Wednesday, July 31

Memória litúrgica de Santo Inácio de Loiola, Presbítero:


Santo Inácio de Loiola, Presbítero
Nasceu no ano 1491 em Loiola, na Cantábria (Espanha); seguiu primeiramente a vida da corte e a vida militar. Depois, consagrando-se totalmente ao Senhor, estudou teologia em Paris e aí reuniu os primeiros companheiros, com quem mais tarde fundou em Roma a Companhia de Jesus. Exerceu intensa actividade apostólica e, particularmente com os seus escritos e com a formação de discípulos, contribuiu grandemente para a reforma da vida cristã e para a renovação da acção missionária. Morreu em Roma no ano 1556.

Reflexão das Leituras
À falta de bancos e caixas fortes o dinheiro e as jóias eram escondidas debaixo da terra. Jesus acentua grande alegria pelo encontro desses tesouros, em função do descobrimento do Reino. Jesus acentua a enorme alegria pelo seu encontro. Os santos tudo sacrificam pelo seguimento do reino. Todos buscam um tesouro fabuloso. Mas primeiro está o Reino de Deus. A felicidade não está em ter, gastar, amontoar e consumir... mas certamente em partilhar o afecto, o dinheiro e o tempo com os outros.

Pensamento do dia: 31-07-2019

Não é o muito saber que sacia e satisfaz a alma, mas o sentir e saborear internamente as coisas (Santo Inácio de Loyola)

Tuesday, July 30

Terça-feira da Semana XVII do Tempo Comum


Reflexão
A parábola do trigo e do joio reflecte a leitura que dela fazia a primitiva comunidade cristã. Jesus explica quem é quem na parábola. A semente tem o seu processo; germina e frutifica, desde que haja respostas a Deus. A impaciência porém é uma tentação provocada pelo mundo materialista em que vivemos.

Monday, July 29

Festa litúrgica de Santa Marta, Santa Maria e São Lázaro





Reflexão
Marta é irmã de Maria e de Lázaro de Betânia. No evangelho aparece em apenas três episódios. É uma mulher dinâmica, que acolhe desveladamente Jesus. Maria, também aparece apenas três vezes em cena, nos evangelhos. É a mulher atenta e contemplativa, que dá mais atenção ao Senhor do que às coisas do Senhor. De Lázaro sabemos apenas o que dele se diz no evangelho de João. Os três são amigos e hospedeiros do Senhor.
Na hora da dor e sofrimento pela morte do irmão, Marta lamenta a ausência de Jesus, mostrando-se convencida de que não teria morrido se Ele estivesse presente. Jesus afiança que Lazaro vai ressuscitar, porque de facto, Ele, Jesus, é a Ressurreição e a Vida. Exige apenas fé. Pois todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá para sempre. Marta proclama então a sua fé. Acredita e espera. Às palavras de Jesus, Lázaro ressuscita.

Friday, July 19

Sexta-feira da Semana XV do Tempo Comum


Reflexão
A atitude de Jesus ante o sábado, mostra que uma lei positiva, pode ceder perante uma necessidade urgente. Jesus não nega a validez do sábado, senão que lhe veio dar plenitude, no domingo da ressurreição.
O domingo, em vez de ser o que por vezes parece - escravizante, - deverá passar a ser libertador. Urge voltar a humanizar o domingo, o Dia do Senhor.

Pensamento do dia: 19-07-2019

A oração é um colóquio com Deus, uma mútua comunicação na qual Ele diz interiormente à alma o que quer que saiba e faça e a alma fala com seu Deus o que Ele mesmo lhe inspira pedir. (São Vicente de Paulo)

Thursday, July 18

Memória litúrgica do Beato Bartolomeu dos Mártires, Bispo


Reflexão
Moisés recebe a revelação do Nome divino Eu sou, que corresponde ao nome de Iavé ou Javé (uma leitura inexacta desta palavra levou a lê-la também Jeová). Deus define-Se como Aquele que É, o Existente, mas que faz aliança com o seu povo. Toda a revelação futura não fará outra coisa senão desvendar, progressivamente, tudo quanto este nome divino encerra. Ele é um Deus pessoal, um Deus com Quem o homem pode dialogar. Deus revela-Se assim como Aquele que, sendo transcendente, estará sempre presente na vida do seu povo.
O Senhor Jesus apresenta-Se a todos os que sofrem, esmagados sob o peso de todos os fardos, como Aquele que pode dar o alívio, a paz e o repouso. Assim, Jesus realiza em Si a figura com que, já no Antigo Testamento, a Sabedoria convidava todos os que a escutavam a virem procurar em si a força e a alegria.

Pensamento do dia: 18-07-2019

Todas as nossas palavras serão inúteis se não brotarem do fundo do coração. As palavras que não dão luz aumentam a escuridão. (Santa Teresa de Calcutá)

Wednesday, July 17

Memória litúrgica dos Beatos Inácio de Azevedo e Companheiros


Beato Inácio de Azevedo e Companheiros
Inácio de Azevedo nasceu no Porto, de família ilustre, em 1526 ou 1527; entrou na Companhia de Jesus em 1548 e foi ordenado sacerdote em 1553. Mais tarde partiu para o Brasil, a fim de se consagrar ao apostolado missionário. Tendo voltado à pátria, conseguiu recrutar numerosos colaboradores para a sua obra evangelizadora e empreendeu a viagem de regresso; mas, interceptados ao largo das ilhas Canárias pelos corsários anticatólicos, ali sofreu o martírio no dia 15 de Julho de 1570; os trinta e nove companheiros que iam na mesma nau foram também martirizados no mesmo dia.

Reflexão
Os simples compreendem melhor a Jesus. Que contraste entre os sábios e poderosos e os pobres e humildes. Deus manifestou-se na Pessoa e obras de Jesus, mas só os simples de coração é que O entendem. Unidos, fé e ciência, seriam a situação ideal para conhecer e amar a Deus. A Deus chega-se melhor de joelhos do que estendendo a mão!

Pensamento do dia: 17-07-2019

Se a meta principal de um capitão fosse preservar seu barco, ele o conservaria no porto para sempre. (São Tomás de Aquino)

Tuesday, July 16

Memória litúrgica de Nossa Senhora do Carmo

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2562

Reflexão
O texto de hoje aponta para a exclusão de quantos, interpelados por Deus, se negam a escutá-Lo. O seu juízo será pior do que o das cidades pagãs. Os milagres de Cristo são prova e sinal do Reino e da Salvação. Recusar esses sinais, é recusar a Deus e o seu Reino. É preciso uma conversão em profundidade, para que seja possível a mudança de estruturas na família e na sociedade.

Monday, July 15

Memória litúrgica de São Boaventura, bispo e doutor da Igreja


Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2561

São Boaventura
Nasceu aproximadamente no ano 1218 em Bagnoregio, na Etrúria; estudou filosofia e teologia em Paris e a seguir ensinou as mesmas disciplinas, com grande aproveitamento, aos seus irmãos da Ordem dos Frades Menores. Foi eleito Ministro Geral da sua Ordem, cargo que exerceu com prudência e sabedoria. Foi nomeado cardeal bispo de Albano e morreu em Lião no ano 1274. Escreveu muitas obras filosóficas e teológicas.

Reflexão
O Livro do Êxodo dá continuidade ao do Génesis, e descreve a situação dos israelitas no Egipto e a sua saída desse país, para eles terra de escravidão. Êxodo significa precisamente saída. É um livro de interesse excepcional na história do povo de Deus. Todo ele está impregnado da grande profissão de fé no Senhor, Deus único, que fez sair Israel do Egipto. Esta libertação do povo de Deus do país da escravidão, é a figura antecipada e anunciadora da futura Páscoa de Jesus Cristo, libertadora do povo que Deus veio a congregar na sua Igreja.
Cristo é, no mundo, sinal de contradição, como já o anunciara o velho Simeão. Os critérios do reino não se compadecem com a estreiteza dos nossos limites humanos. Ele vem trazer a paz, mas muitos, que não compreenderão essa sua missão, at
é por causa d’Ele se hão-de envolver em guerra e perseguir quem O quisera seguir.

Friday, July 12

Pensamento do dia: 12-07-2019

Se eu criar com o coração, quase tudo funciona, mas, se criar com a cabeça, quase nada. (Marc Chagall)

Sexta-feira da Semana XIV do Tempo Comum


Reflexão
Por fim, também o próprio Jacob, o pai de José, desce ao Egipto. A cena é apresentada quase como uma experiência de exílio total, mas já na perspectiva do futuro êxodo pascal, onde brilhará, de maneira única, a força e o poder do braço de Deus libertador. O Senhor renova as suas promessas a Jacob; estará com o povo no Egipto, e estará com ele também no êxodo futuro. Imenso horizonte se desenha diante dos olhos do velho patriarca, que, depois de voltar a ver o filho que julgara perdido, pode finalmente terminar em paz a sua carreira.
Jesus dá algumas instruções aos Apóstolos em ordem à sua actividade missionária, põe-os de sobreaviso em relação às perseguições futuras que virão a sofrer, como Ele as havia de sofrer também. Mas promete-lhes a sua presença junto deles até ao fim, depois de lhes fazer compreender que o testemunho que eles derem é já antecipação do último juízo de Deus. Não foi fácil a missão dos Apóstolos, como ainda hoje o não é a da Igreja. A palavra de Deus desencadeia sempre, ao lado do bom acolhimento de alguns, a indiferença, a irritação e até a perseguição de muitos. Porque será o homem tão obstinado em relação à palavra da salvação, quando é tão aberto a todas as demais palavras, por vezes tão sem sentido?

Thursday, July 11

Festa litúrgica de São Bento, Abade e Padroeiro da Europa


Reflexão
Muitos exilados dos países de miséria admiram o nível de vida dos países ricos. Os Israelitas tiveram a mesma experiência. Mas todo o mundo deve saber que o terreno é caduco e efémero, pois a verdadeira riqueza consiste na possessão de Deus.
Os ricos fracassados ocupam o coração com os desejos materiais, sem deixar lugar para Deus. Mas as riquezas podem ser bênção de Deus, ou um grave perigo contra o amor devido a Deus.
São Bento, o grande cantor da Liturgia das Horas e Padroeiro da Europa, abriu novos horizontes ao verdadeiro sentido da riqueza ao serviço do Reino de Deus.

Wednesday, July 10

Quarta-feira da Semana XIV do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2557

Reflexão
O excerto do Evangelho de hoje é o segundo dos cinco grandes discursos de Jesus, que constituem a espinha dorsal de Mateus. Cristo, novo Moisés, legislador e introdutor do Reino, é também o Fundador do novo Israel de Deus que é a Igreja. Como característica essencial deste novo Povo, Cristo deixa-lhe a missão de evangelizar. Primeiro para as ovelhas perdidas da casa de Israel, no contexto judaico e, depois do Pentecostes, a todos os povos. O conteúdo essencial da sua pregação é que o Reino de Deus está próximo.

Tuesday, July 9

Terça-feira da Semana XIV do Tempo Comum


Reflexão
As duas imagens bíblicas ovelhas e seara remontam ao Antigo Testamento e Jesus usa-as para exprimir o que sente por aquela gente. As ovelhas sem pastor são o Povo Israelita disperso, sem unidade e sem guias espirituais. Jeremias e Ezequiel anunciaram que o Senhor se converteria em Pastor do seu rebanho.
São necessários evangelizadores. A messe aí está, mas precisa de trabalhadores, pois os que estamos, somos poucos. A nova Evangelização é um compromisso global da Comunidade cristã. Urge passar de uma pastoral de conservação e cristandade a uma pastoral de vanguarda, que entende a Igreja em permanente estado de missão. Urge criar novas formas de presença e, sobretudo, de testemunho evangélico no mundo.

Friday, July 5

Pensamento do dia: 05-07-2019

Quem é feliz não repara nas horas que passam. (Alexander Griboledov)

Sexta-feira da Semana XIII do Tempo Comum


Reflexão
A história dos patriarcas da Antiga Aliança é a história da fidelidade de Deus para com o seu povo, ao mesmo tempo que mostra como esses patriarcas testemunham a sua fé em Deus, ao serem fiéis a essa Aliança. É assim que Abraão manda procurar uma esposa para o seu filho à terra da sua origem; mas que seja ela a vir para a Terra Prometida, pois que é essa a Terra onde Deus prometeu realizar as suas promessas. É preciso ir ao encontro de Deus, para que o Deus fiel seja acolhido pela fidelidade do homem.
A misericórdia de Deus é a grande revelação que Jesus nos veio fazer. Mas é certamente esta a revelação que temos maior dificuldade em compreender. Por isso, o ser misericordiosos é também a atitude que temos mais dificuldade em manifestar para com os nossos irmãos. Somos mais facilmente justiceiros do que misericordiosos. Por isso, somos tão pouco cristãos!

Thursday, July 4

Memória litúrgica de Santa Isabel de Portugal

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2552

Reflexão
Pela fé, Abraão posto à prova ofereceu Isaac, seu filho único, que havia recebido as promessas. Pensava ele que Deus era até capaz de ressuscitar alguém de entre os mortos; e assim ele recobrou o filho, como figura das realidades futuras (Hebr 11, 17-19). O sacrifício de Abraão prefigura o sacrifício da Cruz, donde surge a ressurreição.
Ao mesmo tempo que revela o seu poder sobre as próprias leis da natureza, Jesus mostra que também tem o poder de perdoar os pecados. E é sempre em seu nome que a Igreja os continuará a perdoar, ela que é o sacramento universal da salvação, como disse o Concílio, que torna presente, no meio dos homens, a obra da salvação realizada pelo Senhor.


Tuesday, July 2

Pensamento do dia: 02-07-2019

Não adianta nada ficar lamentando os males, é preciso arregaçar as mangas e dar de tudo para eliminá-los. (São João Bosco)

Terça-feira da Semana XIII do Tempo Comum


Reflexão
São normais as tempestades fortes naquele mar. Jesus parece dormir! Os discípulos, principiantes na fé em Jesus, acordam-no, suplicando que os salve. Uma vez amainado o mar, interrogam-se sobre a identidade deste homem a quem até os ventos e o mar obedecem! As tempestades são muitas, no mar da vida! Deus parece dormir, parece estar ausente! Mas afinal, quem é que está a dormir? Quem é que está ausente? A fé dos discípulos era mesmo principiante. A fé adulta supõe uma confiança incondicional e absolutamente sem limites! Esta deve ser a nossa.

Monday, July 1

Pensamento do dia: 01-07-2019

O nosso maior prazer neste mundo são os pensamentos agradáveis. (Michel de Montaigne)

Segunda-feira da Semana XIII do Tempo Comum


Reflexão
A célebre visita de Deus a Abraão é acompanhada das maiores promessas e revelações da parte de Deus e das mais belas atitudes de coração da parte de Abraão. Deus revela-Se amigo dos homens, como, de maneira especial, gostam de Lhe chamar os cristãos da Igreja oriental, fiel à sua aliança, clemente e pronto a atender a súplica de quem O invoca, e a perdoar os pecados dos homens. Abraão continua a ser o homem cheio de fé, hospitaleiro, amigo dos pecadores, para quem implora o perdão de Deus.
Os caminhos de Deus não se podem descobrir pela nossa imaginação ou pelos nossos caprichos, mais ou menos bem intencionados. Eles revelam-se nos caminhos da própria vida, trilhados com rectidão. É por aí que o Senhor nos conduz e nos estimula a avançarmos. E, no fim de tudo, um só é o ideal do discípulo de Cristo: segui-l’O pois que Ele disse de Si mesmo: Eu sou o Caminho.