Leituras: Jer 7, 23-28; Sl 94 (95), 1-2. 6-7. 8-9; Lc 11, 14-23
A Quaresma é tempo de conversão ao Senhor; é tempo de exame de consciência, de revisão de vida à luz da palavra de Deus. Esta palavra nos acuse, nos desmascare, nos queira tocar no mais fundo do coração.
Ao condenar o formalismo do culto, o profeta condena a surdez de Israel à voz de Deus, escutada no momento da Aliança, no monte Sinai. Só na escuta o povo de Israel pode conhecer o seu Deus, diferente de todas as outras divindades. Por isso, o primeiro mandamento é: escuta, Israel. Os verdadeiros profetas apelam continuamente a essa escuta.
Deus não se cansa de falar ao seu povo. Enviou muitos profetas, desde a saída do Egipto até ao aparecimento de Cristo, a quem compete proclamar a Boa Nova. O povo não escutava a voz do Senhor e até se opunha a Cristo. Procuremos não fechar os nossos corações aos ensinamentos do Senhor. Recebamos a Boa Nova, tal como a Igreja no-la propõe. Assimilemos os seus ensinamentos para que sejam vida da nossa vida. Guardemo-los nos nossos corações e transmitamo-los aos nossos familiares e amigos.