Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=4439
São Francisco de Sales, Doutor da Igreja
Nasceu na Sabóia no ano 1567. Ordenado sacerdote, trabalhou muito pela restauração da fé católica na sua pátria. Esse santo oferece-nos a mais perfeita lição do quanto se pode conseguir pela bondade e pela doçura.
Foi Bispo de Genebra, na Suíça, mostrou-se verdadeiro pastor do clero e dos fiéis, instruindo-os com os seus escritos e obras, feito modelo para todos. Viu-se logo cercado pelos calvinistas que, naquele tempo, eram tomados por uma grande aversão contra tudo o que fosse católico. Ao invés de brigar e de se entregar à oposição, S. Francisco de Sales preferiu seguir o caminho de um humanismo suave. Fez valer esta máxima: Mais moscas se caçam com um pingo de mel do que com um barril de vinagre.
Ele passou a vida escrevendo e é o patrono dos jornalistas. Os seus dois livros - Tratado do Amor de Deus e Introdução à Vida Devota lêem-se com a mesma facilidade e interesse como no tempo em que foram escritos.
Fundou a Ordem da Visitação e foi capaz de interpretar o que Deus deseja e o que está no íntimo de cada coração humano.
Morreu em Lião a 28 de Dezembro de 1622, mas foi sepultado definitivamente em Annecy a 24 de Janeiro do ano seguinte.
Reflexão das leituras
Segundo os biblistas, a explicação desta parábola pertence à tradição da primitiva comunidade apostólica. Dela se deve extrair uma só doutrina global, que é o êxito final do Reino. Distinção necessária entre o tempo da sementeira (a Igreja) e o tempo da colheita (O Reino consumado). Cada um de nós deve dispor-se a ser esse terreno bom, onde a semente possa produzir o máximo rendimento, cada um segundo a medida dos talentos recebidos.
Wednesday, January 24
Memória de São Francisco de Sales
Monday, January 22
Segunda-feira da Semana III do Tempo Comum
Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=4437
Reflexão
David, que reinou primeiro sobre as tribos do Sul, é depois sagrado rei sobre as outras tribos de Israel, conquista Jerusalém e faz dela a capital do povo de Deus. David e a dinastia que dele nasce, bem como Jerusalém, onde mais tarde será construído o Templo, tornam-se o fundamento da esperança messiânica que terá a sua realização em Jesus Cristo, descendente de David.
A falta de fé dos adversários de Jesus toca a insensatez, não os deixando reconhecer o reino de Deus presente no meio deles. Não é pelo poder do demónio, mas pelo poder de Deus que Jesus expulsa os demónios e instaura, no meio deste mundo, o reino de Deus. Negá-lo é pecar contra o Espírito Santo. De facto, o orgulho cega o homem e não o deixará nunca reconhecer a obra de Deus.
Thursday, January 18
Quinta-feira da Semana II do Tempo Comum
Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=4434
Reflexão
Cristo não se deixa embriagar pelo entusiasmo das multidões que O procuram, mais pelos milagres do que pela conversão, mais pelo poder de taumaturgo do que pela mensagem de salvação. Em realidade, Ele não veio para os aplausos triunfalistas que tanto almejam os políticos; o seu interesse é anunciar a libertação do reino de Deus.
Por isso o fenómeno da concentração de massas, - Fátima, Lurdes, Roma, Terra Santa, Jubileus, etc. - não é suficiente para uma pertença pessoal à Igreja. Jesus pede mais: uma resposta pessoal de fé e uma adesão efectiva ao Seu próprio projecto salvador.
Contribuir para a Unidade dos Cristãos é exercitar-se nas virtudes que são apanágio dos cristãos.
Wednesday, January 17
Memória de Santo Antão, Abade
Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=4433
Reflexão
Os fariseus enfermavam duma esclerose mental, herdada das velhas tradições mosaicas, que irá reflectir-se nos conflitos entre a Igreja nascente com a Sinagoga, e entre os mesmos cristãos que se têm dividido, ao longo dos séculos. É difícil a essa esclerose mental entender que Cristo veio libertar o homem da escravidão da lei mosaica e da velha Aliança, e que é o único fundamento da sua Igreja. A religião autêntica defendida por Jesus, que deve ser entendida por todas as gerações, é, portanto, uma religião em espírito e em verdade, em que a letra mata e o espírito vivifica, baseada na amorosa iniciativa de Deus, que quer salvar o homem, e, por isso, faz-se Homem.
Tuesday, January 16
Terça-feira da Semana II do tempo Comum
Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=4432
Reflexão
Jesus intervém com a Sua autoridade messiânica: relativiza a lei intocável do sábado, fazendo com que os seus discípulos participem da Sua liberdade e senhorio, pois a lei fez-se para promover o homem e não para o escravizar. É portanto, o homem que dá valor e medida à lei do sábado, pois a religião verdadeira ou é libertadora do homem ou não é religião. A lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade só nos vieram por Cristo, que é o sim total a Deus. Assim deverá ser, portanto, o seu discípulo.
Friday, January 12
Sexta-feira da Semana I do Tempo Comum
Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=4497
Reflexão
O episódio do paralítico reflecte uma situação real, extensiva a toda a humanidade pecadora. Onde termina a potência humana, começa o poder de Deus. Esse poder delegou-o Jesus aos apóstolos, e, neles à Igreja.
A Igreja continua o perdão de Deus no sacramento da Reconciliação.
No entanto, esse perdão supõe um processo de conversão. Reconhecimento do pecado; a dimensão eclesial do perdão e fé na institucionalização do perdão, dado na Igreja e pela Igreja.
Friday, January 5
Sexta-feira do Tempo do Natal
Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=4413
Reflexão
Só o amor aos irmãos salva e comunica a vida, depois de ter destruído a morte. O contrário do amor é o ódio, que levou Caim a matar Abel, os inimigos de Jesus a matá-Lo e a matar os seus discípulos. O ódio é sinal da morte e causa de ruína porque leva à mentira. O amor fraterno insere o homem no reino da vida e permite gestos concretos de amor diante das necessidades do próximo. Jesus praticou o amor, porque deu a vida como suprema prova de amor. Como Cristo, o fiel há-de estar disponível para viver o amor. O amor activo leva-nos a viver na paz e no amor do Pai. É na caridade fraterna que podemos encontrar o testemunho certo de que somos discípulos de Jesus e de que passámos da morte para a vida, nesta passagem que constitui a nossa Páscoa. Ele amou até ao fim; assim começa no Evangelho de São João a narração da Páscoa de Jesus.
As vocações de Filipe e de Natanael têm analogias com outras narrativas de chamamento, são modelo de discipulado e de seguimento. Enquanto Jesus se dirige para a Galileia, sucedem-se encontros e cruzam-se olhares. Jesus chama Filipe a segui-Lo e depois Filipe chama Natanael: Vem e verás! Filipe convida o companheiro a uma experiência pessoal com o Mestre. Natanael foi provocado por Jesus e aceitou acolher o mistério do Filho do homem. Jesus revela os seus conhecimentos a Natanael, porque nele não há fingimento. Natanael reconhece Jesus como Messias e confessa: Rabi, Tu és o Filho de Deus! Tu és o Rei de Israel! Os discípulos de Jesus vão aumentando, pela Boa-Nova que corre de um para o outro e pelo contacto com o Mestre que cada um vai experimentando. Jesus é a glória de Deus, o ponto de união entre o céu e a terra, o mediador entre Deus e os homens, é nova escada de Jacob, de que Deus se serve para dialogar com o homem: Vereis o Céu aberto e os Anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem.
Thursday, January 4
Quinta-feira do Tempo do Natal
Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=4414
Reflexão
Missão cumprida! João dá lugar a Jesus! Onde Deus aparece, o homem deve recolher-se à sua insignificância! Os discípulos foram e viram… e seguiram-no sem condições, convidando também os seus amigos. Seguir a Jesus é uma consequência lógica da nossa filiação divina que se reconhece precisamente pela fidelidade a Deus e aos irmãos.
Wednesday, January 3
Quarta-feira do Tempo do Natal
Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=4416
Reflexão
A liturgia de hoje é uma rotunda afirmação da nossa condição de Filhos de Deus. Deus ama-nos com o mesmo amor com que ama a Jesus. É desse amor de adopção que Ele nos faz verdadeiramente filhos e irmãos uns dos outros.
Graças a essa adopção, podemos chamar a Deus por Pai. Esta é uma novidade assombrosa. Os desuses das antigas mitologias jamais se preocupavam em partilhar a sua felicidade com os mortais. Esta, a nossa filiação divina, é a Boa Nova avalizada pelo testemunho da Pessoa de Jesus.
Todo o Evangelho, especialmente o do Tempo do Natal, é a alegre notícia do amor de Deus para connosco. A Encarnação de Cristo põe em acção a maior revolução da História.