Leituras: Is 49, 1-6; Sl 70 (71), 1-1. 3-4a. 5-6ab. 15 ab. 17; Jo 13, 21-33. 36-38
O Servo de Javé diz que a sua missão deverá alargar-se até aos confins do mundo e resume a sua história: a sua vocação, momento em que recebeu os dons para realizar com eficácia a missão de proclamar a palavra de modo eficaz. A missão começa por ser um fracasso mas reconhece que a sua causa não está perdida, e animado pela confiança no Senhor, o Servo, acolhe e transmite um novo oráculo de Deus: Não basta que sejas meu servo, só para restaurares as tribos de Jacob e reunires os sobreviventes de Israel. Vou fazer de ti luz das nações, para que a minha salvação chegue até aos confins da terra.
Na mesa da última Ceia, presencia-se um drama de amor, ressentimentos, ambições, traição e negação. A morte de Cristo inclui já a glória da ressurreição. A teologia da cruz e da glória são duas faces da mesma moeda.
Hoje aparecem-nos mais dois intervenientes na Paixão: Judas abandona apressadamente a sala onde estava o Senhor com os seus discípulos, para combinar o modo de o entregar aos seus inimigos e Pedro, que manifesta total disposição de entregar a sua vida pelo Senhor. Lembremo-nos das vezes que o abandonámos e peçamos perdão, e manifestemos-lhe o nosso desejo de o acompanhar sempre.
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