Leituras: Gn 37, 3-4. 12-13a; Sl 104, (105) 16-17. 18-19. 20-21; Mt 21, 33-43. 45-46
A liturgia deste dia oferece um paralelo entre o Antigo e o Novo Testamento, entre a figura e a realidade, entre José e Jesus: ambos foram inocentes, ambos traídos pelos seus irmãos, ambos trocados por dinheiro, ambos amados pelo pai e desprezados pelos irmãos a ponto de desejarem a morte, mas ambos finalmente restituídos à vida, depois de terem sofrido a humilhação e a condenação. Esta parábola dos agricultores bem como os maus tratos infligidos a José pelos irmãos, é um anúncio dos sofrimentos de Jesus na sua Paixão e que culminaram na sua morte. É assim o processo do Mistério Pascal.
O Evangelho de hoje também mostra a má vontade de uns lavradores que por avareza matam o filho do dono da vinha, ou seja, Jesus Cristo. A vinha é Israel, dono Deus, arrendatários chefes do povo judeu, os criados os profetas, o filho morto é Jesus e o castigo de justiça é destruição de Jerusalém e a entrega da vinha a outros, o anúncio do Reino de Deus aos povos pagãos.
Este texto é uma espécie de resumo da Sagrada Escritura, é a síntese da história da salvação e da história que Deus faz connosco no nosso dia-a-dia: história de libertação, de amor, de perdão e misericórdia.
No comments:
Post a Comment