Monday, June 30

Segunda-feira da Semana XIII do Tempo Comum


Liturgia da Palavra

Leitura da Profecia de Amós (Am 2, 6-10.13-16)
Assim fala o Senhor: «Por três e por quatro crimes de Israel, não revogarei a minha decisão, porque vendem o justo por dinheiro e o pobre por um par de sandálias; porque esmagam no pó da terra a cabeça dos humildes e confundem o caminho aos pequenos; porque o filho e o pai vão à mesma mulher, profanando o meu santo nome; porque se prostram junto dos altares com as vestes recebidas em penhor e bebem o vinho das multas da casa do seu Deus. E no entanto fui Eu que exterminei diante deles os amorreus, altos como cedros e fortes como carvalhos; destruí no alto os seus frutos e em baixo as suas raízes. Fui Eu que vos retirei da terra do Egipto e vos conduzi durante quarenta anos pelo deserto, para vos dar em posse a terra dos amorreus. Por isso, Eu vos afundarei na lama, como um carro cheio de feno. Então a fuga não será possível para o mais ágil, nem o mais forte poderá recorrer à sua força, nem o valente terá a vida salva. O arqueiro não resistirá, nem o corredor veloz escapará, nem o cavaleiro salvará a vida. O mais valente dos heróis fugirá nu naquele dia».

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus (Mt 8, 18-22)
Naquele tempo, vendo Jesus à sua volta uma grande multidão, mandou passar para a outra margem do lago. Aproximou-se então um escriba, que Lhe disse: «Mestre, seguir-Te-ei para onde fores». Jesus respondeu-Lhe: «As raposas têm as suas tocas e as aves os seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça». Disse-Lhe outro discípulo: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar meu pai». Mas Jesus respondeu-Lhe: «Segue-Me e deixa que os mortos sepultem os seus mortos».


Reflexão
A denúncia dos pecados de Israel é seguida pela recordação dos benefícios divinos. Seguem-se as ameaças contra o pecado apresentado na alteração das relações de justiça e de respeito entre os homens, a substituição das pessoas por coisas, a opressão dos pobres, a perda da dignidade nas relações. A violência das ameaças devia levar o povo a voltar-se para Deus e em vez disso, revolta-se contra o profeta. O Senhor lamenta-se daqueles que se esqueceram das maravilhas feitas em favor deles: Fui eu que vos retirei do Egipto.
Quem quiser seguir a Cristo deve saber ao que se compromete, qual o modo de vida que o espera, quem é Aquele a quem escolheu. Sabendo isso, há-de estar disposto a aceitar os sofrimentos, as adversidades e a paixão como passagens obrigatórias e esse foi também o caminho do Senhor e Mestre. 
Jesus tem pena daqueles que o querem seguir, mas impõem condições: deixa-me ir primeiro sepultar meu pai. Seguindo Cristo, em união com Ele, os cristãos podem esforçar-se por ser imitadores de Deus, e por proceder com amor, conformando os pensamentos, palavras e acções, com os sentimentos de Cristo Jesus e seguindo os seus exemplos.

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