Wednesday, May 4

Quarta-feira da Semana II do Tempo Pascal

Leituras e Reflexão no Portal dos Dehonianos

A palavra de Deus ilumina e salva os que a acolhem com fé e lhe correspondem, como endurece e cega os que se obstinam em se lhe fecharem. Enquanto, aos primeiros, os encanta, aos segundos, irrita-os, e eles acabam por serem por ela preteridos. Mas a palavra de Deus não pode ser julgada, é ela que julga; não pode ser aprisionada. Os Apóstolos foram presos mas acabaram por ser libertados e vieram a ser encontrados a anunciar essa mesma palavra pela qual tinham estado prisioneiros.
Deus protege os anunciadores do Evangelho. Nada nem ninguém se pode opor ao projecto de Deus. Deus parece divertir-se fintando os seus adversários.
Cristo é o grande dom de Deus aos homens, é a fonte da salvação. É a luz que ilumina mais forte que todas as demais luzes. Ao lado d’Ele, todas as outras luzes não passam de trevas. Quem d’Ele se aproximar praticará obras de bem e não terá nenhum receio de ser visto pelos homens; o que d’Ele se afastar tem receio de que os homens o vejam.
A opção fundamental do homem consiste em aceitar ou rejeitar o amor de um Pai que se revelou em Cristo. Mas este amor não julga o mundo: ilumina-o. Quem acreditar em Jesus não será condenado; mas quem o rejeitar, e não acreditar no seu nome, já está condenado. A causa da condenação é uma só: a incredulidade, a recusa da palavra de Jesus. No fim deste colóquio de Jesus com Nicodemos, e com cada um de nós, nada mais resta do que acolher o convite à conversão e a uma mudança radical de vida. Quem aceita Jesus e dá espaço a um amor que nos transcende, encontra o que ninguém pode alcançar por si mesmo: a verdadeira vida.

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