Leituras e Reflexão no Portal dos Dehonianos
A pregação de S. Paulo sofreu vários reveses; outros pregadores espalhavam doutrinas erróneas entre os cristãos, o que entristecia profundamente o Apóstolo, ele que tinha feito da sua igreja de Corinto como que uma esposa para ser apresentada ao Senhor. A infidelidade de alguns para com Cristo, os quais se tinham deixado arrastar por falsos mestres, lembra-lhe a facilidade com que já Eva se deixara seduzir. Recorda-lhes então o que por eles tinha feito, e manifesta-lhes a tristeza a que eles o condenam. As palavras dos homens tinham obscurecido a Palavra de Deus. O Apóstolo declara o seu sentido de responsabilidade para com uma comunidade eclesial que ele mesmo, segundo a graça que lhe foi concedida, edificou como sábio arquitecto. Orgulha-se também de ser o mediador do noivado da igreja de Corinto com Cristo. Apesar de celibatário, Paulo conhece a vida matrimonial, servindo dessa imagem na sua eclesiologia cristológica. Cristo é esposo, a Igreja é esposa. As núpcias são imagem do amor oblativo, libertador, purificador.
A oração de que o Senhor fala é evidentemente uma oração vocal, expressa com palavras, mas o Senhor insiste em que a oração é muito mais do que palavras. Estas são a voz do coração crente. A oração nasce da fé e esta vem da palavra de Deus. A oração do homem é a sua resposta de fé à palavra que Deus primeiro lhe dirigiu. Por isso, a oração tem por assunto principal o que é fundamental no reino de Deus e na vida do homem. O Pai nosso é o melhor resumo dessa oração cristã.
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