Monday, September 21

Reflectindo: Domingo XXV do Tempo Comum (III)

Estamos ao seu serviço; servi-lo é o nosso prazer, a nossa especialidade são lemas que encontramos muito nas empresas, servir o povo é o lema dos políticos, sobretudo agora na campanha eleitoral. O verbo servir muitas vezes fica bem na boca de quem o diz mas apenas em proveito económico. Não é este serviço que Jesus propõe aos apóstolos, aos discípulos e a nós cristãos; Ele propõe-nos um serviço sem factura, um serviço generoso e desinteressado, um serviço que não coloca condições nem limites.
Na comunidade cristã, quem ocupa o primeiro lugar deve prescindir de todos os sinais de grandeza. A comunidade não é o lugar apropriado para alcançar posições, para dominar sobre os outros, para se impor. É o lugar onde cada um, conforme os dons recebidos de Deus, celebra a própria grandeza servindo os irmãos. Não há lugares altos ou baixos, mas a justa dimensão, que nos define diante de Deus e dos homens. A importância do lugar está em ocupá-lo bem. Não é o lugar que me eleva a mim, mas eu que elevo o lugar. O meu lugar é Cristo. Onde Ele estiver, quero estar também.
Na carta de S. Tiago, encontramos um convite a um código de vida que nos ajuda a viver na fidelidade ao Evangelho, na caridade e na solidariedade. Ao vivermos longe da inveja e da rivalidade estamos a adoptar um estilo de vida semelhante ao das crianças que somos convidados a imitar.No entanto, imitar, acolher o exemplo das crianças, não é tornar a nossa vida infantil, é sim viver com base no acolhimento da mensagem cristã e colocando-a em prática junto dos irmãos. E quando for difícil colocar em prática basta pedir ajuda, mas é preciso saber pedir.

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