Leitura do Apocalipse de São João (Ap 21, 1-5a)
Eu, João, vi um novo céu e uma nova terra, porque o primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido e o mar já não existia. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do Céu, da presença de Deus, bela como noiva adornada para o seu esposo. Do trono ouvi uma voz forte que dizia: «Eis a morada de Deus com os homens. Deus habitará com os homens: eles serão o seu povo e o próprio Deus, no meio deles, será o seu Deus. Ele enxugará todas as lágrimas dos seus olhos; nunca mais haverá morte nem luto, nem gemidos nem dor, porque o mundo antigo desapareceu». Disse então Aquele que estava sentado no trono: «Vou renovar todas as coisas».
Evangelho segundo São Mateus (12,46-50)
Naquele tempo, enquanto Jesus estava a falar à multidão, apareceram sua mãe e seus irmãos, que, do lado de fora, procuravam falar-lhe. Disse-lhe alguém: «A tua mãe e os teus irmãos estão lá fora e querem falar-te.» Jesus respondeu ao que lhe falara: «Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?» E, indicando com a mão os discípulos, acrescentou: «Aí estão minha mãe e meus irmãos; pois, todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está no Céu, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe.»
Tão importante para Jesus é a família, que compara a membros da sua, todo aquele que faz a vontade do Pai que está no Céu. Esses são como se fossem seus irmãos, suas irmãs ou sua mãe. Devemos ter presente ainda que, na linguagem bíblica, o termo irmão ou irmã, não se restringe aos filhos da mesma mãe, mas estende-se aos parentes próximos. Cristo imprime ainda maior valor, o viver de acordo com a vontade de Deus, que se revela a cada um de nós, de muitas maneiras e expressões. Se caminhamos para Ele, já pertencemos, definitivamente, à família divina.
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