Nasceu em Ávila (Espanha) no ano 1515. Tendo entrado na Ordem das Carmelitas, fez grandes progressos no caminho da perfeição e teve revelações místicas. Ao empreender a reforma da sua Ordem teve de sofrer muitas tribulações, mas tudo suportou com coragem invencível. A doutrina profunda que escreveu nos seus livros é fruto das suas experiências místicas. Morreu em Alba de Tormes (Salamanca) no ano 1582.
Conta ela nas suas obras (Das Obras de Santa Teresa de Jesus, Opusc. Libro de la Vida, cap. 22, 6-7.12.14):
Estando presente tão bom amigo e tão generoso capitão, Jesus Cristo, tudo podemos suportar. Ele é ajuda e dá forças; nunca falta; é verdadeiro amigo. E eu vejo claramente que, para contentar a Deus e receber grandes mercês, Ele quer que seja pelas mãos desta humanidade sacratíssima, na qual a sua Majestade se deleita.
Muitas vezes o vi por experiência. O Senhor mo disse. Vi claramente que temos de entrar por esta porta se quisermos que a soberana Majestade nos mostre grandes segredos. Não se procure outro caminho, mesmo estando no mais alto grau da contemplação; é por aqui que se vai seguro. É por este Senhor nosso que nos vêm todos os bens; Ele o ensinará; olhando a sua vida, teremos o melhor exemplo.
Que mais desejamos de amigo tão bom ao nosso lado, que não nos deixará em dificuldades e tribulações, como fazem os do mundo? Ditoso aquele que O ama de verdade e O traz sempre junto de si. Consideremos o glorioso São Paulo que tinha sempre em sua boca o nome de Jesus, porque o tinha bem no coração. Depois de ter compreendido isto, reparei com cuidado em alguns Santos, grandes contemplativos, que não iam por outro caminho: São Francisco, Santo António de Pádua, São Bernardo, Santa Catarina de Sena. É com liberdade que devemos percorrer este caminho, abandonando nos nas mãos de Deus. Se sua Majestade nos quiser chamar para o segredo da sua antecâmara, devemos ir de boa vontade.
Sempre que pensarmos em Cristo, lembremo nos do amor com que Ele nos concedeu tantas mercês e da caridade que Deus mostrou ao dar nos em penhor o próprio amor que tem por nós. O amor pede amor. Procuremos pois ir meditando nisto e despertando nos para amar. Na verdade, se o Senhor nos concede uma vez a graça de nos imprimir no coração este amor, tudo será fácil para nós e muito faremos em breve tempo e com pouco trabalho.
Estando presente tão bom amigo e tão generoso capitão, Jesus Cristo, tudo podemos suportar. Ele é ajuda e dá forças; nunca falta; é verdadeiro amigo. E eu vejo claramente que, para contentar a Deus e receber grandes mercês, Ele quer que seja pelas mãos desta humanidade sacratíssima, na qual a sua Majestade se deleita.
Muitas vezes o vi por experiência. O Senhor mo disse. Vi claramente que temos de entrar por esta porta se quisermos que a soberana Majestade nos mostre grandes segredos. Não se procure outro caminho, mesmo estando no mais alto grau da contemplação; é por aqui que se vai seguro. É por este Senhor nosso que nos vêm todos os bens; Ele o ensinará; olhando a sua vida, teremos o melhor exemplo.
Que mais desejamos de amigo tão bom ao nosso lado, que não nos deixará em dificuldades e tribulações, como fazem os do mundo? Ditoso aquele que O ama de verdade e O traz sempre junto de si. Consideremos o glorioso São Paulo que tinha sempre em sua boca o nome de Jesus, porque o tinha bem no coração. Depois de ter compreendido isto, reparei com cuidado em alguns Santos, grandes contemplativos, que não iam por outro caminho: São Francisco, Santo António de Pádua, São Bernardo, Santa Catarina de Sena. É com liberdade que devemos percorrer este caminho, abandonando nos nas mãos de Deus. Se sua Majestade nos quiser chamar para o segredo da sua antecâmara, devemos ir de boa vontade.
Sempre que pensarmos em Cristo, lembremo nos do amor com que Ele nos concedeu tantas mercês e da caridade que Deus mostrou ao dar nos em penhor o próprio amor que tem por nós. O amor pede amor. Procuremos pois ir meditando nisto e despertando nos para amar. Na verdade, se o Senhor nos concede uma vez a graça de nos imprimir no coração este amor, tudo será fácil para nós e muito faremos em breve tempo e com pouco trabalho.
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