Leituras e Reflexão no Portal dos Dehonianos
Este é um grande discurso de S. Paulo, que os Actos dos Apóstolos nos transmitiram; é o seu testamento pastoral, dirigido aos anciãos, aos pastores, de Éfeso, quando supunha que seria a última vez que os veria. Emerge a figura de um homem totalmente dedicado ao serviço do Senhor, um serviço prestado com humildade, coragem e desinteresse. Espera-o um futuro onde não faltarão cadeias e tribulações. Mas conforta-o a presença iluminadora do Espírito por quem se sente seduzido. Nada o detém na corrida para a meta, porque o testemunho do Evangelho da graça de Deus é urgente. Vigilância, desinteresse, caridade são as virtudes fundamentais que lhes recomenda.
A oração sacerdotal: o clima das duas leituras é de despedida; o Cap. 17 de São João é um dos mais sublimes de todo o Evangelho; Desde o séc. V, esta oração é chamada sacerdotal, por se ver nela a consagração do Filho ao Pai. Necessitamos de rezar com Jesus: A oração de Jesus é um convite à participação dos apóstolos e da Igreja futura; A crise generalizada de oração nos nossos dias; Precisamos de rezar, rezar sempre e com mais intensidade; com mais fé e confiança; a sós e em comunidade; levando a oração à vida e a vida à oração.
Jesus sabe que a sua hora está a chegar, e que a sua missão está próxima do fim. E, levantando os olhos ao céu, dá início à sua oração em que Jesus, no fim da última Ceia, faz a oblação de Si ao Pai e intercede pelos seus, os do presente e os do futuro. É a chamada “oração sacerdotal”. A glorificação que Jesus pede para Si é a participação da sua santa humanidade na glória que o Filho de Deus desde sempre leve junto do Pai, glorificação que se há-de manifestar na ressurreição e que será participada por todos aqueles que O reconhecerem. É a grande oração ofertorial do Sacrifício do Senhor ao Pai, em seu nome e em nome de toda a Igreja e por toda a humanidade.
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