Tuesday, December 13

Terça-feira da Semana III do Advento


A cidade santa de Jerusalém, centro e símbolo de toda a nação do povo de Israel, foi infiel ao Senhor; mas o Senhor suscitou para Si um povo, vindo dos pagãos e do resto fiel de Israel. E com ele fará obras admiráveis no meio dos homens, apesar da pobreza e humildade dos mesmos. Este texto abre com uma invectiva contra os chefes das nações que, em vez de cuidar da fé do povo, apenas se preocupam com os seus interesses. A purificação dos povos pagãos, que abandonam os ídolos para se voltarem para o Senhor, exprime a expectativa profética de uma profunda renovação da humanidade, realizada pelo Senhor. A renovação anunciada consiste na conversão do coração humano, manifestada no acolhimento da lei divina, no culto do verdadeiro Deus.
Também é importante preparar-se para o Natal, vivendo na verdade. A mentira é a nossa protecção inconsciente. A vivência da verdade aproxima-nos do povo simples, pobre e humilde, que estava disposto para receber o Senhor.
Deus quer a nossa salvação, porque nos tem amor. Só é preciso que aceitemos o seu dom e Lhe correspondamos, com fé e generosidade. Jesus aproximou-se de nós. Como o vamos receber: aceitamos a sua palavra? Procuremos o arrependimento, a conversão e as obras. Para entrar no reino de Deus é preciso ter confiança na palavra de Deus e arrepender-se. Além disso, para adquirir o reino as palavras não bastam, exigem-se actos.
Se João Baptista tivesse sido aceite como Precursor do Messias, Este teria certamente sido também aceite, mais facilmente, pelos seus contemporâneos.
A parábola é um aviso para nós. Há que evitar a atitude do filho mais velho: diz que vai para a vinha; mas não vai. É preciso afastar toda a incoerência da nossa vida. Há que não cair numa obediência meramente formal. Caso contrário, corremos o risco de reduzir a nossa justiça moral e religiosa a simples fachada, esquecendo-nos de procurar e cumprir a vontade de Deus, como expressão do nosso amor para com Ele.

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