria das sublimes falanges
Quando um pecador ergue os olhos para Ti (Lc 15,10).
Ah! Quero tornar maior esta grande alegria,
Jesus, quero rezar sem cessar pelos pecadores.
Pois vim para o Carmelo
Para povoar o teu céu.
Recorda-Te.


Santa Teresinha do Menino Jesus

Santos Anjos da Guarda



Reflexão
Hoje a Igreja celebra a memória dos Anjos da Guarda. São aqueles seres superiores que estão presentes na vida do homem e que têm por missão auxiliar-nos, guardar-nos e proteger-nos. A Igreja recomenda que recorramos à intercessão dos Anjos da Guarda, especialmente nos momentos mais críticos, mais difíceis e mais complicados da nossa vida. O povo de Deus sempre sentiu o dever de corresponder à sua silenciosa e benévola companhia, honrando-os. Em 1615, entrou no Calendário romano a celebração que hoje lhes dedicamos.
Era interessante se alguém partilhasse alguma oração ao Anjo da Guarda. Eu sei algumas...

Thursday, October 1

Memória litúrgica de Santa Teresa do Menino Jesus



Santa Teresa do Menino Jesus, nascida em Alençon (França) no ano 1873, foi uma jovem que entrou com 15 anos no Carmelo de Lisieux. Durante a sua breve existência, exercitou-se de modo singular na humildade, simplicidade evangélica e confiança em Deus, virtudes que também procurou inculcar especialmente nas noviças do seu mosteiro. Faleceu com 24 anos a 30 de Setembro de 1897, vítima de tuberculose, revelou bastante zelo apostólico e enorme espírito missionário oferecendo a sua vida pela salvação das almas e pela Igreja. Foi canonizada em 1925 por Pio XII que a proclamou padroeira das missões.

Liturgia da Palavra - http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_semanal_ver.asp?liturgiaid=584

Reflexão
Os discípulos são enviados a preparar a vinda de Jesus. Eles são já mensageiros do reino de Deus. Por isso, quem espera o reino de Deus há-de prestar atenção àqueles que lho anunciam, porque eles são os portadores da Palavra do Senhor, que é fonte de paz. O sim cordial dos discípulos a Cristo torna-se a força da missão evangélica. Jesus manda os discípulos a fazer o que Ele mesmo fez. É o que a Igreja continua, ainda hoje, a fazer. Os Doze são o fundamento da missão da Igreja. Mas Jesus escolheu ao longo dos séculos, e continua a escolher hoje, muitos outros. A messe é grande e os operários são poucos. Os 72 de que nos fala o evangelho evoca as doze tribos de Israel e os Setenta e dois evoca os 72 povos da terra elencados em Gn 10. A missão dos discípulos é universal, destinada a toda a terra. Os Setenta e dois são sinal de todos quantos o Senhor da messe chama para o anúncio do Evangelho.