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Reflexão
A serpente de bronze é sinal da cruz de Cristo, Mediador mais excelso que Moisés. Jesus revela a sua origem, a sua condição divina e a sua próxima morte. Cristo é sinal de contradição; há que optar a favor ou contra Cristo.
Na leitura evangélica, Jesus vai fazer referência ao momento em que Ele será levantado, erguido ou exaltado na Cruz. Será então que eles O hão-de reconhecer como o Enviado do Pai, fonte de salvação para quem para Ele olhar com fé. Esta palavra do Evangelho atraiu esta outra passagem em que a serpente de bronze, elevada no poste, se tornou para os filhos de Israel, mordidos pelas serpentes venenosas, sinal de cura, sinal de salvação para quem a olha com fé, sinal que encontra continuidade e realização no Evangelho, sinal da misericórdia de Deus que dá remédio ao castigo.
Jesus é a manifestação do Pai, mas é a sua manifestação encarnada, a mais próxima do homem; mas também, por isso mesmo, é manifestação que não será entendida da mesma maneira por todos. Tudo dependerá da fé ou da falta da mesma com que os homens vão olhar para Ele. Assim, alguns chegarão a dar-Lhe a morte, a elevá-lO. Será elevado na cruz, quando Lhe derem a morte: será, ao mesmo tempo, esse o caminho por onde Ele será elevado, exaltado, mas agora na glória do Pai. Será esse também o grande sinal por onde todos poderão reconhecer quem Ele é e de onde veio. Jesus convida à fé, que eleva o olhar do homem para o alto, Ele é sinal de contradição. Ao realizar o projecto de salvação, revelará os pensamentos secretos dos corações e manifestará definitivamente a sua identidade de Filho, que diz e cumpre a vontade do Pai.
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