Monday, March 24

Segunda-feira da Semana III da Quaresma


Leituras: 2 Re 5, 1-115a; Sl 41 (42), 2-3; 42 (43), 3. 4; Lc 4, 24-30

A saúde restituída a um leproso por meio de simples banho no rio é figura do Baptismo, que, num gesto tão simples, é sacramento de uma graça espiritual tão grande, que nele, de simples homens naturais, nos tornamos filhos de Deus, participantes da vida e da glória de Cristo ressuscitado. E esta graça é oferecida a todos os homens: Naamã era estrangeiro e pagão, e foi curado. 

A recusa dos habitantes de Nazaré em receber Jesus tem o seu melhor comentário na frase de João: Veio ao que era seu, mas os seus não O receberem. A revelação do filho de José, vai-se transformando, de admiração e espanto, em incredulidade hostil e mesmo em ódio homicida: levaram-no ao cimo do monte a fim de o precipitarem dali abaixo. É o destino de todos os profetas: Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria. Os preconceitos, religiosos, culturais, nacionalistas, impedem ou dificultam o acolhimento humilde da revelação de Deus. Mas a viúva de Sarepta e Naaman, estrangeiros e pagãos, acolhem a salvação, que os seus primeiros destinatários recusam; e estão abertos às iniciativas surpreendentes de Deus.

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