O Evangelho deste Domingo insere-se no início do caminho que Ele tem de percorrer no território da Judeia a caminho de Jerusalém. Neste itinerário irá ser confrontado por vários assuntos e sucedem-se disputas: hoje Jesus é confrontado com a lei judaica do divórcio, ele afirma que o projecto ideal de Deus para o homem e para a mulher é que eles foram chamados a formar uma comunidade instável e indissolúvel de amor, de partilha e de doação.
A questão do divórcio e das condições em que ele seria legítimo contrapunha as escolas dos mestres judaicos: uns só o aceitavam em caso de adultério da mulher, enquanto outros admitiam como suficiente qualquer motivo, ainda que fútil. Jesus, porém, não se deixa enredar nestes debates entre escolas indo antes à raiz da questão. Começa por vincar que as cláusulas que existem na lei foram concedidas para responder à dureza de coração do homem, à sua incapacidade de entender e fazer a vontade de Deus; foi o pecado do Homem que veio tornar a lei necessária. Mas Jesus vai ainda mais longe, remontando à vontade do Criador antes do pecado: "No princípio da criação, Deus fê-los homem e mulher… o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa e os dois serão uma só carne. Portanto não separe o homem o que Deus uniu. Jesus explica que, no projecto inicial de Deus, o homem e a mulher foram criados um para o outro para se completarem e para se ajudarem e para se amarem. Portanto, o divórcio não entra neste projecto: a Igreja não pretende apontar o dedo para ninguém ou condenar as pessoas divorciadas, apenas pretende apontar o caminho que é mais conforme a Palavra e os ensinamentos do Mestre. Marido e esposa, em igualdade de circunstâncias, são responsáveis pela edificação da família e por evitar o fracasso do amor e o apagamento da vivência conjugal.
Segundo o evangelista S. Marcos, e ao contrário da mentalidade que se tinha no tempo de Jesus, o homem e a mulher são postos no mesmo plano: os direitos são iguais e comete adultério quem os viola, independentemente do seu sexo. Na perspectiva cristã, o matrimónio é uma comunidade de vida e amor, é um sacramento e não apenas um mero contrato que se pode rescindir por uma das partes envolvidas.
A questão do divórcio e das condições em que ele seria legítimo contrapunha as escolas dos mestres judaicos: uns só o aceitavam em caso de adultério da mulher, enquanto outros admitiam como suficiente qualquer motivo, ainda que fútil. Jesus, porém, não se deixa enredar nestes debates entre escolas indo antes à raiz da questão. Começa por vincar que as cláusulas que existem na lei foram concedidas para responder à dureza de coração do homem, à sua incapacidade de entender e fazer a vontade de Deus; foi o pecado do Homem que veio tornar a lei necessária. Mas Jesus vai ainda mais longe, remontando à vontade do Criador antes do pecado: "No princípio da criação, Deus fê-los homem e mulher… o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa e os dois serão uma só carne. Portanto não separe o homem o que Deus uniu. Jesus explica que, no projecto inicial de Deus, o homem e a mulher foram criados um para o outro para se completarem e para se ajudarem e para se amarem. Portanto, o divórcio não entra neste projecto: a Igreja não pretende apontar o dedo para ninguém ou condenar as pessoas divorciadas, apenas pretende apontar o caminho que é mais conforme a Palavra e os ensinamentos do Mestre. Marido e esposa, em igualdade de circunstâncias, são responsáveis pela edificação da família e por evitar o fracasso do amor e o apagamento da vivência conjugal.
Segundo o evangelista S. Marcos, e ao contrário da mentalidade que se tinha no tempo de Jesus, o homem e a mulher são postos no mesmo plano: os direitos são iguais e comete adultério quem os viola, independentemente do seu sexo. Na perspectiva cristã, o matrimónio é uma comunidade de vida e amor, é um sacramento e não apenas um mero contrato que se pode rescindir por uma das partes envolvidas.
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