As leituras deste Domingo XXVII do Tempo Comum apresentam-nos o ideal de Deus para o homem e para a mulher: a formação de uma comunidade de amor estável e indissolúvel feito doação e entrega numa vida em família segundo os valores e os ensinamentos cristãos.
A primeira leitura é tirada do livro do Génesis: como todos nós sabemos este livro apresenta-nos a origem do mundo e de tudo aquilo que existe como criação de Deus, foi Ele que nos deu tudo aquilo que existe e nos deu a capacidade de dominar sobre todos os seres que criou. Este livro como também sabemos não se trata dum jornal ou duma revista informativa; não se trata de um conjunto de reportagens jornalísticas sobre acontecimentos passados no início da humanidade. A finalidade do autor bíblico não era nem de fazer um tratado científico nem um livro de história ou uma enciclopédia mas dar-nos um ensinamento mais teológico e espiritual; mais do que ensinar como o mundo e o homem apareceram, ele quer dizer-nos que na origem da vida e do homem está Deus.
Depois de criar o homem e de o colocar no jardim do Éden, Deus constatou que o homem sentia muita solidão: então fez desfilar diante dele todos os animais do campo e todas as aves do céu, para que ele os chamasse pelos seus nomes indicando assim que ele era a criatura mais importante porque foi criada à imagem e semelhança de Deus; toda a criação é feita para o bom serviço e proveito do homem. O homem não encontrou nesse mundo animal que Deus lhe confiou uma auxiliar semelhante a ele.Então o Senhor deus fez descer sobre o homem um sono profundo e, enquanto ele dormia, tirou-lhe uma costela, fazendo crescer a carne em seu lugar significando dessa maneira que a mulher é essa companhia que faltava para o homem, é o seu complemento. Há pois uma proximidade entre o homem e a mulher, há uma igualdade de natureza entre ambos. Ao contrário do que possa parecer, não há qualquer espécie de exaltação do homem ou rebaixamento da mulher mas na imagem da costela existe uma tentativa de transmitir a íntima relação entre ambos porque foram criados por Deus para viverem em harmonia, em mútua relação e em felicidade. Para indicar isso mesmo, os termos usados pelo hebraico, a língua original do texto que escutamos, as palavras "homem-mulher" são o mesmo vocábulo declinado no masculino ou no feminino: ish e isshah. Entre ambos estabelece-se uma verdadeira homogeneidade, uma comunhão tão íntima que faz deles uma só existência: por isso, o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa e os dois serão uma só carne. Isso implica a vivência em comunhão total um com o outro, dando-se um ao outro, partilhando a vida um com o outro e unidos por um amor que é mais forte do que qualquer outra coisa.
A primeira leitura é tirada do livro do Génesis: como todos nós sabemos este livro apresenta-nos a origem do mundo e de tudo aquilo que existe como criação de Deus, foi Ele que nos deu tudo aquilo que existe e nos deu a capacidade de dominar sobre todos os seres que criou. Este livro como também sabemos não se trata dum jornal ou duma revista informativa; não se trata de um conjunto de reportagens jornalísticas sobre acontecimentos passados no início da humanidade. A finalidade do autor bíblico não era nem de fazer um tratado científico nem um livro de história ou uma enciclopédia mas dar-nos um ensinamento mais teológico e espiritual; mais do que ensinar como o mundo e o homem apareceram, ele quer dizer-nos que na origem da vida e do homem está Deus.
Depois de criar o homem e de o colocar no jardim do Éden, Deus constatou que o homem sentia muita solidão: então fez desfilar diante dele todos os animais do campo e todas as aves do céu, para que ele os chamasse pelos seus nomes indicando assim que ele era a criatura mais importante porque foi criada à imagem e semelhança de Deus; toda a criação é feita para o bom serviço e proveito do homem. O homem não encontrou nesse mundo animal que Deus lhe confiou uma auxiliar semelhante a ele.Então o Senhor deus fez descer sobre o homem um sono profundo e, enquanto ele dormia, tirou-lhe uma costela, fazendo crescer a carne em seu lugar significando dessa maneira que a mulher é essa companhia que faltava para o homem, é o seu complemento. Há pois uma proximidade entre o homem e a mulher, há uma igualdade de natureza entre ambos. Ao contrário do que possa parecer, não há qualquer espécie de exaltação do homem ou rebaixamento da mulher mas na imagem da costela existe uma tentativa de transmitir a íntima relação entre ambos porque foram criados por Deus para viverem em harmonia, em mútua relação e em felicidade. Para indicar isso mesmo, os termos usados pelo hebraico, a língua original do texto que escutamos, as palavras "homem-mulher" são o mesmo vocábulo declinado no masculino ou no feminino: ish e isshah. Entre ambos estabelece-se uma verdadeira homogeneidade, uma comunhão tão íntima que faz deles uma só existência: por isso, o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa e os dois serão uma só carne. Isso implica a vivência em comunhão total um com o outro, dando-se um ao outro, partilhando a vida um com o outro e unidos por um amor que é mais forte do que qualquer outra coisa.
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